Avaliação da toxicidade da Atrazina livre e Atrazina nanoencapsulada no desenvolvimento e metabolismo mitocondrial em Drosophila melanogaster

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Tavares, Simone Sakagute
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
Texto Completo: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17131/tde-13022020-104703/
Resumo: Nesta dissertação foi avaliada a toxicidade do herbicida atrazina na forma livre e na forma nanoencapsulada em poli-epsilon-caprolactona. É bem sabido que atrazina livre é um composto que se mostrou tóxico em organismos não alvo estudados. Em alguns países, esse herbicida é proibido devido seu potencial de toxicidade em humanos. Novas estratégias, como nanossistemas, vem sendo desenvolvidas e aplicadas no campo da agroindústria com a finalidade de melhorar a forma de liberação dos agroquímicos e consequente aplicação nas plantações. Porém, poucos estudos foram desenvolvidos no que diz respeito à toxicidade desses compostos nanoencapsulados e as nanocapsulas vazias em organismos não alvo. Os resultados para atrazina livre, 2 ppm, mostraram alterações significativas nos parâmetros de sobrevivência, volume pupal, habilidade de escalada, capacidade fosforilativa e conteúdo mitocondrial, sendo que a nanoencapsulação da atrazina protegeu a Drosophila apenas no volume pupal, na habilidade de escalada e na capacidade fosforilativa. atrazina nanoencapsulada, 2 ppm, induziu estresse oxidativo e diminuição da porcentagem de larvas que puparam. A Nanocapsula, 2 ppm, mostrou-se tóxica no volume pupal e conteúdo mitocondrial. Para a concentração de 20 ppm, atrazina livre alterou significativamente a sobrevida, o volume pupal e o conteúdo mitocondrial, sendo que a sua nanoencapsulação protegeu a Drosophila apenas em relação ao conteúdo mitocondrial. Atrazina nanoencapsulada, nessa mesma concentração, foi capaz de alterar apenas a porcentagem de larvas que puparam. Para a nanocapsula, 20 ppm, os parâmetros que sofreram alterações estatísticas foram: sobrevivência, volume pupal e atividade da acetilcolinesterase. Num panorama geral, os resultados mostram que, no modelo de Drosophila melanogaster, não há diferença de toxicidade entre atrazina livre e atrazina nanoencapsulada
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