Territorialização componesa na várzea da Amazônia
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2007 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP |
Texto Completo: | http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8136/tde-03122007-112229/ |
Resumo: | Esta tese analisa as transformações territoriais ocorridas na produção camponesa nas áreas de várzea, nas últimas décadas, decorrentes da expansão capitalista na Amazônia. A área da pesquisa compreende um trecho do baixo rio Solimões, no município de Manacapuru, no estado do Amazonas, onde foram selecionadas três localidades: Costa do Pesqueiro, Costa do Arapapá e Lago São Lourenço. Para compreender os camponeses-ribeirinhos na várzea amazônica, partese do pressuposto de que é necessário observá-los no interior do desenvolvimento capitalista no campo, fundamentado no processo de monopolização do território, na qual o capital contraditoriamente monopoliza o território sem, contudo, territorializar-se. Isto significa que o capitalismo se expande de forma contraditória, ou seja, não expropria os camponeses, porém, os transforma e efetua a metamorfose da renda da terra em capital. Este estudo procura entender como a expansão do capitalismo gerou profundas transformações nas relações dos camponeses-ribeirinhos com as diferentes territorialidades que configuram seu modo de vida. Essas territorialidades foram definidas em agropastoris, aquáticas e florestais. A primeira se refere ao uso da terra na várzea amazônica, na qual são discutidas as diferentes formas de ocupação familiar da terra, tanto as existentes quanto as acrescidas. Outra preocupação é discutir as formas de uso comum da terra. A segunda trata do uso da água no que se refere às atividades haliêuticas e está dividida no uso do ambiente lago, utilizado de forma comum e no uso do ambiente rio, no caso o rio Solimões, onde as águas são de aceso livre e de uso comum. A terceira está pautada no uso da floresta, em que são analisadas as diferentes formas de territorialidades florestais. |
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Territorialização componesa na várzea da AmazôniaCampestral territoriality in the Amazonian holmsAmazonian holms; Peasantry; Peasants; Territoriality; TerritoryCampesinato; Camponeses; Territorialidade; Território; Várzea amazônicaEsta tese analisa as transformações territoriais ocorridas na produção camponesa nas áreas de várzea, nas últimas décadas, decorrentes da expansão capitalista na Amazônia. A área da pesquisa compreende um trecho do baixo rio Solimões, no município de Manacapuru, no estado do Amazonas, onde foram selecionadas três localidades: Costa do Pesqueiro, Costa do Arapapá e Lago São Lourenço. Para compreender os camponeses-ribeirinhos na várzea amazônica, partese do pressuposto de que é necessário observá-los no interior do desenvolvimento capitalista no campo, fundamentado no processo de monopolização do território, na qual o capital contraditoriamente monopoliza o território sem, contudo, territorializar-se. Isto significa que o capitalismo se expande de forma contraditória, ou seja, não expropria os camponeses, porém, os transforma e efetua a metamorfose da renda da terra em capital. Este estudo procura entender como a expansão do capitalismo gerou profundas transformações nas relações dos camponeses-ribeirinhos com as diferentes territorialidades que configuram seu modo de vida. Essas territorialidades foram definidas em agropastoris, aquáticas e florestais. A primeira se refere ao uso da terra na várzea amazônica, na qual são discutidas as diferentes formas de ocupação familiar da terra, tanto as existentes quanto as acrescidas. Outra preocupação é discutir as formas de uso comum da terra. A segunda trata do uso da água no que se refere às atividades haliêuticas e está dividida no uso do ambiente lago, utilizado de forma comum e no uso do ambiente rio, no caso o rio Solimões, onde as águas são de aceso livre e de uso comum. A terceira está pautada no uso da floresta, em que são analisadas as diferentes formas de territorialidades florestais.This thesis analyses the territorial changes in the campestral production in the holm area, in the cast decades, resulting from the capitalist expansion in Amazonia. The research area includes a stretch of the low-river Solimões, in Manacapuru town in Amazonas state, where selected: Costa do Pesqueiro, Costa do Arapapá and São Lourenço Lake. To understand the \"camponeses-ribeirinhos\" in amazonian holm, we begin with the presupposition that is necessary to observ them inside the capitalist development in the countryside, grounded in the process of territory monopolization in which the money contradictorily monopolizes the territory without territorializine it. It means that the capitalism increases in a contradictory way; it does not expropriate the peasants, but changes them and stimulates the transformation of the land gains into money. This study tries to understand how the expansion of the capitalism created deep changes in the relations of the \"camponeses-ribeirinhos\" with different territorialities that configures their way of life. These territorialities were defined in \"agropastoris\", aquatic forestal. The first one refers to the use of the land in the amazonian holms, where different forms of familiar occupation are treated. Concerning as the existing ones as the new ones. Another preoccupation is to discuss the forms of common use of the land. The second one is associated to the use of the water related to the halieutic activities and it is divided into the use of the lake environment used as common way and the use of the river environment, as in the Solimões case, where the waters are of free access and of common use. The third one is associated with the use of the forest, in which the different forms of the forestall territorialities are analysed.Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USPOliveira, Ariovaldo Umbelino deCruz, Manuel de Jesus Masulo da2007-09-20info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisapplication/pdfhttp://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8136/tde-03122007-112229/reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USPinstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPLiberar o conteúdo para acesso público.info:eu-repo/semantics/openAccesspor2016-07-28T16:09:54Zoai:teses.usp.br:tde-03122007-112229Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.teses.usp.br/PUBhttp://www.teses.usp.br/cgi-bin/mtd2br.plvirginia@if.usp.br|| atendimento@aguia.usp.br||virginia@if.usp.bropendoar:27212016-07-28T16:09:54Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP - Universidade de São Paulo (USP)false |
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Esta tese analisa as transformações territoriais ocorridas na produção camponesa nas áreas de várzea, nas últimas décadas, decorrentes da expansão capitalista na Amazônia. A área da pesquisa compreende um trecho do baixo rio Solimões, no município de Manacapuru, no estado do Amazonas, onde foram selecionadas três localidades: Costa do Pesqueiro, Costa do Arapapá e Lago São Lourenço. Para compreender os camponeses-ribeirinhos na várzea amazônica, partese do pressuposto de que é necessário observá-los no interior do desenvolvimento capitalista no campo, fundamentado no processo de monopolização do território, na qual o capital contraditoriamente monopoliza o território sem, contudo, territorializar-se. Isto significa que o capitalismo se expande de forma contraditória, ou seja, não expropria os camponeses, porém, os transforma e efetua a metamorfose da renda da terra em capital. Este estudo procura entender como a expansão do capitalismo gerou profundas transformações nas relações dos camponeses-ribeirinhos com as diferentes territorialidades que configuram seu modo de vida. Essas territorialidades foram definidas em agropastoris, aquáticas e florestais. A primeira se refere ao uso da terra na várzea amazônica, na qual são discutidas as diferentes formas de ocupação familiar da terra, tanto as existentes quanto as acrescidas. Outra preocupação é discutir as formas de uso comum da terra. A segunda trata do uso da água no que se refere às atividades haliêuticas e está dividida no uso do ambiente lago, utilizado de forma comum e no uso do ambiente rio, no caso o rio Solimões, onde as águas são de aceso livre e de uso comum. A terceira está pautada no uso da floresta, em que são analisadas as diferentes formas de territorialidades florestais. |
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