Desgaste em órgãos ativos de moinhos à martelos
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 1971 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP |
Texto Completo: | https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/0/tde-20240301-151735/ |
Resumo: | Foram realizadas determinações de desgaste em órgãos ativos de moinhos à martelos móveis, estudando-se o comportamento dêste desgaste em cinco tipos de aços: SAE 5160, SAE 6150, SAE S1, SAE D2 e SAE 1010, ao nível de durezas 45 ± 1 Rc e 55 ± 1 Rc, e empregando-se dois produtos agrícolas de moagem: milho em grão e milho em palha. Foi feito um estudo teórico de forças e tensões que provocam o desgaste, assim como estimativas destas forças e destas tensões, visando-se esclarecer o fenômeno do desgaste ocorrido nos martelos dos moinhos. O estudo teórico mostrou que o desgaste pode ser provocado pelo efeito abrasivo de deslizamento e pelo efeito abrasivo de choque. Uma determinação experimental correta deve ser feita com um fluxo constante do material a ser moído e que penetra no rotor da máquina, razão porque projetou-se, construiu-se e utilizou-se nos ensaios, um alimentador vibratório para espigas e grãos de milho. As análises químicas do milho em grão indicaram um teor de matéria graxa de 4,7% e uma quantidade de 30 mg de sílica por kg; e do milho em palha, mostraram 4,4% de matéria graxa e 593 mg de sílica por kg. Para aços de dureza baixa e operando com milho em grão, os desgastes em mg de aço por 2 ton. de produto moido foram: aço SAE 5160 - 54,7; aço SAE 6150 - 66,0; aço SAE S1 - 46,2 e aço SAE D2 - 18,4. Para os aços de dureza baixa e operando com milho em palha, os desgastes foram: aço SAE 5160 - 97,9; aço SAE 6150 - 103,8; aço SAE S1 - 42,2 e aço SAE D2 - 35,9. Para os aços de dureza alta e operando com milho em grão, os desgastes foram: aço SAE 5160 - 51,8; aço SAE 1010 - 45,4; aço SAE S1 - 45,6 e aço SAE D2 - 44,4. No caso de desgaste de aços de dureza alta e operando com milho em palha, os desgastes dos aços foram: aço SAE 5160 - 46,5; aço SAE 1010 - 74,6; aço SAE S1 - 42,6; aço SAE D2 - 34,1, indicando que o aço SAE D2 é o mais resistente ao desgaste do que os outros. Não foi possível determinar-se a natureza do desgaste abrasivo de uma forma geral, ocorrido nos órgãos ativos de moinhos à martelos móveis. O desgaste é provocado pelo deslizamento quando o produto agrícola é o milho em palha, e tal processo é provocado pelo choque quando o produto é o milho em grão. |
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Desgaste em órgãos ativos de moinhos à martelosDESGASTE DOS MATERIAISMOINHOS DE MARTELOSForam realizadas determinações de desgaste em órgãos ativos de moinhos à martelos móveis, estudando-se o comportamento dêste desgaste em cinco tipos de aços: SAE 5160, SAE 6150, SAE S1, SAE D2 e SAE 1010, ao nível de durezas 45 ± 1 Rc e 55 ± 1 Rc, e empregando-se dois produtos agrícolas de moagem: milho em grão e milho em palha. Foi feito um estudo teórico de forças e tensões que provocam o desgaste, assim como estimativas destas forças e destas tensões, visando-se esclarecer o fenômeno do desgaste ocorrido nos martelos dos moinhos. O estudo teórico mostrou que o desgaste pode ser provocado pelo efeito abrasivo de deslizamento e pelo efeito abrasivo de choque. Uma determinação experimental correta deve ser feita com um fluxo constante do material a ser moído e que penetra no rotor da máquina, razão porque projetou-se, construiu-se e utilizou-se nos ensaios, um alimentador vibratório para espigas e grãos de milho. As análises químicas do milho em grão indicaram um teor de matéria graxa de 4,7% e uma quantidade de 30 mg de sílica por kg; e do milho em palha, mostraram 4,4% de matéria graxa e 593 mg de sílica por kg. Para aços de dureza baixa e operando com milho em grão, os desgastes em mg de aço por 2 ton. de produto moido foram: aço SAE 5160 - 54,7; aço SAE 6150 - 66,0; aço SAE S1 - 46,2 e aço SAE D2 - 18,4. Para os aços de dureza baixa e operando com milho em palha, os desgastes foram: aço SAE 5160 - 97,9; aço SAE 6150 - 103,8; aço SAE S1 - 42,2 e aço SAE D2 - 35,9. Para os aços de dureza alta e operando com milho em grão, os desgastes foram: aço SAE 5160 - 51,8; aço SAE 1010 - 45,4; aço SAE S1 - 45,6 e aço SAE D2 - 44,4. No caso de desgaste de aços de dureza alta e operando com milho em palha, os desgastes dos aços foram: aço SAE 5160 - 46,5; aço SAE 1010 - 74,6; aço SAE S1 - 42,6; aço SAE D2 - 34,1, indicando que o aço SAE D2 é o mais resistente ao desgaste do que os outros. Não foi possível determinar-se a natureza do desgaste abrasivo de uma forma geral, ocorrido nos órgãos ativos de moinhos à martelos móveis. O desgaste é provocado pelo deslizamento quando o produto agrícola é o milho em palha, e tal processo é provocado pelo choque quando o produto é o milho em grão.Wear determinations on active parts of hammer mills were determined, using five types of steel (SAE 5160, SAE 6150, SAE S1, SAE D2 and SAE 1010), with two levels of hardness 45 ± 1 Rc and 55 ± 1 Rc, and with two sources of milling: shelled corn and ear corn. A theoretical study was made to determine and estimate the strengths and stresses that produce wear in hammer of hammer mills. The study showed that wear could be produced by sliding abrasion and impact abrasion. A correct wear abrasion determination must be done with a continuous flow of milling material, and because of this, it was designed and utilized a vibratory feeder for ear and shelled corn. Chemical analysis indicated for shelled corn 4,7% of fatty matter and 30 mg of silica/kg; and for ear corn 4,4% of fatty matter and 593 mg of silica/kg. For low hardness steels working with shelled corn, the results of wear in mg/2 tons of milled product were: SAE 5160 - 54,7; SAE 6150 - 66,0; SAE S1 - 46,2; and SAE D2 - 18,4. To the low hardness steels working with ear corn, the results were: SAE 5160 - 97,9; SAE 6150 - 103,8; SAE S1 - 42,2 and SAE D2 - 35,9. For the high hardness steels working with shelled corn, the results were: SAE 5160 - 51,8; SAE 1010 - 45,4; SAE S1 - 45,6 and SAE D2 - 44,4. For the high hardness steels working with ear corn, the results were SAE 5160 - 46,5; SAE 1010 - 74,5; SAE S1 - 42,6, and SAE D2 - 34,1, which indicates that SAE D2 steel was the most resistant to wearing than the others. It was not possible to determine the nature of abrasion wear in a general way, but in specific results, wear was produced by sliding abrasion when used ear corn, and by impact abrasion when shelled corn.Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USPSaad, OdilonGentil, Luiz Vicente Bocorny1971-12-15info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttps://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/0/tde-20240301-151735/reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USPinstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPLiberar o conteúdo para acesso público.info:eu-repo/semantics/openAccesspor2024-03-14T16:40:02Zoai:teses.usp.br:tde-20240301-151735Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.teses.usp.br/PUBhttp://www.teses.usp.br/cgi-bin/mtd2br.plvirginia@if.usp.br|| atendimento@aguia.usp.br||virginia@if.usp.bropendoar:27212024-03-14T16:40:02Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP - Universidade de São Paulo (USP)false |
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