Respostas da alfafa (Medicago sativa L.) a fontes de fósforo e momento de calagem

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Sarmento, Patricia
Data de Publicação: 2000
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
Texto Completo: https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11139/tde-20191108-121959/
Resumo: O fósforo (P) é um dos nutrientes mais importantes na produção de alfafa nos solos brasileiros e sua deficiência interfere na fixação biológica de nitrogênio. Diversas fontes de fósforo são disponíveis no mercado e o fosfato de Gafsa (FG) é considerado tão eficiente quanto o fosfato solúvel, devendo ser, portanto, a fonte de fósforo mais econômica na produção de alfafa. O FG necessita de acidez do solo para solubilizar-se, permitindo a aplicação de calcário antes ou após o FG. O uso do FG associado ao gesso pode ser uma alternativa para corrigir o perfil do solo em relação ao alumínio. O trabalho foi realizado em estufa no Centro de Biotecnologia Agrícola - ESALQ/USP e teve por objetivos avaliar a eficiência de adubos fosfatados associados ao momento de aplicação do calcário e a utilização de gesso associado ao FG sobre a produção de matéria seca (MS), o surgimento de brotos e a composição mineral da alfafa. As plantas foram cultivadas em vasos contendo 6 kg de solo (Latossolo Vermelho Amarelo Álico) coletados no município de Nova Odessa, São Paulo. O delineamento experimental foi realizado em blocos completos casualizados, com 3 repetições. Foram utilizadas duas fontes de fósforo (superfosfato triplo - ST, e fosfato de Gafsa) e o fosfato de Gafsa associado ao gesso (FG + G), sendo que esses foram adicionados antes ou depois da calagem, nas doses de 0, 50, 100 e 200 mg P dm<sup-3. Foram realizados três plantios devido ao ataque do fungo de solo Fusarium nas plantas. Porém, o segundo plantio não foi avaliado em função do curto período de crescimento (15 dias). As sementes do cultivar Crioula (primeiro plantio) e XAI 32 (terceiro plantio) foram inoculadas com Rhizobium meliloti SEMIA 116. Foram realizadas adubações uniformes de potássio e micronutrientes e elevou-se a saturação por bases a 85%. Foram realizados um corte no primeiro plantio e três cortes no terceiro para fins de avaliações de produção de MS, do número e tipos de brotos e dos nutrientes minerais nas plantas. O aumento nos níveis de fósforo aplicados de 50 a 200 mg P dm-3 de solo provocou aumentos lineares na produção de matéria seca da alfafa durante o primeiro plantio. O ST aplicado antes ou depois da calagem proporcionou melhores produções de matéria seca (3,3 g MS/vaso) do que os tratamentos que utilizaram o FG (1,0 g MS/vaso). O ST aplicado depois da calagem (STDC) mostrou produção de MS superior (5,0 g MS/vaso) em relação à aplicação antes da calagem (STAC) (3,7 g MS/vaso) para os níveis de 100 e 200 mg P dm-3. Não houve efeito (P>0,05) de momento de aplicação do FG associado ou não ao gesso, nem do uso de FG + G em relação ao FG (P>0,05). No terceiro plantio o FG apresentou, em geral, maior produção de MS (6,0 g MS/vaso) da parte aérea em relação ao ST (2,4 g MS/vaso). A adição de ST, FG e FG + G depois da aplicação da calagem não apresentaram, freqüentemente, produções de MS superiores aos tratamentos em que a calagem precedeu a aplicação das fontes de fósforo. Observou-se, no terceiro plantio, efeito (P<0,05) do tratamento FG + G (7,0 g MS/vaso) em relação ao FG (3,7 g MS/vaso) para o nível de 100 mg P dm-3 no primeiro corte e de 50 mg P dm-3 no segundo e terceiro cortes. A eficiência dos adubos fosfatados foi avaliada pelo índice de eficiência agronômica (IEA). No primeiro plantio, todas as combinações de aplicação do FG apresentaram-se IEA muito baixo (29,4%). Porém, no terceiro plantio, os tratamentos com FG apresentaram valores elevados IEA (111,4%). No terceiro plantio, a dose de 100 mg P dm-3 retardou o surgimento do segundo broto basal em tomo de 6 a 15 dias em relação ao nível de 200 mg de P dm-3. No nível de 50 mg P dm-3 o aparecimento do segundo broto basal ocorreu somente para o tratamento fosfato de Gafsa associado ao gesso e aplicado depois da cal agem (FGDCG). O aumento da dose de fósforo de 50 para 200 mg P dm-3 aumentou o número de brotos basais e laterais da alfafa de 1,5 e 0,5 broto/planta para 8,0 e 6,9 brotos/planta, respectivamente. Verificou-se maior número de hastes basais com a utilização do FG (5,1 brotos/planta) do que com ST (2,9 brotos/planta) para o nível de 100 mg P dm-3 no segundo e terceiro cortes e de 50 mg P dm-3 no segundo corte do terceiro plantio. Não se observou efeito (P>0,05) do tratamento FG + G sobre o número de brotos axilares. No entanto, o tratamento FG + G incrementou o número de brotos basais (5,9 brotos/planta) em relação ao tratamento FG (3,9 brotos/planta) para os níveis de 50 e 200 mg P dm-3. A adição de fósforo aumentou o teor de P na alfafa de 0,7 e 1,0 g kg-1 para 1,8 e 1,4 g kg-1 nos tratamentos com FG aplicados antes e depois da calagem (FGAC e FGDC), respectivamente, no primeiro plantio, e de 1,2 para 1,8 g kg-1 em todos os tratamentos no terceiro plantio. Não se verificou efeito (P>0,05) das doses de fósforo sobre a concentração de N na planta no primeiro plantio. Porém, observou-se redução do teor de N na alfafa de 50,7 para 32,1 g kg-1 com o aumento da dose de P de 50 para 200 mg dm-3 no terceiro plantio. O teor de Ca na parte aérea da alfafa subiu de 11,1 para 14,3 g kg-1 com o aumento da dose de fósforo de 50 para 200 mg dm-3 para os tratamentos STAC, FGAC, FGDC e FGACG, no primeiro plantio, e de 12,0 para 16,2 g kg-1 para os tratamentos STAC, STDC e FGAC, no terceiro plantio. O teor de Mg diminuiu de 7,3 para 5,8 g kg-1 com a adição de fósforo em todos os tratamentos no primeiro plantio e de 5,0 para 3,0 g kg-1 para os tratamentos FGDC, FGACG e FGDCG no terceiro plantio. Concluiu-se que o ST é uma boa fonte de fósforo para respostas iniciais de produção de alfafa enquanto que o FG apresenta-se eficiente após 5 meses de incubação. O uso da calagem antes ou após a aplicação do fosfato de Gafsa, associado ou não ao gesso, não interfere na produção de MS. O gesso associado ao fosfato de Gafsa tende a aumentar a produção da alfafa.
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spelling Respostas da alfafa (Medicago sativa L.) a fontes de fósforo e momento de calagemAlfalfa response (Medicago sativa L.) to phosphorus sources and time of limingADUBAÇÃOALFAFACALAGEMCALCÁRIOFERTILIZANTES FOSFATADOSFÓSFOROGESSOO fósforo (P) é um dos nutrientes mais importantes na produção de alfafa nos solos brasileiros e sua deficiência interfere na fixação biológica de nitrogênio. Diversas fontes de fósforo são disponíveis no mercado e o fosfato de Gafsa (FG) é considerado tão eficiente quanto o fosfato solúvel, devendo ser, portanto, a fonte de fósforo mais econômica na produção de alfafa. O FG necessita de acidez do solo para solubilizar-se, permitindo a aplicação de calcário antes ou após o FG. O uso do FG associado ao gesso pode ser uma alternativa para corrigir o perfil do solo em relação ao alumínio. O trabalho foi realizado em estufa no Centro de Biotecnologia Agrícola - ESALQ/USP e teve por objetivos avaliar a eficiência de adubos fosfatados associados ao momento de aplicação do calcário e a utilização de gesso associado ao FG sobre a produção de matéria seca (MS), o surgimento de brotos e a composição mineral da alfafa. As plantas foram cultivadas em vasos contendo 6 kg de solo (Latossolo Vermelho Amarelo Álico) coletados no município de Nova Odessa, São Paulo. O delineamento experimental foi realizado em blocos completos casualizados, com 3 repetições. Foram utilizadas duas fontes de fósforo (superfosfato triplo - ST, e fosfato de Gafsa) e o fosfato de Gafsa associado ao gesso (FG + G), sendo que esses foram adicionados antes ou depois da calagem, nas doses de 0, 50, 100 e 200 mg P dm<sup-3. Foram realizados três plantios devido ao ataque do fungo de solo Fusarium nas plantas. Porém, o segundo plantio não foi avaliado em função do curto período de crescimento (15 dias). As sementes do cultivar Crioula (primeiro plantio) e XAI 32 (terceiro plantio) foram inoculadas com Rhizobium meliloti SEMIA 116. Foram realizadas adubações uniformes de potássio e micronutrientes e elevou-se a saturação por bases a 85%. Foram realizados um corte no primeiro plantio e três cortes no terceiro para fins de avaliações de produção de MS, do número e tipos de brotos e dos nutrientes minerais nas plantas. O aumento nos níveis de fósforo aplicados de 50 a 200 mg P dm-3 de solo provocou aumentos lineares na produção de matéria seca da alfafa durante o primeiro plantio. O ST aplicado antes ou depois da calagem proporcionou melhores produções de matéria seca (3,3 g MS/vaso) do que os tratamentos que utilizaram o FG (1,0 g MS/vaso). O ST aplicado depois da calagem (STDC) mostrou produção de MS superior (5,0 g MS/vaso) em relação à aplicação antes da calagem (STAC) (3,7 g MS/vaso) para os níveis de 100 e 200 mg P dm-3. Não houve efeito (P>0,05) de momento de aplicação do FG associado ou não ao gesso, nem do uso de FG + G em relação ao FG (P>0,05). No terceiro plantio o FG apresentou, em geral, maior produção de MS (6,0 g MS/vaso) da parte aérea em relação ao ST (2,4 g MS/vaso). A adição de ST, FG e FG + G depois da aplicação da calagem não apresentaram, freqüentemente, produções de MS superiores aos tratamentos em que a calagem precedeu a aplicação das fontes de fósforo. Observou-se, no terceiro plantio, efeito (P<0,05) do tratamento FG + G (7,0 g MS/vaso) em relação ao FG (3,7 g MS/vaso) para o nível de 100 mg P dm-3 no primeiro corte e de 50 mg P dm-3 no segundo e terceiro cortes. A eficiência dos adubos fosfatados foi avaliada pelo índice de eficiência agronômica (IEA). No primeiro plantio, todas as combinações de aplicação do FG apresentaram-se IEA muito baixo (29,4%). Porém, no terceiro plantio, os tratamentos com FG apresentaram valores elevados IEA (111,4%). No terceiro plantio, a dose de 100 mg P dm-3 retardou o surgimento do segundo broto basal em tomo de 6 a 15 dias em relação ao nível de 200 mg de P dm-3. No nível de 50 mg P dm-3 o aparecimento do segundo broto basal ocorreu somente para o tratamento fosfato de Gafsa associado ao gesso e aplicado depois da cal agem (FGDCG). O aumento da dose de fósforo de 50 para 200 mg P dm-3 aumentou o número de brotos basais e laterais da alfafa de 1,5 e 0,5 broto/planta para 8,0 e 6,9 brotos/planta, respectivamente. Verificou-se maior número de hastes basais com a utilização do FG (5,1 brotos/planta) do que com ST (2,9 brotos/planta) para o nível de 100 mg P dm-3 no segundo e terceiro cortes e de 50 mg P dm-3 no segundo corte do terceiro plantio. Não se observou efeito (P>0,05) do tratamento FG + G sobre o número de brotos axilares. No entanto, o tratamento FG + G incrementou o número de brotos basais (5,9 brotos/planta) em relação ao tratamento FG (3,9 brotos/planta) para os níveis de 50 e 200 mg P dm-3. A adição de fósforo aumentou o teor de P na alfafa de 0,7 e 1,0 g kg-1 para 1,8 e 1,4 g kg-1 nos tratamentos com FG aplicados antes e depois da calagem (FGAC e FGDC), respectivamente, no primeiro plantio, e de 1,2 para 1,8 g kg-1 em todos os tratamentos no terceiro plantio. Não se verificou efeito (P>0,05) das doses de fósforo sobre a concentração de N na planta no primeiro plantio. Porém, observou-se redução do teor de N na alfafa de 50,7 para 32,1 g kg-1 com o aumento da dose de P de 50 para 200 mg dm-3 no terceiro plantio. O teor de Ca na parte aérea da alfafa subiu de 11,1 para 14,3 g kg-1 com o aumento da dose de fósforo de 50 para 200 mg dm-3 para os tratamentos STAC, FGAC, FGDC e FGACG, no primeiro plantio, e de 12,0 para 16,2 g kg-1 para os tratamentos STAC, STDC e FGAC, no terceiro plantio. O teor de Mg diminuiu de 7,3 para 5,8 g kg-1 com a adição de fósforo em todos os tratamentos no primeiro plantio e de 5,0 para 3,0 g kg-1 para os tratamentos FGDC, FGACG e FGDCG no terceiro plantio. Concluiu-se que o ST é uma boa fonte de fósforo para respostas iniciais de produção de alfafa enquanto que o FG apresenta-se eficiente após 5 meses de incubação. O uso da calagem antes ou após a aplicação do fosfato de Gafsa, associado ou não ao gesso, não interfere na produção de MS. O gesso associado ao fosfato de Gafsa tende a aumentar a produção da alfafa.Phosphorus (P) is one of the most important nutrient in alfalfa production in Brazilian soil since its deficiency interferes with biological nitrogen fixation. Several phosphorus sources are available in the market and Gafsa phosphate (GP) being considered as efficient as soluble phosphate. This could indicate a more economical phosphorus source for alfalfa production. GP needs soil acidity to become more soluble and that would corresponds to an opportunity for applying lime either before or after GP. The use of GP associated to gypsum may be an alternative to correct soil profile concerned to aluminum. The study was conducted in a glasshouse located at Centro de Biotecnologia Agrícola at ESALQ/USP and aimed at evaluating the efficiency of phosphate fertilizers on alfalfa dry mater (DM) production, rate of shoot appearance and herbage mineral composition. Plants were cultivated in pots containing 6 kg of a Typic Mapluolox soil collected in Nova Odessa, state of São Paulo. The experimental design was a complete randomized block with three replications. Two phosphorus sources were used (triple superphosphate - TS and Gafsa phosphate) at the rates of 0; 50; 100 and 200 mg P dm-3. TS and GP were applied before and after liming. GP was also applied with gypsum (GP + G). Treatments were than: - TS before and after liming (TSBL; TSAL); - GP before and after liming (GPBL; GPAL); - GP before and after liming combined with gypsum (GPBLG; GPALG). Three seedings were necessary due to the attack of Fusarium ssp. Results from the second seeding were not evaluated due the short growing period (15 days) before plants were killed by Fusarium. Crioula and XAI 32 cultivars were used in the first and third seeding, respectively. Seeds were inoculated with Rhizobium meliloti SEMIA 116. Potassium and micronutrients were applied and lime used to increase soil base saturation to 85%. Plants were harvested only once in the first seeding and three times in the third seeding. Responses evaluated were DM production, shoot number and types, phosphorus fertilizer efficiency and plant mineral composition. Dry matter production increased linearly with phosphorus rates from 50 to 200 mg dm-3 during the first seeding. TS applied before or after liming showed higher alfalfa dry mater production (3.3 g DM/pot) than GP (1.0 g DM/pot). TS applied after liming (TSAL) resulted in higher dry matter production (5.0 g DM/pot) than TS applied before liming (TSBL) (3.7 g DM/pot) for 100 and 200 mg P dm-3. Time of lime application had no effect (P>0.05) on dry matter production when GP was either associated or not with gypsum. Gypsum combined with GP was not different (P>0.05) than GP. A higher dry matter production was obtained with GP (6.0 g DM/pot) than TS (2.4 g DM/pot) during the third seeding. There was no difference in alfalfa dry matter production when TS, GP and GP + G were applied before or after liming. It was observed, in the third seeding, a superiority (P<0.05) of the treatment GP + G (7.0 g DM/pot) in relation to GP (3.7 g DM/pot) at the level of 100 mg P dm-3 in the first harvest and at 50 mg P dm-3 in the second and third harvests. The efficiency of the phosphate fertilizer was evaluated through an agronomic efficiency index (AEI). All GP combinations presented a very low AEI (29.4%) during the first seeding, although during the third seeding, GP and GP + G showed high values of AEI (111.4%) at the level of 200 mg P dm-3. Phosphorus applied at 100 mg dm-3 delayed second basal shoot appearance in 6 to 15 days compared to plants receiving 200 mg P dm-3 in the third seeding. When phosphorus was applied at 50 mg dm-3, the appearance of the second basal shoot was observed only when Gafsa phosphate was associated with gypsum and applied after liming (GPALG). Basal and axillary shoot numbers in alfalfa increased from 1.5 and 0.5 shoot/plant to 8.0 and 6.9 shoots/plant, respectively, with increasing phosphorus rates. Axillary shoots and shoots originated from the crown were produced in higher numbers with GP (5.1 shoots/plant) in comparison to TS (2.9 shoots/plant) at the level of 100 mg P dm-3 in the second and third harvests, and at 50 mg P dm-3 in the second harvest of the third seeding. There was no effect (P<0.05) of treatment GP + G in relation to GP on axillary shoot numbers. However, GP + G resulted in higher basal shoot number (5.9 shoots/plant) than GP (3.9 shoots/plant) at the levels of 50 and 200 mg P dm-3. Dry matter phosphorus concentration increased from 0.7 and 1.0 g kg-l to 1.8 and 1.4 g kg-l when GP was applied before and after liming, respectively. All phosphorus sources increased P concentration in alfalfa from 1.2 to 1.8 g kg-l during the third seeding. Phosphorus fertilizer did not affect (P>0.05) N concentration during the first seeding. On the other hand, there was a reduction in plant N concentration from 50.7 to 32.1 g kg-l when 50 and 200 mg P dm-3 were applied in the third seeding. Plant Ca concentration increased from 11.1 to 14.3 g kg-l with 50 and 200 mg P dm-3 phosphorus fertilizer application in TSBL, GPBL, GP AL and GPBLG in the first seeding and from 12.0 to 16.2 g kg-l in TSBL, TSAL and GPBL in third seeding. Plant Mg concentration decreased from 7.3 to 5.8 g kg-l with the use of all phosphorus fertilizer sources in the first seeding and from 5.0 to 3.0 g kg-l for treatments GPAL, GPBLG and GPALG in the third seeding. It was conc1uded that TS increased alfalfa dry matter production more effectively than GP in initial growth (first seeding) but GP showed better results than TS after been incubated in the soil for 5 months. The use of liming either before or after GP application, associated or not to gypsum, had no effect on alfalfa dry matter production. However, gypsum combined with GP tended to increase alfalfa production.Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USPCorsi, MoacyrSarmento, Patricia2000-04-06info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttps://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11139/tde-20191108-121959/reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USPinstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPLiberar o conteúdo para acesso público.info:eu-repo/semantics/openAccesspor2019-11-08T23:45:38Zoai:teses.usp.br:tde-20191108-121959Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.teses.usp.br/PUBhttp://www.teses.usp.br/cgi-bin/mtd2br.plvirginia@if.usp.br|| atendimento@aguia.usp.br||virginia@if.usp.bropendoar:27212019-11-08T23:45:38Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP - Universidade de São Paulo (USP)false
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description O fósforo (P) é um dos nutrientes mais importantes na produção de alfafa nos solos brasileiros e sua deficiência interfere na fixação biológica de nitrogênio. Diversas fontes de fósforo são disponíveis no mercado e o fosfato de Gafsa (FG) é considerado tão eficiente quanto o fosfato solúvel, devendo ser, portanto, a fonte de fósforo mais econômica na produção de alfafa. O FG necessita de acidez do solo para solubilizar-se, permitindo a aplicação de calcário antes ou após o FG. O uso do FG associado ao gesso pode ser uma alternativa para corrigir o perfil do solo em relação ao alumínio. O trabalho foi realizado em estufa no Centro de Biotecnologia Agrícola - ESALQ/USP e teve por objetivos avaliar a eficiência de adubos fosfatados associados ao momento de aplicação do calcário e a utilização de gesso associado ao FG sobre a produção de matéria seca (MS), o surgimento de brotos e a composição mineral da alfafa. As plantas foram cultivadas em vasos contendo 6 kg de solo (Latossolo Vermelho Amarelo Álico) coletados no município de Nova Odessa, São Paulo. O delineamento experimental foi realizado em blocos completos casualizados, com 3 repetições. Foram utilizadas duas fontes de fósforo (superfosfato triplo - ST, e fosfato de Gafsa) e o fosfato de Gafsa associado ao gesso (FG + G), sendo que esses foram adicionados antes ou depois da calagem, nas doses de 0, 50, 100 e 200 mg P dm<sup-3. Foram realizados três plantios devido ao ataque do fungo de solo Fusarium nas plantas. Porém, o segundo plantio não foi avaliado em função do curto período de crescimento (15 dias). As sementes do cultivar Crioula (primeiro plantio) e XAI 32 (terceiro plantio) foram inoculadas com Rhizobium meliloti SEMIA 116. Foram realizadas adubações uniformes de potássio e micronutrientes e elevou-se a saturação por bases a 85%. Foram realizados um corte no primeiro plantio e três cortes no terceiro para fins de avaliações de produção de MS, do número e tipos de brotos e dos nutrientes minerais nas plantas. O aumento nos níveis de fósforo aplicados de 50 a 200 mg P dm-3 de solo provocou aumentos lineares na produção de matéria seca da alfafa durante o primeiro plantio. O ST aplicado antes ou depois da calagem proporcionou melhores produções de matéria seca (3,3 g MS/vaso) do que os tratamentos que utilizaram o FG (1,0 g MS/vaso). O ST aplicado depois da calagem (STDC) mostrou produção de MS superior (5,0 g MS/vaso) em relação à aplicação antes da calagem (STAC) (3,7 g MS/vaso) para os níveis de 100 e 200 mg P dm-3. Não houve efeito (P>0,05) de momento de aplicação do FG associado ou não ao gesso, nem do uso de FG + G em relação ao FG (P>0,05). No terceiro plantio o FG apresentou, em geral, maior produção de MS (6,0 g MS/vaso) da parte aérea em relação ao ST (2,4 g MS/vaso). 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No nível de 50 mg P dm-3 o aparecimento do segundo broto basal ocorreu somente para o tratamento fosfato de Gafsa associado ao gesso e aplicado depois da cal agem (FGDCG). O aumento da dose de fósforo de 50 para 200 mg P dm-3 aumentou o número de brotos basais e laterais da alfafa de 1,5 e 0,5 broto/planta para 8,0 e 6,9 brotos/planta, respectivamente. Verificou-se maior número de hastes basais com a utilização do FG (5,1 brotos/planta) do que com ST (2,9 brotos/planta) para o nível de 100 mg P dm-3 no segundo e terceiro cortes e de 50 mg P dm-3 no segundo corte do terceiro plantio. Não se observou efeito (P>0,05) do tratamento FG + G sobre o número de brotos axilares. No entanto, o tratamento FG + G incrementou o número de brotos basais (5,9 brotos/planta) em relação ao tratamento FG (3,9 brotos/planta) para os níveis de 50 e 200 mg P dm-3. 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