Comportamento da ausência de selamento labial passivo ao longo do tempo

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Santos, Patrícia Bittencourt Dutra dos
Data de Publicação: 2011
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
Texto Completo: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/25/25144/tde-01062011-094653/
Resumo: O objetivo deste estudo foi avaliar o comportamento do selamento labial passivo em longo tempo pós-tratamento de pacientes com má oclusão de Classe I e Classe II tratados ortodonticamente e verificar a possível influência do comprimento labial, padrão de crescimento e tratamento com ou sem extrações de 3 ou 4 pré-molares na variação do espaço interlabial neste mesmo período. Para tanto, selecionou-se 183 telerradiografias de 61 pacientes os quais apresentavam ausência de selamento labial passivo pré e pós-tratamento. Em seguida, dividiu-se esta amostra em dois grupos: Grupo 1, constituído de 30 pacientes que apresentavam inicialmente má oclusão de Classe I e Grupo 2, composto de 31 pacientes os quais possuíam inicialmente má oclusão de Classe II. Foi medida a distância interlabial em longo tempo pós-tratamento para os Grupos 1 e 2 (6,66 e 6,79 anos, respectivamente) e comparada através do teste t pareado com a distância obtida ao término do terapêutica ortodôntica. O comportamento do selamento labial foi comparado inter-grupos através do teste t, e ainda, foi verificada sua relação com as variáveis estudadas a partir da análise de regressão linear múltipla. Houve redução significativa na distância interlabial de 1,64 mm e 1,72 mm nos Grupos 1 e 2, respectivamente, mas não houve diferença estatisticamente significante entre esses grupos. Dentre os fatores avaliados, apenas a execução ou não de exodontias durante o tratamento ortodôntico se mostrou estatisticamente significante para a redução do espaço interlabial em longo tempo pós-tratamento. Pacientes os quais não foram submetidos à extração dentária apresentaram uma maior redução da distância interlabial em longo prazo (2,7 mm) do que os pacientes que se submeteram à extração de 3 ou 4 pré-molares (1,3 mm).
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