Aplicabilidade, validação e reprodutibilidade do Spinal Cord Independence Measure version III (SCIM III) nos pacientes com paraparesia espástica
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2014 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP |
Texto Completo: | https://doi.org/10.11606/D.17.2016.tde-29052015-101117 |
Resumo: | Objetivo: verificar a aplicabilidade, reprodutibilidade e validade do SCIM III nos pacientes com paraparesia espástica. Método: estudo transversal incluindo 30 sujeitos (66% mulheres; 41,5±14,7 anos) com paraparesia espástica de etiologia genética, infecciosa ou a esclarecer que foram avaliados pela análise computadorizada da marcha, versão brasileira da SCIM III (0-100 pontos), MIF (18-126 pontos), por 2 examinadores (A e B) no mesmo dia e 1 semana depois (A). Resultados: o coeficiente de correlação intraclasse (CCI) para o uso da SCIM III indicou boa reprodutibilidade intra e inter-examinadores (CCI=0,9). A correlação de Spearman entre a SCIM III e a parte motora da MIF foi considerada adequada e estatisticamente significante (Spearman=0,6; p=0,001). A correlação entre as subescalas da SCIM III e os domínios da MIF foi considerada forte e significante para auto-cuidado (Spearman=0,8; p0,001) e moderada para transferências (Spearman=0,6; p=0,0005) e locomoção (Spearman=0,6; p=0,0006). A subescala mobilidade da SCIM III mostrou correlação positiva e significante para cadência (Spearman=0,8; p0,001), velocidade da marcha (Spearman=0,7; p0,001) e comprimento do passo (Spearman=0,6; p0,001). Conclusões: A SCIM III é um instrumento de avaliação funcional reprodutível intra e inter examinadores e capaz de avaliar o nível de independência dos indivíduos com paraparesia espástica. O SCIM III é mais sensível que a MIF, especialmente para pacientes com maior independência. Cadência, velocidade de marcha e comprimento do passo se correlacionaram com a subescala mobilidade |
id |
USP_a7d9cfb5fd1bb40fb3e23c7b7cdcf34b |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:teses.usp.br:tde-29052015-101117 |
network_acronym_str |
USP |
network_name_str |
Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP |
repository_id_str |
2721 |
spelling |
info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesis Aplicabilidade, validação e reprodutibilidade do Spinal Cord Independence Measure version III (SCIM III) nos pacientes com paraparesia espástica Applicability, validation and reproducibility of the Spinal Cord Independence Measure version III (SCIM III) in patients with spastic paraplegia 2014-12-18Marcelo RibertoThais Cristina ChavesCharles Marques LourençoCamila de AlmeidaUniversidade de São PauloMedicina (Ortopedia, Traumatologia e Reabilitação)USPBR Paraparesia espástica Reproducibility of tests Reprodutibilidade dos testes Spastic paraparesis Validade dos testes Validity of tests Objetivo: verificar a aplicabilidade, reprodutibilidade e validade do SCIM III nos pacientes com paraparesia espástica. Método: estudo transversal incluindo 30 sujeitos (66% mulheres; 41,5±14,7 anos) com paraparesia espástica de etiologia genética, infecciosa ou a esclarecer que foram avaliados pela análise computadorizada da marcha, versão brasileira da SCIM III (0-100 pontos), MIF (18-126 pontos), por 2 examinadores (A e B) no mesmo dia e 1 semana depois (A). Resultados: o coeficiente de correlação intraclasse (CCI) para o uso da SCIM III indicou boa reprodutibilidade intra e inter-examinadores (CCI=0,9). A correlação de Spearman entre a SCIM III e a parte motora da MIF foi considerada adequada e estatisticamente significante (Spearman=0,6; p=0,001). A correlação entre as subescalas da SCIM III e os domínios da MIF foi considerada forte e significante para auto-cuidado (Spearman=0,8; p0,001) e moderada para transferências (Spearman=0,6; p=0,0005) e locomoção (Spearman=0,6; p=0,0006). A subescala mobilidade da SCIM III mostrou correlação positiva e significante para cadência (Spearman=0,8; p0,001), velocidade da marcha (Spearman=0,7; p0,001) e comprimento do passo (Spearman=0,6; p0,001). Conclusões: A SCIM III é um instrumento de avaliação funcional reprodutível intra e inter examinadores e capaz de avaliar o nível de independência dos indivíduos com paraparesia espástica. O SCIM III é mais sensível que a MIF, especialmente para pacientes com maior independência. Cadência, velocidade de marcha e comprimento do passo se correlacionaram com a subescala mobilidade Purpose: to verify the applicability, reproducibility, and validity of the SCIM III patients with non-traumatic spastic paraplegia. Method: The cross-sectional study included 30 subjects (66% females; 41.5 ± 14.7 y) older with spastic paraparesis of any etiology were assessment by computerized gait analysis and with the Brazilian versions of SCIM III (0-100 points), FIM (18-126 points) by 2raters (A and B) at the same day and 1 week later (A). Results: The intraclass correlation coefficient (ICC) for the use of SCIM III indicated good intra and inter-evaluator reproducibility (ICC = 0.9). Correlation between the SCIM III and the motor FIM was appropriate (Spearman=0.6; p0.001). SCIM III subscales and the FIM domains correlated strongly for self-care (Spearman=0.8; p0.001), moderately for transfers (Spearman=0.6; p=0.0005) and locomotion (Spearman=0.6; p=0.0006). SCIM III mobility subscale positively correlated with the cadence (Spearman=0.8; p0.01), gait speed (Spearman=0.7; p0.01), and step length (Spearman=0.6;p0.01). Conclusions: SCIM III is a reproducible functional assessment instrument and capable of evaluating the level of independence of the individual with spastic paraplegia. The SCIM III is more sensitive than the FIM for non-traumatic spastic paraplegic patients with higher levels of independence. Linear gait parameters correlated with its mobility subscale. https://doi.org/10.11606/D.17.2016.tde-29052015-101117info:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USPinstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USP2023-12-21T20:23:18Zoai:teses.usp.br:tde-29052015-101117Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.teses.usp.br/PUBhttp://www.teses.usp.br/cgi-bin/mtd2br.plvirginia@if.usp.br|| atendimento@aguia.usp.br||virginia@if.usp.bropendoar:27212023-12-22T13:29:02.613644Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP - Universidade de São Paulo (USP)false |
dc.title.pt.fl_str_mv |
Aplicabilidade, validação e reprodutibilidade do Spinal Cord Independence Measure version III (SCIM III) nos pacientes com paraparesia espástica |
dc.title.alternative.en.fl_str_mv |
Applicability, validation and reproducibility of the Spinal Cord Independence Measure version III (SCIM III) in patients with spastic paraplegia |
title |
Aplicabilidade, validação e reprodutibilidade do Spinal Cord Independence Measure version III (SCIM III) nos pacientes com paraparesia espástica |
spellingShingle |
Aplicabilidade, validação e reprodutibilidade do Spinal Cord Independence Measure version III (SCIM III) nos pacientes com paraparesia espástica Camila de Almeida |
title_short |
Aplicabilidade, validação e reprodutibilidade do Spinal Cord Independence Measure version III (SCIM III) nos pacientes com paraparesia espástica |
title_full |
Aplicabilidade, validação e reprodutibilidade do Spinal Cord Independence Measure version III (SCIM III) nos pacientes com paraparesia espástica |
title_fullStr |
Aplicabilidade, validação e reprodutibilidade do Spinal Cord Independence Measure version III (SCIM III) nos pacientes com paraparesia espástica |
title_full_unstemmed |
Aplicabilidade, validação e reprodutibilidade do Spinal Cord Independence Measure version III (SCIM III) nos pacientes com paraparesia espástica |
title_sort |
Aplicabilidade, validação e reprodutibilidade do Spinal Cord Independence Measure version III (SCIM III) nos pacientes com paraparesia espástica |
author |
Camila de Almeida |
author_facet |
Camila de Almeida |
author_role |
author |
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv |
Marcelo Riberto |
dc.contributor.referee1.fl_str_mv |
Thais Cristina Chaves |
dc.contributor.referee2.fl_str_mv |
Charles Marques Lourenço |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Camila de Almeida |
contributor_str_mv |
Marcelo Riberto Thais Cristina Chaves Charles Marques Lourenço |
description |
Objetivo: verificar a aplicabilidade, reprodutibilidade e validade do SCIM III nos pacientes com paraparesia espástica. Método: estudo transversal incluindo 30 sujeitos (66% mulheres; 41,5±14,7 anos) com paraparesia espástica de etiologia genética, infecciosa ou a esclarecer que foram avaliados pela análise computadorizada da marcha, versão brasileira da SCIM III (0-100 pontos), MIF (18-126 pontos), por 2 examinadores (A e B) no mesmo dia e 1 semana depois (A). Resultados: o coeficiente de correlação intraclasse (CCI) para o uso da SCIM III indicou boa reprodutibilidade intra e inter-examinadores (CCI=0,9). A correlação de Spearman entre a SCIM III e a parte motora da MIF foi considerada adequada e estatisticamente significante (Spearman=0,6; p=0,001). A correlação entre as subescalas da SCIM III e os domínios da MIF foi considerada forte e significante para auto-cuidado (Spearman=0,8; p0,001) e moderada para transferências (Spearman=0,6; p=0,0005) e locomoção (Spearman=0,6; p=0,0006). A subescala mobilidade da SCIM III mostrou correlação positiva e significante para cadência (Spearman=0,8; p0,001), velocidade da marcha (Spearman=0,7; p0,001) e comprimento do passo (Spearman=0,6; p0,001). Conclusões: A SCIM III é um instrumento de avaliação funcional reprodutível intra e inter examinadores e capaz de avaliar o nível de independência dos indivíduos com paraparesia espástica. O SCIM III é mais sensível que a MIF, especialmente para pacientes com maior independência. Cadência, velocidade de marcha e comprimento do passo se correlacionaram com a subescala mobilidade |
publishDate |
2014 |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2014-12-18 |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/masterThesis |
format |
masterThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://doi.org/10.11606/D.17.2016.tde-29052015-101117 |
url |
https://doi.org/10.11606/D.17.2016.tde-29052015-101117 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade de São Paulo |
dc.publisher.program.fl_str_mv |
Medicina (Ortopedia, Traumatologia e Reabilitação) |
dc.publisher.initials.fl_str_mv |
USP |
dc.publisher.country.fl_str_mv |
BR |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade de São Paulo |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP instname:Universidade de São Paulo (USP) instacron:USP |
instname_str |
Universidade de São Paulo (USP) |
instacron_str |
USP |
institution |
USP |
reponame_str |
Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP |
collection |
Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP |
repository.name.fl_str_mv |
Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP - Universidade de São Paulo (USP) |
repository.mail.fl_str_mv |
virginia@if.usp.br|| atendimento@aguia.usp.br||virginia@if.usp.br |
_version_ |
1794503133501587456 |