Caracterização dos atendimentos de urgência clínica em um hospital de ensino

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Coelho, Mônica Franco
Data de Publicação: 2009
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
Texto Completo: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/22/22132/tde-07102009-143905/
Resumo: Os serviços de urgência/emergência apresentam-se como uma das portas de entrada do Sistema Único de Saúde (SUS), têm por objetivo atender de forma imediata indivíduos com risco iminente de vida. Nos últimos anos, a demanda por atendimento nestes serviços tem aumentado, dificultando a organização do trabalho e o acesso aos pacientes que realmente necessitam, comprometendo a qualidade do trabalho da equipe de saúde. As mudanças no perfil de morbi-mortalidade por doenças crônicas não transmissíveis trazem repercussão para o atendimento às urgências/emergências hospitalares. Este estudo teve por objetivo caracterizar os atendimentos clínicos de adultos segundo aspectos demográficos, organizacionais e de diagnóstico médico de alta em um Serviço de Urgência de um Hospital de Ensino do interior de São Paulo, no ano de 2007. Trata-se de uma pesquisa com desenho metodológico quantitativo, do tipo descritivo e transversal, utilizando dados secundários, obtidos através de um banco de dados do próprio hospital, os quais foram analisados segundo a estatística descritiva, apresentados na forma de freqüência e porcentagens, discutidos a partir de referencial teórico de reorganização do atendimento a urgências/emergências clínicas na perspectiva do SUS. No período ocorreram 5285 atendimentos clínicos que se caracterizaram em sua maior parte por usuários do sexo masculino (54,1%), com escolaridade de ensino fundamental (73,9%), na faixa etária de 18 à 59 anos (62,8%), procedentes do município de Ribeirão Preto (63,7%). No que se refere ao diagnóstico mais freqüente encontramos a hipertensão essencial (primária), correspondendo a 4,9% do total de atendimentos realizados. Quanto as variáveis organizacionais que o mês com maior número de atendimentos clínicos foi janeiro, 10%, enquanto o mês de novembro teve o menor número de atendimentos clínicos (7,3%), o dia da semana que apresentou maior demanda foi a segunda-feira (16%); quanto a variável horário de entrada do paciente no serviço, das 12 às 24h obtivemos um porcentual de 67,1% do total de atendimentos clínicos. O principal motivo de saída após atendimento foi a internação hospitalar e o tempo de permanência na unidade predominante foi inferior a seis horas. A caracterização dos atendimentos clínicos do serviço de urgência/emergência fornece subsídios para a organização do trabalho na unidade de estudo e no próprio hospital.
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Este estudo teve por objetivo caracterizar os atendimentos clínicos de adultos segundo aspectos demográficos, organizacionais e de diagnóstico médico de alta em um Serviço de Urgência de um Hospital de Ensino do interior de São Paulo, no ano de 2007. Trata-se de uma pesquisa com desenho metodológico quantitativo, do tipo descritivo e transversal, utilizando dados secundários, obtidos através de um banco de dados do próprio hospital, os quais foram analisados segundo a estatística descritiva, apresentados na forma de freqüência e porcentagens, discutidos a partir de referencial teórico de reorganização do atendimento a urgências/emergências clínicas na perspectiva do SUS. No período ocorreram 5285 atendimentos clínicos que se caracterizaram em sua maior parte por usuários do sexo masculino (54,1%), com escolaridade de ensino fundamental (73,9%), na faixa etária de 18 à 59 anos (62,8%), procedentes do município de Ribeirão Preto (63,7%). No que se refere ao diagnóstico mais freqüente encontramos a hipertensão essencial (primária), correspondendo a 4,9% do total de atendimentos realizados. Quanto as variáveis organizacionais que o mês com maior número de atendimentos clínicos foi janeiro, 10%, enquanto o mês de novembro teve o menor número de atendimentos clínicos (7,3%), o dia da semana que apresentou maior demanda foi a segunda-feira (16%); quanto a variável horário de entrada do paciente no serviço, das 12 às 24h obtivemos um porcentual de 67,1% do total de atendimentos clínicos. O principal motivo de saída após atendimento foi a internação hospitalar e o tempo de permanência na unidade predominante foi inferior a seis horas. A caracterização dos atendimentos clínicos do serviço de urgência/emergência fornece subsídios para a organização do trabalho na unidade de estudo e no próprio hospital.Emergency services are one of the entrances of the Unified Health System (SUS). They aim to delivery immediate care to people at eminent risk of death. The demand for care in these services has increased in the last years. This makes the organization of the work and the access of patients who really need care more difficult, compromising the quality of the health team work. Changes in the profile of morbimortality by nontransmissible chronic diseases reflect on the care provided in hospital emergency services. This quantitative, descriptive, cross-sectional study aimed to characterize the adult clinical care delivered in an Emergency Service in a Teaching Hospital in the interior of the state of São Paulo, in 2007. Secondary data, obtained in the hospital database, were used to characterize care according to demographic and organizational aspects and the discharge medical diagnosis. Data were analyzed using descriptive statistics and presented as frequency and percentage. Data are discussed through the theoretical framework of the reorganization of clinical emergency care in the perspective of SUS. During the analyzed period, 5285 clinical care sessions were delivered, most clients were men (54.1%), with primary educational level (73.9%), between 18 and 59 years of age (62.8%), and lived in the city of Ribeirão Preto (63.7%). The most frequent diagnosis observed was essential high blood pressure (primary), corresponding to 4.9% of the total care sessions delivered. Regarding the organizational variables, it was found that January was the month with the highest number of care sessions (10%), while November had the lowest (7.3%). Monday was the day of the week that presented highest demand (16%); the peak time of patient\'s entrance to emergency service was between 12 am and 12 pm, with 67.1% of the total clinical care sessions. The main reason of exit after the care session was hospitalization, and the prevailing length of stay at the service was less than six hours. The characterization of the clinical care delivered at the emergency service supports the organization of the work in the service under study and in the hospital itself.Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USPChaves, Lucieli Dias PedreschiCoelho, Mônica Franco2009-08-21info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/22/22132/tde-07102009-143905/reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USPinstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPLiberar o conteúdo para acesso público.info:eu-repo/semantics/openAccesspor2016-07-28T16:10:00Zoai:teses.usp.br:tde-07102009-143905Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.teses.usp.br/PUBhttp://www.teses.usp.br/cgi-bin/mtd2br.plvirginia@if.usp.br|| atendimento@aguia.usp.br||virginia@if.usp.bropendoar:27212016-07-28T16:10Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP - Universidade de São Paulo (USP)false
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