Efeito da intervenção fisioterapêutica no tratamento da dor coital
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP |
Texto Completo: | http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17145/tde-17042018-151801/ |
Resumo: | INTRODUÇÃO: A dor coital é definida pelo Manual Diagnóstico e Estatístico dos Transtornos Mentais (DSM-IV), como transtorno de dor sexual, fazendo referência ao vaginismo e a dispareunia. OBJETIVOS: Avaliar o efeito da intervenção fisioterapêutica na dor coital, avaliar a função sexual das mulheres portadoras de dor coital, verificar presença risco para depressão e ansiedade, avaliar o impacto do tratamento fisioterapêutico na função sexual destas mulheres e identificar o número de sessões necessárias para redução da dor coital. MÉTODOS: Trata-se de um ensaio clinico controlado não randomizado que incluiu onze mulheres com diagnóstico de dispareunia e cinco com vaginismo, referenciadas para atendimento no Ambulatório de Estudos em Sexualidade Humana (AESH) do Departamento de Ginecologia e Obstetrícia da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo. A avaliação prévia da dor foi realizada através da escala visual analógica (EVA) e Índice de dor de Mc Gill, para avaliação da função sexual foi utilizado o Índice de Função Sexual Feminina (IFSF). A Escala Hospitalar de Ansiedade e Depressão (HAD) foi utilizada para rastrear sinais de ansiedade e depressão, em seguida foi realizada a avaliação funcional e do tônus dos músculos do assoalho pélvico, pelo Sistema de Graduação Modificada de Oxford. Os recursos utilizados para o tratamento das mulheres foram orientações gerais (visualização dos músculos do assoalho pélvico e percepção corporal e importância das preliminares), auto- relaxamento, alongamento passivo dos músculos adutores do quadril, propriocepção e a massagem intravaginal. RESULTADOS: 81,25% das mulheres apresentavam risco para disfunção sexual e 43,75% para ansiedade, verificou se uma diferença significativa (p<0,05) de todas as medidas de desfecho entre: avaliação inicial e avaliação pós tratamento imediato e entre avaliação inicial e avaliação após seis meses de tratamento. Houve forte correlação positiva entre IFSF e Oxford; forte correlação negativa entre IFSF e Mc Gill, e entre as medidas HAD depressão e Oxford. CONCLUSÃO: O tratamento fisioterapêutico foi eficaz para o tratamento da dor coital. Contribuindo para melhora da função sexual, redução do risco para disfunção sexual ansiedade e depressão de mulheres com dispareunia e vaginismo. |
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Efeito da intervenção fisioterapêutica no tratamento da dor coitalEffect of fisioterapeutic intervention in the treatment of coital painCoital painDispareunia superficialDor coitalFisioterapiaIntravaginal massageMassagem intravaginalPhysiotherapySuperficial dyspareuniaVaginismoVaginismusINTRODUÇÃO: A dor coital é definida pelo Manual Diagnóstico e Estatístico dos Transtornos Mentais (DSM-IV), como transtorno de dor sexual, fazendo referência ao vaginismo e a dispareunia. OBJETIVOS: Avaliar o efeito da intervenção fisioterapêutica na dor coital, avaliar a função sexual das mulheres portadoras de dor coital, verificar presença risco para depressão e ansiedade, avaliar o impacto do tratamento fisioterapêutico na função sexual destas mulheres e identificar o número de sessões necessárias para redução da dor coital. MÉTODOS: Trata-se de um ensaio clinico controlado não randomizado que incluiu onze mulheres com diagnóstico de dispareunia e cinco com vaginismo, referenciadas para atendimento no Ambulatório de Estudos em Sexualidade Humana (AESH) do Departamento de Ginecologia e Obstetrícia da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo. A avaliação prévia da dor foi realizada através da escala visual analógica (EVA) e Índice de dor de Mc Gill, para avaliação da função sexual foi utilizado o Índice de Função Sexual Feminina (IFSF). A Escala Hospitalar de Ansiedade e Depressão (HAD) foi utilizada para rastrear sinais de ansiedade e depressão, em seguida foi realizada a avaliação funcional e do tônus dos músculos do assoalho pélvico, pelo Sistema de Graduação Modificada de Oxford. Os recursos utilizados para o tratamento das mulheres foram orientações gerais (visualização dos músculos do assoalho pélvico e percepção corporal e importância das preliminares), auto- relaxamento, alongamento passivo dos músculos adutores do quadril, propriocepção e a massagem intravaginal. RESULTADOS: 81,25% das mulheres apresentavam risco para disfunção sexual e 43,75% para ansiedade, verificou se uma diferença significativa (p<0,05) de todas as medidas de desfecho entre: avaliação inicial e avaliação pós tratamento imediato e entre avaliação inicial e avaliação após seis meses de tratamento. Houve forte correlação positiva entre IFSF e Oxford; forte correlação negativa entre IFSF e Mc Gill, e entre as medidas HAD depressão e Oxford. CONCLUSÃO: O tratamento fisioterapêutico foi eficaz para o tratamento da dor coital. Contribuindo para melhora da função sexual, redução do risco para disfunção sexual ansiedade e depressão de mulheres com dispareunia e vaginismo.INTRODUCTION: Coital pain is defined by the Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders (DSM-IV), as a disorder of sexual pain, referring to vaginismus and dyspareunia. OBJECTIVES: To evaluate the effect of physiotherapeutic intervention on coital pain, to evaluate the sexual function of women with coital pain, to verify the presence of risk for depression and anxiety, to evaluate the impact of physiotherapeutic treatment on the sexual function of these women and to identify the number of sessions required to reduce Coital pain. METHODS: This was a randomized non- controlled clinical trial that included eleven women diagnosed with dyspareunia and Five with vaginismus, referenced for care at the Ambulatory of Studies on Human Sexuality (AESH) of the Department of Gynecology and Obstetrics of the Medical School of Ribeirão Preto, University of São Paulo. Pre-assessment of pain was performed using the Visual Analogue Scale (EVA) and Mc Gill Pain Index. The Female Sexual Function Index (IFSF) was used to assess sexual function. The Hospital Anxiety and Depression Scale (HAD) was used to track signs of anxiety and depression, and functional and pelvic floor muscle tone assessment was performed by the Oxford Modified Graduation System. The resources used to treat women were general guidelines (visualization of the pelvic floor muscles and body perception and importance of the preliminaries), selfrelaxation, passive stretching of the adductor muscles, proprioception of the hip and intravaginal massage. RESULTS: 81.25% of the women had a risk for sexual dysfunction and 43.75% for anxiety, and a significant difference (p <0.05) was found between all the outcome measures between: initial assessment and immediate post-treatment evaluation and between Assessment and evaluation after six months of treatment. There was a strong positive correlation between IFSF and Oxford; Strong negative correlation between IFSF and Mc Gill, and between HAD depression and Oxford measures. CONCLUSION: Physiotherapy treatment was effective for the treatment of coital pain. Contributing to improved sexual function, reduced risk for sexual dysfunction anxiety and depression of women with dyspareunia and vaginismus.Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USPFerreira, Cristine Homsi JorgeLara, Lucia Alves da SilvaPandochi, Heliana Aparecida da Silva2017-05-02info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17145/tde-17042018-151801/reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USPinstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPLiberar o conteúdo para acesso público.info:eu-repo/semantics/openAccesspor2019-04-10T00:06:19Zoai:teses.usp.br:tde-17042018-151801Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.teses.usp.br/PUBhttp://www.teses.usp.br/cgi-bin/mtd2br.plvirginia@if.usp.br|| atendimento@aguia.usp.br||virginia@if.usp.bropendoar:27212019-04-10T00:06:19Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP - Universidade de São Paulo (USP)false |
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