Judeus e marranos no Brasil holandês: pioneiros na colonozação de Nova York (séculoXVII)

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Levy, Daniela Tonello
Data de Publicação: 2008
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
Texto Completo: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8138/tde-26112008-162528/
Resumo: Os holandeses ocuparam durante 24 anos o nordeste brasileiro: Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte e Itamaracá. (1630-1654). Nesse período, Pernambuco se transformou numa verdadeira metrópole, com uma vida cultural intensa, onde poetas, cientistas e filósofos tornaram o Brasil num centro intelectual único na América do Sul. Nesse contexto, os judeus puderam constituir uma comunidade com escolas, sinagogas e cemitério, dando sua contribuição ao enriquecimento da vida cultural da região. No ano de 1654, os portugueses reconquistaram o Nordeste e os holandeses foram expulsos. Junto com os holandeses, foram também expulsos cerca de 600 judeus, pois no império português só a religião católica era permitida. Após sofrerem várias vicissitudes durante a viagem, vinte e três brasileiros; homens, mulheres e crianças, conseguiram chegar à Nova Amsterdã, atual Nova Iorque. O início da vida foi difícil. Nova Iorque era então uma insignificante vila, semideserta, governada por um calvinista fanático, que impôs sérias dificuldades aos recém-chegados. Depois de numerosas atribulações, os vinte e três judeus conseguiram sobreviver exercendo um pequeno comércio que logo se expandiu. Depois da guerra pela independência norte-americana, os descendentes dos sefaraditas alcançaram plena cidadania. A religião deixou de ser empecilho. Os judeus não eram mais uma minoria tolerada, mas cidadãos norte-americanos plenos. Os brasileiros e seus descendentes espalharam-se por diversas regiões dos Estados Unidos, e se sobressaíram na luta pelos direitos civis, pela tolerância e liberdade. Os Henrique, os Lucena, os Andrade, os Costa, os Gomes, os Ferreira ajudaram a construir um novo mundo de cidadãos livres e iguais
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