Piroxicam-zinco: cinética em sangue e linfa e efeito na mucosa gástrica

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Toledo, Maria Inês de
Data de Publicação: 2000
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
Texto Completo: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/9/9139/tde-13102011-154628/
Resumo: Vários mecanismos foram propostos para reduzir a toxicidade gástrica dos fármacos antiinflamatórios. A complexação com zinco foi proposta considerando-se o fato de que o zinco possui ação protetora sobre a mucosa gástrica. O complexo piroxicam-zinco apresenta atividades antiinflamatória e analgésica semelhantes às do fármaco livre. No entanto, a modificação de propriedades físico-químicas acarretou alteração do perfil cinético do fármaco. A fim de investigar as diferenças farmacocinéticas , o complexo piroxicam-zinco foi estudado quanto à farmacocinética em sangue e linfa de ratos. Estudaram-se também os efeitos do complexo na mucosa gástrica em comparação com o piroxicam livre em modelos de úlcera induzida por ácido acetilsalicílico e por etanol. Estudos cinéticos foram conduzidos em ratos Wistar machos que receberam doses equivalentes de 10 mg/kg de piroxicam ou piroxicam-zinco por via oral através de sonda de polipropileno. O sangue e a linfa dos animais foram coletados em pequenos intervalos por período de 22 horas. O piroxicam foi extraído das amostras, utilizando-se mistura de cicloexano/éter e as determinações quantitativas feitas através de cromatografia líquida de alta eficiência. Além desses ensaios, testou-se a solubilidade do complexo e determinou-se o coeficiente de partição em noctanol-tampão fosfato utilizando o método de \"shake-flask\". Os resultados mostram que o perfil plasmático do complexo piroxicam-zinco é semelhante ao do fármaco livre tanto em sangue quanto em linfa, mostrando, no entanto, absorção mais lenta da forma complexada. Estes dados podem ser explicados pela menor solubilidade do complexo e pela diferença encontrada no coeficiente de partição de piroxicam e piroxicam-zinco. Nos modelos estudados, verificou-se que o piroxicam-zinco não apresenta vantagem sobre a forma livre, no que se refere ao agravamento de úlcera gástrica
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