Estudo retrospectivo de fraturas de mandíbula no período de 2002 a 2018, atendidos pela residência em cirurgia e traumatologia buco-maxilo-faciais da FORP-USP
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2022 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP |
Texto Completo: | https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/58/58136/tde-01122022-183104/ |
Resumo: | O objetivo deste trabalho foi coletar dados de 713 prontuários de pacientes diagnosticados com fratura de mandíbula, atendidos pela Residência em Cirurgia e Traumatologia Buco-Maxilo-Faciais da Faculdade de Odontologia de Ribeirão Preto (FORP-USP) no período entre abril de 2002 a março de 2018. A análise foi direcionada a dados relativos a variáveis populacionais como idade, gênero e cor. Também foram analisados vícios, etiologia, tratamento, fraturas de face associadas, classificação da fratura, complicações e tempo de acompanhamento. Os critérios de inclusão dos prontuários na amostra foram de vítimas que apresentaram fraturas do osso mandibular, preenchidos adequadamente e com o termo de Consentimento Livre Esclarecido assinado pelo paciente, sendo excluídos os casos que não apresentaram esses requisitos. Os dados foram coletados por um único examinador e transportados para uma planilha no programa Microsoft Excel e trabalhados com valores absolutos sendo feita uma análise descritiva dos resultados obtidos. Os resultados encontrados apontam que os mais afetados são os homens (76,57%), brancos, entre a segunda e terceira década de vida. O principal fator etiológico foi acidente motociclístico, a região da mandíbula mais fraturada foi a de côndilo, o tratamento cirúrgico foi a abordagem mais utilizada, e a complicação com maior prevalência, foi de infecção pós-operatória. Traçar o perfil epidemiológico das pacientes vítimas de trauma de face com fratura de mandíbula é importante para prevenir a ocorrência de novos traumas, uma vez que aponta o grupo mais atingido. Podemos concluir que a presença de vícios aumenta os riscos de complicações pós-operatórias. Casos de reoperação foram raros revelando que o tratamento aplicado foi efetivo uma vez que leva em consideração o perfil do paciente e características da fratura para poder direcioná-lo ao melhor tratamento. |
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Estudo retrospectivo de fraturas de mandíbula no período de 2002 a 2018, atendidos pela residência em cirurgia e traumatologia buco-maxilo-faciais da FORP-USPRetrospective study of patients with mandibular fractures between 2002 and 2018, attended at the residency of oral and maxillofacial surgery of FORP-USPComplicações pós-operatóriaEpidemiological studyEstudo epidemiológicoFratura de mandíbulaMandible fracturePostoperative complicationsO objetivo deste trabalho foi coletar dados de 713 prontuários de pacientes diagnosticados com fratura de mandíbula, atendidos pela Residência em Cirurgia e Traumatologia Buco-Maxilo-Faciais da Faculdade de Odontologia de Ribeirão Preto (FORP-USP) no período entre abril de 2002 a março de 2018. A análise foi direcionada a dados relativos a variáveis populacionais como idade, gênero e cor. Também foram analisados vícios, etiologia, tratamento, fraturas de face associadas, classificação da fratura, complicações e tempo de acompanhamento. Os critérios de inclusão dos prontuários na amostra foram de vítimas que apresentaram fraturas do osso mandibular, preenchidos adequadamente e com o termo de Consentimento Livre Esclarecido assinado pelo paciente, sendo excluídos os casos que não apresentaram esses requisitos. Os dados foram coletados por um único examinador e transportados para uma planilha no programa Microsoft Excel e trabalhados com valores absolutos sendo feita uma análise descritiva dos resultados obtidos. Os resultados encontrados apontam que os mais afetados são os homens (76,57%), brancos, entre a segunda e terceira década de vida. O principal fator etiológico foi acidente motociclístico, a região da mandíbula mais fraturada foi a de côndilo, o tratamento cirúrgico foi a abordagem mais utilizada, e a complicação com maior prevalência, foi de infecção pós-operatória. Traçar o perfil epidemiológico das pacientes vítimas de trauma de face com fratura de mandíbula é importante para prevenir a ocorrência de novos traumas, uma vez que aponta o grupo mais atingido. Podemos concluir que a presença de vícios aumenta os riscos de complicações pós-operatórias. Casos de reoperação foram raros revelando que o tratamento aplicado foi efetivo uma vez que leva em consideração o perfil do paciente e características da fratura para poder direcioná-lo ao melhor tratamento.The aim of this study was collected data from 713 medical records of patients diagnosed with mandible fracture, attended at the Residency of Oral and Maxillofacial Surgery from School of Dentistry of Ribeirao Preto, University of Sao Paulo, Brazil (FORP-USP) between April 2002 to March 2018. Data were collected regarding gender, age, color, etiology, treatment, associated facial fractures, fracture classification, complications and follow-up. The inclusion criteria were medical records of patient with mandible fractures, properly filled out and with the Informed Consent Term signed, excluding cases that did not meet these requirements. Data were collected by a single examiner and transported to a spreadsheet in the Microsoft Excel program and worked with absolute values, with a descriptive analysis of the results. Mandibular fractures were more prevalent in males (76,57%), in caucasians, between the second and third decade of life. The etiology most frequently observed was motorcycle accidents, the most common fracture site was the condyle, surgical treatment was the most used approach, and the postoperative infection was the most prevalent complication. We can conclude that the presence of addictions increases the risks of postoperative complications. The epidemiological profile of patient\'s victims of facial trauma with mandible fracture is important to prevent the occurrence of new traumas, as it indicates the most affected group. We can conclude that the presence of addictions increases the risk of postoperative complications. Re-operation cases were rare, revealing that the applied treatment was effective since it considers the patient\'s profile and fracture characteristics in order to guide him to the best treatment.Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USPTrivellato, Alexandre EliasQuinto, José Henrique Santana2022-01-31info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttps://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/58/58136/tde-01122022-183104/reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USPinstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPLiberar o conteúdo para acesso público.info:eu-repo/semantics/openAccesspor2022-12-07T18:15:55Zoai:teses.usp.br:tde-01122022-183104Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.teses.usp.br/PUBhttp://www.teses.usp.br/cgi-bin/mtd2br.plvirginia@if.usp.br|| atendimento@aguia.usp.br||virginia@if.usp.bropendoar:27212022-12-07T18:15:55Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP - Universidade de São Paulo (USP)false |
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