Arquitetura pela torre: Avenida Paulista 1960-80 e Marginal do Rio Pinheiros 1980-90

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Santos, Mayra Simone dos
Data de Publicação: 2012
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
Texto Completo: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/16/16138/tde-20072012-112804/
Resumo: As construções em altura, desde as mais antigas civilizações até os dias de hoje, foram definidoras na constituição das cidades. Ao redor delas povos se uniram e passaram a viver em comunidade, como no caso de templos e castelos. A construção em altura indica, além da sagacidade do homem em buscar novas técnicas para a construção vertical, sua vontade em alcançar os céus e em construir algo que o represente. Hoje a torre já faz parte do universo das cidades, como solução para seu crescimento e ocupação. Se antes a sua relação com a cidade era mais simbólica, no mundo contemporâneo ela passou a fazer parte do cotidiano, nas atividades e relações pessoais, como uma continuação da dinâmica das cidades. Analisar a relação entre a torre e o espaço urbano e sua autonomia enquanto construção arquitetônica é o objetivo deste presente estudo, pautando-se pelas mudanças de paradigma que a arquitetura passou nas últimas décadas. Para tal estudo, apoiamos a abordagem em cidade de São Paulo, relacionando o seu crescimento e a mudança do seu centro de negócios com a arquitetura construída nestes locais. Utilizamos como recorte a Avenida Paulista entre as décadas de 1960 e 1980, onde num primeiro momento os edifícios foram construídos sob a luz da arquitetura moderna e depois podemos acompanhar a exploração da sua tectônica através do concreto armado. Num segundo momento elencamos os edifícios construídos na Marginal do Rio Pinheiros entre as décadas de 1980 e 1990, onde a globalização transformou o programa de atividades dos edifícios de escritório e a linguagem da arquitetura se mostrou mais internacionalizada.
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