Efeitos da nalbufina e do tramadol após infusão contínua com fentanil em cães submetidos a osteotomia de nivelamento de platô tibial (TPLO)
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2015 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP |
Texto Completo: | http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/10/10137/tde-16112015-151300/ |
Resumo: | Objetivou-se comparar os efeitos de duas doses de nalbufina em relação ao tramadol após infusão contínua de fentanil durante cirurgia de osteotomia de nivelamento de platô tibial. Realizou-se estudo clínico encoberto com 28 cães (idade 5,6±1,2 anos e peso 34,7±4,2 kg), pré-medicadas com acepromazina (0,03 mg/kg, IM), induzidas com propofol (4 mg/kg, IV), mantidas com isofluorano (EtISO 1,3 V%) e fentanil (bólus de 3 µg/kg, seguido por 0,3 µg/kg/min, IV), randomizados ao final da cirurgia nos grupos: NAL 0,1: 0,1 mg/kg de nalbufina (n=9), NAL0,3: 0,3 mg/kg de nalbufina (n=9) ou TRA: 3 mg/kg de tramadol, (n=10). Avaliou-se os parâmetros fisiológicos, escores de sedação e de dor (Colorado, Glasgow e VAS) a cada 30 minutos após a administração dos tratamentos, por seis horas ou até o resgate (tramadol 4 mg/kg e dipirona 30 mg/kg, quando VAS ≥ 4, Glasgow ≥ 5 e/ ou Colorado ≥ 2). Coletas de sangue para mensuração para gasometria arterial foram realizadas. Avaliou-se ainda os tempos de extubação (TE), recuperação da respiração espontânea (TRE) e decúbito esternal (TDE). Os tempos de recuperação foram avaliados por meio de ANOVA, com pós-teste de Tukey, enquanto as escalas foram avaliadas pelos testes de Friedman e Kruskal-Wallis, seguidos por pós-teste de Dunn quando necessário, com nível de significância de 95%. Os animais que receberam tramadol apresentaram maior grau de sedação em todos os momentos avaliados (p < 0,05), além de maior TE, TRE e TDE que NAL0,1 e NAL0,3 (p<0,001). Quando comparado ao momento basal, o grupo TRA apresentou redução significativa do pH do HCO3 e elevação da PaCO2 em T 30. Na comparação entre grupos, o grupo TRA apresentou menor pH em T30 quando comparado a NAL 0,1 e NAL 0,3. Na escala de avaliação de dor de Glasgow, Colorado e na EAV, o grupo NAL 0,1 apresentou média ±DP significativamente mais alta do que NAL 0,3 (p<0,05) e TRA (p<0,001) em T60, T120 e T180. O tempo para administração do resgate foi de 133±50 minutos no grupo NAL0,1, 220±30 minutos no NAL0,3 e 360 minutos no grupo TRA. Com os dados obtidos conclui-se que a administração de nalbufina reduz o tempo de recuperação anestésica, necessitando, porém, de resgate analgésico mais precocemente que o tramadol |
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Efeitos da nalbufina e do tramadol após infusão contínua com fentanil em cães submetidos a osteotomia de nivelamento de platô tibial (TPLO)Effects of nalbuphine and tramadol after continuous infusion of fentanyl in dogs undergoing tibial plateau leveling osteotomy (TPLO) AnalgesicAnalgésicosCãesCirurgiaDogsDorOpioidesOpioidsPainSurgeryObjetivou-se comparar os efeitos de duas doses de nalbufina em relação ao tramadol após infusão contínua de fentanil durante cirurgia de osteotomia de nivelamento de platô tibial. Realizou-se estudo clínico encoberto com 28 cães (idade 5,6±1,2 anos e peso 34,7±4,2 kg), pré-medicadas com acepromazina (0,03 mg/kg, IM), induzidas com propofol (4 mg/kg, IV), mantidas com isofluorano (EtISO 1,3 V%) e fentanil (bólus de 3 µg/kg, seguido por 0,3 µg/kg/min, IV), randomizados ao final da cirurgia nos grupos: NAL 0,1: 0,1 mg/kg de nalbufina (n=9), NAL0,3: 0,3 mg/kg de nalbufina (n=9) ou TRA: 3 mg/kg de tramadol, (n=10). Avaliou-se os parâmetros fisiológicos, escores de sedação e de dor (Colorado, Glasgow e VAS) a cada 30 minutos após a administração dos tratamentos, por seis horas ou até o resgate (tramadol 4 mg/kg e dipirona 30 mg/kg, quando VAS ≥ 4, Glasgow ≥ 5 e/ ou Colorado ≥ 2). Coletas de sangue para mensuração para gasometria arterial foram realizadas. Avaliou-se ainda os tempos de extubação (TE), recuperação da respiração espontânea (TRE) e decúbito esternal (TDE). Os tempos de recuperação foram avaliados por meio de ANOVA, com pós-teste de Tukey, enquanto as escalas foram avaliadas pelos testes de Friedman e Kruskal-Wallis, seguidos por pós-teste de Dunn quando necessário, com nível de significância de 95%. Os animais que receberam tramadol apresentaram maior grau de sedação em todos os momentos avaliados (p < 0,05), além de maior TE, TRE e TDE que NAL0,1 e NAL0,3 (p<0,001). Quando comparado ao momento basal, o grupo TRA apresentou redução significativa do pH do HCO3 e elevação da PaCO2 em T 30. Na comparação entre grupos, o grupo TRA apresentou menor pH em T30 quando comparado a NAL 0,1 e NAL 0,3. Na escala de avaliação de dor de Glasgow, Colorado e na EAV, o grupo NAL 0,1 apresentou média ±DP significativamente mais alta do que NAL 0,3 (p<0,05) e TRA (p<0,001) em T60, T120 e T180. O tempo para administração do resgate foi de 133±50 minutos no grupo NAL0,1, 220±30 minutos no NAL0,3 e 360 minutos no grupo TRA. Com os dados obtidos conclui-se que a administração de nalbufina reduz o tempo de recuperação anestésica, necessitando, porém, de resgate analgésico mais precocemente que o tramadolThe aim of this study was to compare the effects of two nalbuphine doses versus tramadol after fentanyl continuous infusion during tibial plateau leveling osteotomy surgery. A clinical study with 28 dogs (5.6±1.2 years old and 34.7±4.2 kg), pre-medicated with acepromazine (0.03 mg/kg, IM), followed by propofol induction (4 mg/kg, IV), isoflurane (EtISO 1.3 V%) and fentanyl (bolus of 3 µg/kg, following 0,3 µg/kg/min, IV) maintenance; were randomized distributed in the following groups: NAL0.1: 0.1 mg/kg of nalbuphine (n=9), NAL0.3: 0.3 mg/kg of nalbuphine (n=9) or TRA: 3 mg/kg of tramadol (n=10). Physiological parameters, sedation and pain scale (Colorado, Glasgow and VAS) were evaluated every 30 minutes after treatment administration, during six hours, or until rescue medication (tramadol 4 mg/kg and dipyrone 30 mg/kg, when VAS ≥ 4, Glasgow ≥ 5 and/or Colorado ≥ 2). Arterial blood gas sampling were collected. Furthermore, time of extubation (TE), spontaneous respiration recovery (TRE) and sternal decubitus (TDE) were registered. Recovery periods were analyzed using ANOVA, followed by Tukey test, while the pain scales were evaluated using Friedman and Kruskal-Wallis, followed by Dunn's test, when necessary, with significance level of 95%. Animals that received tramadol exhibited higher sedation score in all evaluated moments (p < 0.05), and also higher TE, TRE and TDE than NAL0.1 and NAL0.3 (p<0.001). TRA group showed significate pH of HCO3 reduction when comparing to baseline and PaCO2 elevation in T30. When comparing between groups, TRA showed significate smaller pH in T30 than NAL0.1 e NAL0.3. Considering Glasgow, Colorado and EAV pain scale, NAL0.1 group produced average ±SD significant higher than NAL0.3 (p<0.05) and TRA (p<0.001) in T60, T120 and T180.Rescue pain medication time was 133±50 minutes in NAL0.1 group, 220±30 minutes in NAL0.3 group and 360 minutes in TRA group. The results of this investigation shows that nalbuphine administration decreases anesthesia recovery time, requiring, however, early rescue pain medication than tramadolBiblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USPFantoni, Denise TabacchiMarques, Jenifer de Santana2015-08-28info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/10/10137/tde-16112015-151300/reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USPinstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPLiberar o conteúdo para acesso público.info:eu-repo/semantics/openAccesspor2017-09-04T21:06:17Zoai:teses.usp.br:tde-16112015-151300Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.teses.usp.br/PUBhttp://www.teses.usp.br/cgi-bin/mtd2br.plvirginia@if.usp.br|| atendimento@aguia.usp.br||virginia@if.usp.bropendoar:27212017-09-04T21:06:17Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP - Universidade de São Paulo (USP)false |
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Objetivou-se comparar os efeitos de duas doses de nalbufina em relação ao tramadol após infusão contínua de fentanil durante cirurgia de osteotomia de nivelamento de platô tibial. Realizou-se estudo clínico encoberto com 28 cães (idade 5,6±1,2 anos e peso 34,7±4,2 kg), pré-medicadas com acepromazina (0,03 mg/kg, IM), induzidas com propofol (4 mg/kg, IV), mantidas com isofluorano (EtISO 1,3 V%) e fentanil (bólus de 3 µg/kg, seguido por 0,3 µg/kg/min, IV), randomizados ao final da cirurgia nos grupos: NAL 0,1: 0,1 mg/kg de nalbufina (n=9), NAL0,3: 0,3 mg/kg de nalbufina (n=9) ou TRA: 3 mg/kg de tramadol, (n=10). Avaliou-se os parâmetros fisiológicos, escores de sedação e de dor (Colorado, Glasgow e VAS) a cada 30 minutos após a administração dos tratamentos, por seis horas ou até o resgate (tramadol 4 mg/kg e dipirona 30 mg/kg, quando VAS ≥ 4, Glasgow ≥ 5 e/ ou Colorado ≥ 2). Coletas de sangue para mensuração para gasometria arterial foram realizadas. Avaliou-se ainda os tempos de extubação (TE), recuperação da respiração espontânea (TRE) e decúbito esternal (TDE). Os tempos de recuperação foram avaliados por meio de ANOVA, com pós-teste de Tukey, enquanto as escalas foram avaliadas pelos testes de Friedman e Kruskal-Wallis, seguidos por pós-teste de Dunn quando necessário, com nível de significância de 95%. Os animais que receberam tramadol apresentaram maior grau de sedação em todos os momentos avaliados (p < 0,05), além de maior TE, TRE e TDE que NAL0,1 e NAL0,3 (p<0,001). Quando comparado ao momento basal, o grupo TRA apresentou redução significativa do pH do HCO3 e elevação da PaCO2 em T 30. Na comparação entre grupos, o grupo TRA apresentou menor pH em T30 quando comparado a NAL 0,1 e NAL 0,3. Na escala de avaliação de dor de Glasgow, Colorado e na EAV, o grupo NAL 0,1 apresentou média ±DP significativamente mais alta do que NAL 0,3 (p<0,05) e TRA (p<0,001) em T60, T120 e T180. O tempo para administração do resgate foi de 133±50 minutos no grupo NAL0,1, 220±30 minutos no NAL0,3 e 360 minutos no grupo TRA. Com os dados obtidos conclui-se que a administração de nalbufina reduz o tempo de recuperação anestésica, necessitando, porém, de resgate analgésico mais precocemente que o tramadol |
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