A ginástica laboral na redução de queixas de estresse ocupacional e dor osteomuscular em funcionários administrativos de uma universidade pública

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Freitas, Fabiana Cristina Taubert de
Data de Publicação: 2011
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
Texto Completo: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/22/22132/tde-17052011-090329/
Resumo: Fatores psicossociais envolvem sintomas como cansaço físico ou mental e estresse, além de serem importantes contribuidores para a incidência e severidade dos Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho (DORTs). Objetivou-se avaliar o efeito da Ginástica Laboral (GL) compensatória em funcionários administrativos de uma universidade pública, visando a redução de queixas relacionadas ao estresse ocupacional e dor osteomuscular. Pesquisa de delineamento quase-experimental com análise quantitativa e comparativa dos dados, tendo como amostra 30 funcionários administrativos da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto (EERP-USP). Para a coleta dos dados adotou-se três questionários: o de caracterização dos trabalhadores que abordava os aspectos pessoais e ocupacionais dos sujeitos; a Escala de Estresse no Trabalho (EET) para identificar a presença de estresse ocupacional e o Diagrama de Corlett (DC) para avaliar a presença, localização e intensidade das queixas de dor osteomuscular. O período de coleta de dados ocorreu de fevereiro a junho de 2010 e foi dividido em três etapas: a primeira foi o pré teste que constou da aplicação dos questionários aos sujeitos; a segunda foi a intervenção por GL a qual teve uma freqüência de 2 vezes por semana, duração de 15 minutos cada, no período de 10 semanas e contava com técnicas de estabilização segmentar, alongamento muscular em cadeias e segmentar e cinesioterapia ativa. A terceira etapa foi o pós-teste em que os sujeitos responderam novamente à EET e ao DC. Para analise dos dados de estresse ocupacional e dor osteomuscular utilizou-se inicialmente estatística descritiva; para verificar se estes valores foram significativos, realizou-se estatística não paramétrica e o Teste de Wilcoxon foi aplicado, separadamente, para a analise de cada variável, adotando o nível de significância de 95% (p=0,005). Os resultados mostraram que a maioria dos sujeitos era do sexo feminino (56,7%), casada (70%), com nível superior de escolaridade (73,3%) e adotava a mão direita como dominante (90%). Possuía idade média de 41,7(±8,79) anos e praticava atividade física, em média, 2,6(±1,5) vezes semanais; trabalhava 40,1h (±0,7) em turno integral; 73,3% não realizavam horas-extras e 13,3% possuíam outro emprego. Constatou-se presença de estresse ocupacional leve nos funcionários avaliados, com níveis médios de 2,3 no pré e 2,2 no pós-teste, não havendo redução estatisticamente significativa. Todavia, houve redução álgica osteomuscular em todos os segmentos corporais avaliados, sendo esta estatisticamente significativa em pescoço, cervical, costas superior, médio e inferior, coxa direita, perna esquerda, tornozelo direito e pés. Ficou evidente que a GL aplicada nestes sujeitos promoveu a redução significativa de algias osteomusculares na coluna vertebral, além de promover uma redução sintomatológica positiva em todos os segmentos corporais avaliados, bem como favoreceu, também, a não elevação dos níveis de estresse ocupacional.
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Pesquisa de delineamento quase-experimental com análise quantitativa e comparativa dos dados, tendo como amostra 30 funcionários administrativos da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto (EERP-USP). Para a coleta dos dados adotou-se três questionários: o de caracterização dos trabalhadores que abordava os aspectos pessoais e ocupacionais dos sujeitos; a Escala de Estresse no Trabalho (EET) para identificar a presença de estresse ocupacional e o Diagrama de Corlett (DC) para avaliar a presença, localização e intensidade das queixas de dor osteomuscular. O período de coleta de dados ocorreu de fevereiro a junho de 2010 e foi dividido em três etapas: a primeira foi o pré teste que constou da aplicação dos questionários aos sujeitos; a segunda foi a intervenção por GL a qual teve uma freqüência de 2 vezes por semana, duração de 15 minutos cada, no período de 10 semanas e contava com técnicas de estabilização segmentar, alongamento muscular em cadeias e segmentar e cinesioterapia ativa. A terceira etapa foi o pós-teste em que os sujeitos responderam novamente à EET e ao DC. Para analise dos dados de estresse ocupacional e dor osteomuscular utilizou-se inicialmente estatística descritiva; para verificar se estes valores foram significativos, realizou-se estatística não paramétrica e o Teste de Wilcoxon foi aplicado, separadamente, para a analise de cada variável, adotando o nível de significância de 95% (p=0,005). Os resultados mostraram que a maioria dos sujeitos era do sexo feminino (56,7%), casada (70%), com nível superior de escolaridade (73,3%) e adotava a mão direita como dominante (90%). Possuía idade média de 41,7(±8,79) anos e praticava atividade física, em média, 2,6(±1,5) vezes semanais; trabalhava 40,1h (±0,7) em turno integral; 73,3% não realizavam horas-extras e 13,3% possuíam outro emprego. Constatou-se presença de estresse ocupacional leve nos funcionários avaliados, com níveis médios de 2,3 no pré e 2,2 no pós-teste, não havendo redução estatisticamente significativa. Todavia, houve redução álgica osteomuscular em todos os segmentos corporais avaliados, sendo esta estatisticamente significativa em pescoço, cervical, costas superior, médio e inferior, coxa direita, perna esquerda, tornozelo direito e pés. Ficou evidente que a GL aplicada nestes sujeitos promoveu a redução significativa de algias osteomusculares na coluna vertebral, além de promover uma redução sintomatológica positiva em todos os segmentos corporais avaliados, bem como favoreceu, também, a não elevação dos níveis de estresse ocupacional.Psychosocial factors involve symptoms such as physical or mental tiredness and stress, in addition to being important contributors to the incidence and severity of Work-Related Musculoskeletal Disorders (WRMD). The objective was to evaluate the effect of compensatory Labor Gymnastics (LG) in administrative workers, aiming to reduce complaints related to occupational stress and musculoskeletal pain. Search quasi-experimental design with quantitative analysis and comparative data that had a sample of 30 administrative staff from School of Nursing from Ribeirao Preto, USP. To collect the data we adopted three questionnaires: the characterization of workers that addressed the personal and occupational characteristics of the subjects, the Scale of Occupational Stress (SOE) to identify the presence of occupational stress and Corlett Diagram (CD) for to assess the presence, location and intensity of musculoskeletal pain complaints. The period of data collection occurred from February to June 2010 and it was divided into three stages: the first was a pre-test that consisted of the questionnaire administration directly to the subjects; the second was the intervention by LG with a frequency of 2 times per week, lasting 15 minutes each, between 10 weeks and it relied on techniques of segmental stabilization, stretching in chains and segmental and active kinesiotherapy. The third stage was the post-test in which subjects responded again to the SOE and the CD. For data analysis of occupational stress and musculoskeletal pain was initially used descriptive statistics; to verify that these values were significant, there was statistical and nonparametric Wilcoxon Test was applied separately for the analysis of each of these variables, adopting the level of significance 95% (p = 0.005). The results showed that most subjects were female (56,7%), married (70%), with higher education level (73,3%) and adopted the right hand as dominant (90%). Had a mean age of 41,7 (± 8,79) years and made exercise for an average of 2,6 (± 1,5) times weekly; they worked 40,1 hours (± 0,7) in full turn, 73,3 % did not engage in overtime and 13,3% had another job. We found the presence of occupational stress on employees evaluated, with average levels of 2,3 in the pre and 2,2 in the post test, no statistically significant reduction. However, there was a reduction in musculoskeletal painful in all body segments evaluated, being statistically significant in neck, upper, middle and bottom back, right thigh, left leg, right ankle and feet. It was evident that the LG applied in these subjects promoted a significant reduction of musculoskeletal pains mainly localized in the spine, and promote a positive symptomatologic reduction in all the body segments evaluated, so it favored, also, not to higher the levels of occupational stress.Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USPRobazzi, Maria Lucia do Carmo CruzFreitas, Fabiana Cristina Taubert de2011-01-28info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/22/22132/tde-17052011-090329/reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USPinstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPLiberar o conteúdo para acesso público.info:eu-repo/semantics/openAccesspor2016-07-28T16:10:29Zoai:teses.usp.br:tde-17052011-090329Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.teses.usp.br/PUBhttp://www.teses.usp.br/cgi-bin/mtd2br.plvirginia@if.usp.br|| atendimento@aguia.usp.br||virginia@if.usp.bropendoar:27212016-07-28T16:10:29Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP - Universidade de São Paulo (USP)false
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