Expansão rápida e lenta da maxila em pacientes com fissura labiopalatina completa e bilateral: avaliação por meio da tomografia computadorizada cone-beam
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2014 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP |
Texto Completo: | http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/61/61132/tde-13012015-115200/ |
Resumo: | Objetivo: O objetivo deste trabalho consistiu em avaliar e comparar os efeitos dentoesqueléticos dos expansores maxilares Haas/Hyrax e quadrihélice, em pacientes com fissura labiopalatina completa e bilateral. Material e Métodos: A amostra do estudo foi composta por 46 pacientes com fissura labiopalatina completa e bilateral, operados na infância, com atresia do arco dentário superior, na fase de dentadura mista tardia. Os pacientes foram aleatoriamente divididos em dois grupos de estudo, tratados com expansão rápida da maxila (ERM), com aparelhos ortopédicos Haas ou Hyrax (Grupo I, n=23) e com expansão lenta da maxila (ELM) por meio de expansores tipo quadrihélice (Grupo II, n=23). O exame de tomografia computadorizada cone-beam (i-Cat, Hartsfield, PA, EUA) foi realizado imediatamente pré-expansão e no mínimo 4 meses após a expansão. Foram mensuradas, por meio do Software Nemoscan (Nemotec, Madri, Espanha) e de modo duplo-cego, as dimensões transversais maxilares, a inclinação dos dentes posteriores, a espessura das tábuas ósseas vestibular e lingual e o nível da crista óssea alveolar vestibular, nas duas fases do estudo. As alterações interfases foram avaliadas por meio do teste t pareado (p<0,05). A comparação das características iniciais de cada grupo de estudo, assim como, a comparação intergrupos do efeito da expansão, foram realizadas por meio do teste t independente (p<0,05). Resultados: Não houve diferença estatisticamente significante entre ERM e ELM para as alterações interfases em nenhuma das variáveis analisadas. A ERM e a ELM apresentaram efeitos ortopédicos semelhantes em pacientes com fissura labiopalatina completa e bilateral, com aumentos transversais decrescentes do nível do arco dentário em direção à cavidade nasal. Ambas as modalidades de expansão ocasionaram inclinação vestibular dos dentes posteriores em magnitudes semelhantes e incitaram suaves reduções da espessura da tábua óssea vestibular (0,57mm) e do nível da crista óssea vestibular (0,54mm), sem significância clínica. Conclusão: Tanto a ERM quanto a ELM foram efetivas para produzir efeitos ortopédicos na maxila em crianças com fissura completa e bilateral, causando movimentos de inclinação vestibular dos molares, porém sem repercussões nas tábuas ósseas vestibulares ou no nível das cristas marginais. |
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Expansão rápida e lenta da maxila em pacientes com fissura labiopalatina completa e bilateral: avaliação por meio da tomografia computadorizada cone-beamRapid and slow maxillary expansion in patients with complete bilateral cleft lip and palate: assessment based on cone-beam computerized tomographyCleft lipCleft palateCone-beam Computerized tomographyExpansão maxilarFenda labialFissura palatinaMaxillary expansionTomografia computadorizada de feixe cônicoObjetivo: O objetivo deste trabalho consistiu em avaliar e comparar os efeitos dentoesqueléticos dos expansores maxilares Haas/Hyrax e quadrihélice, em pacientes com fissura labiopalatina completa e bilateral. Material e Métodos: A amostra do estudo foi composta por 46 pacientes com fissura labiopalatina completa e bilateral, operados na infância, com atresia do arco dentário superior, na fase de dentadura mista tardia. Os pacientes foram aleatoriamente divididos em dois grupos de estudo, tratados com expansão rápida da maxila (ERM), com aparelhos ortopédicos Haas ou Hyrax (Grupo I, n=23) e com expansão lenta da maxila (ELM) por meio de expansores tipo quadrihélice (Grupo II, n=23). O exame de tomografia computadorizada cone-beam (i-Cat, Hartsfield, PA, EUA) foi realizado imediatamente pré-expansão e no mínimo 4 meses após a expansão. Foram mensuradas, por meio do Software Nemoscan (Nemotec, Madri, Espanha) e de modo duplo-cego, as dimensões transversais maxilares, a inclinação dos dentes posteriores, a espessura das tábuas ósseas vestibular e lingual e o nível da crista óssea alveolar vestibular, nas duas fases do estudo. As alterações interfases foram avaliadas por meio do teste t pareado (p<0,05). A comparação das características iniciais de cada grupo de estudo, assim como, a comparação intergrupos do efeito da expansão, foram realizadas por meio do teste t independente (p<0,05). Resultados: Não houve diferença estatisticamente significante entre ERM e ELM para as alterações interfases em nenhuma das variáveis analisadas. A ERM e a ELM apresentaram efeitos ortopédicos semelhantes em pacientes com fissura labiopalatina completa e bilateral, com aumentos transversais decrescentes do nível do arco dentário em direção à cavidade nasal. Ambas as modalidades de expansão ocasionaram inclinação vestibular dos dentes posteriores em magnitudes semelhantes e incitaram suaves reduções da espessura da tábua óssea vestibular (0,57mm) e do nível da crista óssea vestibular (0,54mm), sem significância clínica. Conclusão: Tanto a ERM quanto a ELM foram efetivas para produzir efeitos ortopédicos na maxila em crianças com fissura completa e bilateral, causando movimentos de inclinação vestibular dos molares, porém sem repercussões nas tábuas ósseas vestibulares ou no nível das cristas marginais.Objective: The purpose of this study was to evaluate and to compare the dentoskeletal effects of the Haas/Hyrax and Quadhelix maxillary expanders in patients with complete bilateral cleft lip and palate. Material and Method: The study sample was comprised of 46 patients with complete bilateral cleft lip and palate, operated on during childhood, with constriction of the upper dental arch, in the late mixed dentition. The patients were randomly divided into two groups and treated with a rapid maxillary expansion (RME) with the Haas or Hyrax orthopedic expander (Group I, n=23) and with a slow maxillary expansion (SME) with the Quadhelix expander (Group II, n=23). The cone-beam computerized tomography (i-Cat, Hartsfield, PA, USA) was performed immediately prior to the expansion and at least 4 months post-expansion. Using the multiplanar reconstruction resource, the following measurements were evaluated with Nemoscan Software (Nemotec, Madrid, Spain) in a double-blind manner: maxillary transverse dimensions, inclination of the posterior teeth, thickness of the buccal and lingual bone plate and level of the buccal alveolar bone crest in both phases of the study. The interphase alterations were evaluated with the paired t test (p<0.05). The comparison of the initial characteristics of each study group as well as the intergroup comparison of the expansion effects were performed with the independent t test (p<0.05). The tested null hypothesis is that both expanders present similar dentoskeletal effects. Results: no statistically significant differences were found between RME and SME for the analyzed variables. RME and SME presented similar orthopedic effects in patients with complete bilateral cleft lip and palate, with the transverse increments decreasing from the dental arch level toward the nasal cavity. Both expansion devices produced similar buccal inclination of the posterior teeth and similar and mild reduction of the bone plate thickness (0.57 mm) and of the bucal bone crest (0.54 mm), with no clinical significance. Conclusion: Both RME and SME were effective in producing orthopedic effects on the maxilla, causing inclination and buccal movement of the molars without major consequences to the buccal bone plates or the marginal crests. The null hypothesis tested in the present study was confirmed. Both expanders presented similar dentoskeletal effects.Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USPCarreira, Daniela Gamba GaribAlmeida, Arací Malagodi de2014-07-11info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisapplication/pdfhttp://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/61/61132/tde-13012015-115200/reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USPinstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPLiberar o conteúdo para acesso público.info:eu-repo/semantics/openAccesspor2024-10-09T13:16:04Zoai:teses.usp.br:tde-13012015-115200Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.teses.usp.br/PUBhttp://www.teses.usp.br/cgi-bin/mtd2br.plvirginia@if.usp.br|| atendimento@aguia.usp.br||virginia@if.usp.bropendoar:27212024-10-09T13:16:04Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP - Universidade de São Paulo (USP)false |
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Objetivo: O objetivo deste trabalho consistiu em avaliar e comparar os efeitos dentoesqueléticos dos expansores maxilares Haas/Hyrax e quadrihélice, em pacientes com fissura labiopalatina completa e bilateral. Material e Métodos: A amostra do estudo foi composta por 46 pacientes com fissura labiopalatina completa e bilateral, operados na infância, com atresia do arco dentário superior, na fase de dentadura mista tardia. Os pacientes foram aleatoriamente divididos em dois grupos de estudo, tratados com expansão rápida da maxila (ERM), com aparelhos ortopédicos Haas ou Hyrax (Grupo I, n=23) e com expansão lenta da maxila (ELM) por meio de expansores tipo quadrihélice (Grupo II, n=23). O exame de tomografia computadorizada cone-beam (i-Cat, Hartsfield, PA, EUA) foi realizado imediatamente pré-expansão e no mínimo 4 meses após a expansão. Foram mensuradas, por meio do Software Nemoscan (Nemotec, Madri, Espanha) e de modo duplo-cego, as dimensões transversais maxilares, a inclinação dos dentes posteriores, a espessura das tábuas ósseas vestibular e lingual e o nível da crista óssea alveolar vestibular, nas duas fases do estudo. As alterações interfases foram avaliadas por meio do teste t pareado (p<0,05). A comparação das características iniciais de cada grupo de estudo, assim como, a comparação intergrupos do efeito da expansão, foram realizadas por meio do teste t independente (p<0,05). Resultados: Não houve diferença estatisticamente significante entre ERM e ELM para as alterações interfases em nenhuma das variáveis analisadas. A ERM e a ELM apresentaram efeitos ortopédicos semelhantes em pacientes com fissura labiopalatina completa e bilateral, com aumentos transversais decrescentes do nível do arco dentário em direção à cavidade nasal. Ambas as modalidades de expansão ocasionaram inclinação vestibular dos dentes posteriores em magnitudes semelhantes e incitaram suaves reduções da espessura da tábua óssea vestibular (0,57mm) e do nível da crista óssea vestibular (0,54mm), sem significância clínica. Conclusão: Tanto a ERM quanto a ELM foram efetivas para produzir efeitos ortopédicos na maxila em crianças com fissura completa e bilateral, causando movimentos de inclinação vestibular dos molares, porém sem repercussões nas tábuas ósseas vestibulares ou no nível das cristas marginais. |
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