Reprodutibilidade no diagnóstico de fraturas vertebrais osteoporótica x neoplásica seguindo instrumento específico para diferenciação entre tais fraturas
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2020 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP |
Texto Completo: | https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17142/tde-18082020-222153/ |
Resumo: | A fratura não traumática na coluna no idoso tem como etiologias principais a metástase e a osteoporose. A diferenciação destes diagnósticos na fase aguda pode ser difícil de ser realizado mesmo com médicos experientes. Recentemente foi criado um escore chamado META baseado na ressonância magnética (RM) para diferenciação entre fratura vertebral benigna (FVB) e fratura vertebral maligna (FVM) com excelente correlação interobservador e acurácia pelos autores. Porém o escore foi avaliado por médicos independentes apresentando um resultado diferente dos criadores do META. O presente estudo visa avaliar se este escore tem uma boa concordância entre os examinadores e se o mesmo pode ser usado como ferramenta para diferenciação entre FVB e FVM. Foi realizado um estudo observacional retrospectivo com 63 pacientes com RM apresentando FVB ou FVM. Dois cirurgiões de coluna e dois estudantes de medicina avaliaram utilizando o escore de META. Foi utilizado o coeficiente de correlação intraclasse (ICC) e o Kappa (k) para avaliar a relação inter e intraobservador na relação do diagnóstico entre os avaliadores e também para correlação dos critérios do escore individual. Foi calculado a área sob a Receiver Operating Characteristic Curve (ROC) para estabelecer a acurácia. A avaliação interobservador foi excelente tanto entre os cirurgiões de coluna (ICC=0.822) quanto os estudantes de medicina (ICC=0.835) e o Kappa foi considerada substancial nos dois grupos (0.64 e 0,61). A avaliação intraobservador respectivamente entre cirurgiões e estudantes foi excelente [ICC=0.935 (0.908 - 0.955)], [ICC=0.939 (0.914 - 0.957)] assim como a relação com o Kappa entre os cirurgiões (0.81) e estudantes (0.84). Já o Kappa na avaliação de cada critério variou de 0.74 a 0.18 de todos os grupos. A acurácia houve uma melhora para os alunos, comparando sua avaliação pela experiência e o escore de META (0.57 para 0.76), porém para os cirurgiões não houve diferença (0.76 para 0.75). A curva ROC foi de 0.79 para os cirurgiões e 0.71 para estudantes (p<0.0001). Foi observado uma boa acurácia utilizando o escore e uma excelente concordância interobservador. Avaliamos o escore com uma boa ferramenta para diferenciação entres as fraturas para os alunos, porém quanto aos cirurgiões, apesar da boa acurácia não houve diferença quanto sua avaliação subjetiva. |
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Reprodutibilidade no diagnóstico de fraturas vertebrais osteoporótica x neoplásica seguindo instrumento específico para diferenciação entre tais fraturasReproducibility in the diagnosis of osteoporotic x neoplastic vertebral fractures following a specific instrument for differentiation between such fracturesFraturas da coluna vertebralFraturas por osteoporoseImagem por ressonância magnéticaMagnetic resonance imagingMetástase neoplásicaNeoplastic metastasisOsteoporosis fracturesSpinal fracturesA fratura não traumática na coluna no idoso tem como etiologias principais a metástase e a osteoporose. A diferenciação destes diagnósticos na fase aguda pode ser difícil de ser realizado mesmo com médicos experientes. Recentemente foi criado um escore chamado META baseado na ressonância magnética (RM) para diferenciação entre fratura vertebral benigna (FVB) e fratura vertebral maligna (FVM) com excelente correlação interobservador e acurácia pelos autores. Porém o escore foi avaliado por médicos independentes apresentando um resultado diferente dos criadores do META. O presente estudo visa avaliar se este escore tem uma boa concordância entre os examinadores e se o mesmo pode ser usado como ferramenta para diferenciação entre FVB e FVM. Foi realizado um estudo observacional retrospectivo com 63 pacientes com RM apresentando FVB ou FVM. Dois cirurgiões de coluna e dois estudantes de medicina avaliaram utilizando o escore de META. Foi utilizado o coeficiente de correlação intraclasse (ICC) e o Kappa (k) para avaliar a relação inter e intraobservador na relação do diagnóstico entre os avaliadores e também para correlação dos critérios do escore individual. Foi calculado a área sob a Receiver Operating Characteristic Curve (ROC) para estabelecer a acurácia. A avaliação interobservador foi excelente tanto entre os cirurgiões de coluna (ICC=0.822) quanto os estudantes de medicina (ICC=0.835) e o Kappa foi considerada substancial nos dois grupos (0.64 e 0,61). A avaliação intraobservador respectivamente entre cirurgiões e estudantes foi excelente [ICC=0.935 (0.908 - 0.955)], [ICC=0.939 (0.914 - 0.957)] assim como a relação com o Kappa entre os cirurgiões (0.81) e estudantes (0.84). Já o Kappa na avaliação de cada critério variou de 0.74 a 0.18 de todos os grupos. A acurácia houve uma melhora para os alunos, comparando sua avaliação pela experiência e o escore de META (0.57 para 0.76), porém para os cirurgiões não houve diferença (0.76 para 0.75). A curva ROC foi de 0.79 para os cirurgiões e 0.71 para estudantes (p<0.0001). Foi observado uma boa acurácia utilizando o escore e uma excelente concordância interobservador. Avaliamos o escore com uma boa ferramenta para diferenciação entres as fraturas para os alunos, porém quanto aos cirurgiões, apesar da boa acurácia não houve diferença quanto sua avaliação subjetiva.Non-traumatic spinal fracture in the elderly has as its main etiologies metastasis and osteoporosis. Differentiating these diagnoses in the acute phase can be difficult even to experienced physicians. Recently, a score named META based on magnetic resonance imaging (MRI) was created to differentiate benign vertebral fracture (FVB) from malignant vertebral fracture (FVM) with excellent interobserver correlation and accuracy between the authors. However, the score was evaluated by independent physicians presenting a different result from the META creators. The present study aims to evaluate if this score has a good consistency between the examiners and if it can be used as a tool for differentiation FVB from FVM. A retrospective observational study was performed with 63 MRI patients with BVF or MVF. Two spine surgeons and two medical students evaluated the images using the META score. The intraclass correlation coefficient (ICC) and Kappa (k) were used to evaluate the inter and intraobserver relationship in the diagnostic relationship between the evaluators and also for the correlation of the individual score criteria. The area under the Receiver Operating Characteristic Curve (ROC) was calculated to establish the accuracy. Interobserver evaluation was excellent among both spine surgeons (ICC = 0.822) and medical students (ICC = 0.835) and Kappa was considered substantial in both groups (0.64 and 0.61). Both surgeons and students respectively intraobserver evaluation were excellent [ICC = 0.935 (0.908 - 0.955)], [ICC = 0.939 (0.914 - 0.957)], as well as the relationship with Kappa between surgeons (0.81) and students (0.84). The Kappa evaluation of each criterion ranged from 0.74 to 0.18 in all groups. Accuracy improved for students by comparing their evaluation by their experience and the META score (0.57 to 0.76). Nevertheless, for surgeons there was no difference (0.76 to 0.75). The ROC curve was 0.79 for surgeons and 0.71 for students (p <0.0001). Good accuracy was observed using the score and excellent interobserver correspondence. We evaluated the score as a good tool for differentiating between fractures for students. For surgeons, however, despite the good accuracy, there was no difference regarding their subjective assessment.Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USPHerrero, Carlos Fernando Pereira da SilvaAbdala, Eduardo Henrique Chiovato2020-03-26info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttps://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17142/tde-18082020-222153/reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USPinstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPLiberar o conteúdo para acesso público.info:eu-repo/semantics/openAccesspor2024-10-09T13:16:04Zoai:teses.usp.br:tde-18082020-222153Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.teses.usp.br/PUBhttp://www.teses.usp.br/cgi-bin/mtd2br.plvirginia@if.usp.br|| atendimento@aguia.usp.br||virginia@if.usp.bropendoar:27212024-10-09T13:16:04Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP - Universidade de São Paulo (USP)false |
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A fratura não traumática na coluna no idoso tem como etiologias principais a metástase e a osteoporose. A diferenciação destes diagnósticos na fase aguda pode ser difícil de ser realizado mesmo com médicos experientes. Recentemente foi criado um escore chamado META baseado na ressonância magnética (RM) para diferenciação entre fratura vertebral benigna (FVB) e fratura vertebral maligna (FVM) com excelente correlação interobservador e acurácia pelos autores. Porém o escore foi avaliado por médicos independentes apresentando um resultado diferente dos criadores do META. O presente estudo visa avaliar se este escore tem uma boa concordância entre os examinadores e se o mesmo pode ser usado como ferramenta para diferenciação entre FVB e FVM. Foi realizado um estudo observacional retrospectivo com 63 pacientes com RM apresentando FVB ou FVM. Dois cirurgiões de coluna e dois estudantes de medicina avaliaram utilizando o escore de META. Foi utilizado o coeficiente de correlação intraclasse (ICC) e o Kappa (k) para avaliar a relação inter e intraobservador na relação do diagnóstico entre os avaliadores e também para correlação dos critérios do escore individual. Foi calculado a área sob a Receiver Operating Characteristic Curve (ROC) para estabelecer a acurácia. A avaliação interobservador foi excelente tanto entre os cirurgiões de coluna (ICC=0.822) quanto os estudantes de medicina (ICC=0.835) e o Kappa foi considerada substancial nos dois grupos (0.64 e 0,61). A avaliação intraobservador respectivamente entre cirurgiões e estudantes foi excelente [ICC=0.935 (0.908 - 0.955)], [ICC=0.939 (0.914 - 0.957)] assim como a relação com o Kappa entre os cirurgiões (0.81) e estudantes (0.84). Já o Kappa na avaliação de cada critério variou de 0.74 a 0.18 de todos os grupos. A acurácia houve uma melhora para os alunos, comparando sua avaliação pela experiência e o escore de META (0.57 para 0.76), porém para os cirurgiões não houve diferença (0.76 para 0.75). A curva ROC foi de 0.79 para os cirurgiões e 0.71 para estudantes (p<0.0001). Foi observado uma boa acurácia utilizando o escore e uma excelente concordância interobservador. Avaliamos o escore com uma boa ferramenta para diferenciação entres as fraturas para os alunos, porém quanto aos cirurgiões, apesar da boa acurácia não houve diferença quanto sua avaliação subjetiva. |
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