Avaliação da resistência varietal e da resposta de cultivares de trigo (Triticum aestivum L. ) ao controle químico de oídio, mancha marrom e ferrugem da folha
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 1989 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP |
Texto Completo: | https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11135/tde-20191220-110718/ |
Resumo: | Além de estudar a relação entre a infecção do trigo por Cochliobolus sativus (Helminthosporium sativum), sob condições de casa de vegetação, e a idade das plantas, foram analisadas as reações de linhagens recém-obtidas e de cultivares de trigo a Erysiphe graminis f. sp. tritici e a C. sativus em condições de campo. As reações a Puccinia recondita f. sp. tritici foram avaliadas apenas em condições de campo. Também foram avaliadas reações de cultivares em condições naturais às principais doenças ocorrentes, bem como seus comportamentos em relação ao tratamento com fungicidas, em quatro localidades do Estado de São Paulo. Os resultados revelaram que os cultivares IAC 5 (Maringá) e Alondra 4546 foram igualmente suscetíveis, nas folhas, a C. sativus, demonstrando um aumento de suscetibilidade a partir dos estádios iniciais para os finais de desenvolvimento e que os sintomas nos nós foram mais intensos sobre o primeiro cultivar, enquanto que o segundo demostrou maior intensidade nos entre-nós. Nenhum cultivar ou linhagem demonstrou imunidade a C. sativus, mas cultivares como BH 1146, IAC 18, CNT 8 e IAC 25 e linhagens como IAC 32, IAC 33, IAC 40, IAC 44, IAC 45, IAC 50, IAC 64, IAC 69 e IAC 160 comportaram-se como resistentes no estádio de plântula, em casa de vegetação sob inoculação artificial. Em condições de campo, também sob inoculação artificial, os cultivares CNT 8, BH 1146 e IAC 18, além das linhagens IAC 30, IAC 48, IAC 51, IAC 53, IAC 62, IAC 63 e IAC 64 demonstraram maior resistência, em comparação com os demais, em relação à infecção por C. sativus nos dois de experimentação. As linhagens IAC 29, IAC 55, IAC 60, IAC 61 e IAC 67 salientaram-se dentre as demais como as menos suscetíveis ao oídio, em condições de campo e de casa de vegetação. Com relação à resistência a P. recondita, em condições de campo, destacaram-se as linhagens IAC 32, IAC 35, IAC 36, IAC 46, IAC 48, IAC 50, IAC 51, IAC 53, IAC 54, IAC 62, IAC 63 e IAC 64 com os menores índices de área foliar afetada. A utilização do fungicida propiconazole na pulverização do trigo foi eficiente no controle das doenças sob condições de campo, mas poucas vezes resultou em aumento significativo de rendimento. Outros fatores como condições climáticas, época de início da infecção possivelmente interferiram nos resultados. Alondra 4546 e Anuhuac foram, durante o período da experimentação, os cultivares que mais responderam à pulverização com fungicidas, sendo seguidos pelo cultivar IAC 17. |
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Avaliação da resistência varietal e da resposta de cultivares de trigo (Triticum aestivum L. ) ao controle químico de oídio, mancha marrom e ferrugem da folhaEvaluation of varietal resistance and response of wheat cultivars (Triticum aestivum L.) to chemical control of powdery mildew, brown spot and leaf rustFERRUGEM DA FOLHAFUNGICIDASFUNGOS FITOPATOGÊNICOSMANCHA MARROMOÍDIORESISTÊNCIA VARIETALTRIGOAlém de estudar a relação entre a infecção do trigo por Cochliobolus sativus (Helminthosporium sativum), sob condições de casa de vegetação, e a idade das plantas, foram analisadas as reações de linhagens recém-obtidas e de cultivares de trigo a Erysiphe graminis f. sp. tritici e a C. sativus em condições de campo. As reações a Puccinia recondita f. sp. tritici foram avaliadas apenas em condições de campo. Também foram avaliadas reações de cultivares em condições naturais às principais doenças ocorrentes, bem como seus comportamentos em relação ao tratamento com fungicidas, em quatro localidades do Estado de São Paulo. Os resultados revelaram que os cultivares IAC 5 (Maringá) e Alondra 4546 foram igualmente suscetíveis, nas folhas, a C. sativus, demonstrando um aumento de suscetibilidade a partir dos estádios iniciais para os finais de desenvolvimento e que os sintomas nos nós foram mais intensos sobre o primeiro cultivar, enquanto que o segundo demostrou maior intensidade nos entre-nós. Nenhum cultivar ou linhagem demonstrou imunidade a C. sativus, mas cultivares como BH 1146, IAC 18, CNT 8 e IAC 25 e linhagens como IAC 32, IAC 33, IAC 40, IAC 44, IAC 45, IAC 50, IAC 64, IAC 69 e IAC 160 comportaram-se como resistentes no estádio de plântula, em casa de vegetação sob inoculação artificial. Em condições de campo, também sob inoculação artificial, os cultivares CNT 8, BH 1146 e IAC 18, além das linhagens IAC 30, IAC 48, IAC 51, IAC 53, IAC 62, IAC 63 e IAC 64 demonstraram maior resistência, em comparação com os demais, em relação à infecção por C. sativus nos dois de experimentação. As linhagens IAC 29, IAC 55, IAC 60, IAC 61 e IAC 67 salientaram-se dentre as demais como as menos suscetíveis ao oídio, em condições de campo e de casa de vegetação. Com relação à resistência a P. recondita, em condições de campo, destacaram-se as linhagens IAC 32, IAC 35, IAC 36, IAC 46, IAC 48, IAC 50, IAC 51, IAC 53, IAC 54, IAC 62, IAC 63 e IAC 64 com os menores índices de área foliar afetada. A utilização do fungicida propiconazole na pulverização do trigo foi eficiente no controle das doenças sob condições de campo, mas poucas vezes resultou em aumento significativo de rendimento. Outros fatores como condições climáticas, época de início da infecção possivelmente interferiram nos resultados. Alondra 4546 e Anuhuac foram, durante o período da experimentação, os cultivares que mais responderam à pulverização com fungicidas, sendo seguidos pelo cultivar IAC 17.Besides to study the relationship between the wheat infection by Cochliobolus sativus (Helminthosporium sativum) and the plant age under greenhouse conditions it was analysed the reactions of new lines and cultivars to Erysiphe graminis f. sp. tritici and to C. sativus with artificial inoculation under field greenhouse conditions. The reactions to Puccinia recondita f. sp. tritici were evaluated under field conditions. It was also verified the behaviour of the cultivars under field to the most important diseases and their response to fungicide treatment in four sites of the State of São Paulo. The results showed that the cultivars IAC 5 (Maringá) and Alondra 4546 were similarlly suscetible to C. sativus in leaves showing an increase of the susceptibility starting from the initial stages to the terminal stages of the growth and that the symptoms in the nodes were more intensive on the cultivar IAC 5 and the symptoms in the stems were more severe on the cultivar Alondra 4546. No cultivar showed immunity to C. sativus but the cultivars BH 1146, IAC 18, CNT 8 and IAC 25 and the new wheat lines IAC 32, IAC 33, IAC 40, IAC 44, IAC 45, IAC 50, IAC 64, IAC 69 and IAC 160 presented good resistance at the seedling stage under artificial inoculations. Under field conditions and artificial inoculation the cultivars CNT 8, BH 1146, IAC 18 and the new lines IAC 30, IAC 48, IAC 51, IAC 53, IAC 62, IAC 63 and IAC 64 showed the best performance as compared with other lines concerning to infection by C. sativus in both years of the study. The lines IAC 29, IAC 65, IAC 60, IAC 61 and IAC 67 were the most resistant to powdery mildew among all of them, under field and greenhouse conditions. Concerning to the resistance to P. recondita the new lines IAC 32, IAC 35, IAC 36, IAC 46, IAC 48< IAC 50, IAC 51, IAC 53, IAC 54, IAC 62, IAC 63 and IAC 64 showed good resistance, with reduced area of leaf attack under field conditions. The spray of the fungicide on wheat plants was efficient in controlling diseases under field conditions but pnly sometimes improved significantly the yield. Climatic conditions number of days from emergence to maturation of each cultivar and date of plant infection probably affected the results. Over the period of 3 years, at 4 localities with different wheat cultivars, Alondra 4546 and Anahuac showed the best response to fungicides spray, following by the cultivar IAC 17.Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USPSalgado, Clelio LimaBarros, Benedito de Camargo1989-03-14info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisapplication/pdfhttps://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11135/tde-20191220-110718/reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USPinstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPLiberar o conteúdo para acesso público.info:eu-repo/semantics/openAccesspor2019-12-20T23:28:02Zoai:teses.usp.br:tde-20191220-110718Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.teses.usp.br/PUBhttp://www.teses.usp.br/cgi-bin/mtd2br.plvirginia@if.usp.br|| atendimento@aguia.usp.br||virginia@if.usp.bropendoar:27212019-12-20T23:28:02Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP - Universidade de São Paulo (USP)false |
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Além de estudar a relação entre a infecção do trigo por Cochliobolus sativus (Helminthosporium sativum), sob condições de casa de vegetação, e a idade das plantas, foram analisadas as reações de linhagens recém-obtidas e de cultivares de trigo a Erysiphe graminis f. sp. tritici e a C. sativus em condições de campo. As reações a Puccinia recondita f. sp. tritici foram avaliadas apenas em condições de campo. Também foram avaliadas reações de cultivares em condições naturais às principais doenças ocorrentes, bem como seus comportamentos em relação ao tratamento com fungicidas, em quatro localidades do Estado de São Paulo. Os resultados revelaram que os cultivares IAC 5 (Maringá) e Alondra 4546 foram igualmente suscetíveis, nas folhas, a C. sativus, demonstrando um aumento de suscetibilidade a partir dos estádios iniciais para os finais de desenvolvimento e que os sintomas nos nós foram mais intensos sobre o primeiro cultivar, enquanto que o segundo demostrou maior intensidade nos entre-nós. Nenhum cultivar ou linhagem demonstrou imunidade a C. sativus, mas cultivares como BH 1146, IAC 18, CNT 8 e IAC 25 e linhagens como IAC 32, IAC 33, IAC 40, IAC 44, IAC 45, IAC 50, IAC 64, IAC 69 e IAC 160 comportaram-se como resistentes no estádio de plântula, em casa de vegetação sob inoculação artificial. Em condições de campo, também sob inoculação artificial, os cultivares CNT 8, BH 1146 e IAC 18, além das linhagens IAC 30, IAC 48, IAC 51, IAC 53, IAC 62, IAC 63 e IAC 64 demonstraram maior resistência, em comparação com os demais, em relação à infecção por C. sativus nos dois de experimentação. As linhagens IAC 29, IAC 55, IAC 60, IAC 61 e IAC 67 salientaram-se dentre as demais como as menos suscetíveis ao oídio, em condições de campo e de casa de vegetação. Com relação à resistência a P. recondita, em condições de campo, destacaram-se as linhagens IAC 32, IAC 35, IAC 36, IAC 46, IAC 48, IAC 50, IAC 51, IAC 53, IAC 54, IAC 62, IAC 63 e IAC 64 com os menores índices de área foliar afetada. A utilização do fungicida propiconazole na pulverização do trigo foi eficiente no controle das doenças sob condições de campo, mas poucas vezes resultou em aumento significativo de rendimento. Outros fatores como condições climáticas, época de início da infecção possivelmente interferiram nos resultados. Alondra 4546 e Anuhuac foram, durante o período da experimentação, os cultivares que mais responderam à pulverização com fungicidas, sendo seguidos pelo cultivar IAC 17. |
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