A teoria das classes sociais no marxismo: um estudo comparativo das abordagens de Nicos Poulantzas e Erik Olin Wright
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2022 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP |
Texto Completo: | https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8132/tde-14072023-161435/ |
Resumo: | O presente trabalho é uma análise comparativa das abordagens de classes de Nicos Poulantzas e Erik Olin Wright com o objetivo de avaliar quais aspectos específicos, conceitos e métodos mobilizados por cada autor possuem mais relevância e consistência no tratamento de dois temas que envolvem o postulado da luta de classes como motor da história, apresentado no programa de pesquisa marxista do sociólogo norte-americano Michael Burawoy. Os dois temas são: i) as classes sociais na reprodução e na transição dos modos de produção e ii) as soluções específicas elaboradas por Poulantzas e Wright para o \"problema das classes médias\". O primeiro deles se relaciona diretamente com o postulado da luta de classes como motor da história na medida em que incide diretamente sobre o papel específico das classes sociais nos momentos de transição. Já o \"problema das classes médias\" faz referência à expansão de conjuntos de assalariados interpostos entre a burguesia e a classe operária, o fenômeno histórico que caracteriza uma das mais importantes anomalias (refutação) dirigida à teoria das classes sociais marxista e, consequentemente ao postulado da luta de classes como motor da história. A principal conclusão de nossa dissertação é que Wright, ao se apropriar da problemática da estratificação social em sua teoria de classes, acaba se afastando do postulado central do marxismo que é aquele da luta de classes como motor da história. Isso ocorre na medida em que Wright abandona o caráter relacional da constituição das classes sociais -- ou seja, a ideia de que as classes se constituem através da contradição de interesses determinados pela sua posição na divisão social do trabalho -- e, concomitantemente, abandona as ideias de polarização e de conflito político transformador, contidas na base da teoria de classe marxista. Isso ocorre, por duas razões principais: i) Wright define as classes sociais em função de relações de exploração que se dão em torno de ativos produtivos. No capitalismo, os ativos produtivos principais seriam os meios de produção, os ativos de organização e os ativos de qualificação. Wright até consegue explicar de modo satisfatório como se dá a relação de exploração em relação aos meios de produção e ativos de organização. Contudo, o autor possui dificuldades em esclarecer como a exploração se dá em torno das qualificações, o que o faz ceder à teoria da estratificação quebrando o caráter relacional da sua teoria de classes; ii) ao operacionalizar seu mapa de classes, preenche as localizações de classe com categorias profissionais o que transforma basicamente toda a sua teoria das classes sociais em uma teoria da estratificação, enquanto hierarquia linear de estratos contínuos. Esses elementos nos levaram a caracterizar o elemento da transição e o conceito de exploração em torno de ativos de qualificação, na teoria de classes de Wright, segundo Burawoy, como menos progressivos, isto é, um elemento que rompe, de certa, maneira com o postulado central da luta de classes como motor da história, cedendo a explicação a um programa de pesquisas rival. Diferentemente, a abordagem de Poulantzas pode ser caracterizada como mais progressiva, na medida em que sua construção das classes como efeito global das estruturas (econômica, política e ideológica) se mantém fiel ao postulado da luta de classes como motor da história. Isso acontece porque Poulantzas entende e incorpora à sua teoria o caráter relacional de constituição das classes. Isso se percebe, principalmente, em sua solução ao problema das classes médias no capitalismo, nos pares em oposição da determinação da nova pequena burguesia e da classe operária: trabalho improdutivo/ (determinação econômica), trabalho de supervisão/não-supervisão (determinação política) e trabalho intelectual/manual. Ademais, acreditamos que Poulantzas aponta caminhos para fortalecer o postulado da luta de classes como motor da história através da sua teoria da transição, na qual o autor defende a tese da luta política de classes visando o poder do Estado como motor da história. |
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A teoria das classes sociais no marxismo: um estudo comparativo das abordagens de Nicos Poulantzas e Erik Olin WrightThe theory of social classes in Marxism: a study of Nicos Poulantzas's and Erik Olin Wright's approachesClass struggleClass theoryErik Olin WrightErik Olin WrightLuta de classesMarxismMarxismoNicos PoulantzasNicos PoulantzasTeoria das classesO presente trabalho é uma análise comparativa das abordagens de classes de Nicos Poulantzas e Erik Olin Wright com o objetivo de avaliar quais aspectos específicos, conceitos e métodos mobilizados por cada autor possuem mais relevância e consistência no tratamento de dois temas que envolvem o postulado da luta de classes como motor da história, apresentado no programa de pesquisa marxista do sociólogo norte-americano Michael Burawoy. Os dois temas são: i) as classes sociais na reprodução e na transição dos modos de produção e ii) as soluções específicas elaboradas por Poulantzas e Wright para o \"problema das classes médias\". O primeiro deles se relaciona diretamente com o postulado da luta de classes como motor da história na medida em que incide diretamente sobre o papel específico das classes sociais nos momentos de transição. Já o \"problema das classes médias\" faz referência à expansão de conjuntos de assalariados interpostos entre a burguesia e a classe operária, o fenômeno histórico que caracteriza uma das mais importantes anomalias (refutação) dirigida à teoria das classes sociais marxista e, consequentemente ao postulado da luta de classes como motor da história. A principal conclusão de nossa dissertação é que Wright, ao se apropriar da problemática da estratificação social em sua teoria de classes, acaba se afastando do postulado central do marxismo que é aquele da luta de classes como motor da história. Isso ocorre na medida em que Wright abandona o caráter relacional da constituição das classes sociais -- ou seja, a ideia de que as classes se constituem através da contradição de interesses determinados pela sua posição na divisão social do trabalho -- e, concomitantemente, abandona as ideias de polarização e de conflito político transformador, contidas na base da teoria de classe marxista. Isso ocorre, por duas razões principais: i) Wright define as classes sociais em função de relações de exploração que se dão em torno de ativos produtivos. No capitalismo, os ativos produtivos principais seriam os meios de produção, os ativos de organização e os ativos de qualificação. Wright até consegue explicar de modo satisfatório como se dá a relação de exploração em relação aos meios de produção e ativos de organização. Contudo, o autor possui dificuldades em esclarecer como a exploração se dá em torno das qualificações, o que o faz ceder à teoria da estratificação quebrando o caráter relacional da sua teoria de classes; ii) ao operacionalizar seu mapa de classes, preenche as localizações de classe com categorias profissionais o que transforma basicamente toda a sua teoria das classes sociais em uma teoria da estratificação, enquanto hierarquia linear de estratos contínuos. Esses elementos nos levaram a caracterizar o elemento da transição e o conceito de exploração em torno de ativos de qualificação, na teoria de classes de Wright, segundo Burawoy, como menos progressivos, isto é, um elemento que rompe, de certa, maneira com o postulado central da luta de classes como motor da história, cedendo a explicação a um programa de pesquisas rival. Diferentemente, a abordagem de Poulantzas pode ser caracterizada como mais progressiva, na medida em que sua construção das classes como efeito global das estruturas (econômica, política e ideológica) se mantém fiel ao postulado da luta de classes como motor da história. Isso acontece porque Poulantzas entende e incorpora à sua teoria o caráter relacional de constituição das classes. Isso se percebe, principalmente, em sua solução ao problema das classes médias no capitalismo, nos pares em oposição da determinação da nova pequena burguesia e da classe operária: trabalho improdutivo/ (determinação econômica), trabalho de supervisão/não-supervisão (determinação política) e trabalho intelectual/manual. Ademais, acreditamos que Poulantzas aponta caminhos para fortalecer o postulado da luta de classes como motor da história através da sua teoria da transição, na qual o autor defende a tese da luta política de classes visando o poder do Estado como motor da história.The present paper is a comparative analysis of the class approaches of Nicos Poulantzas (1973, 2019) and Erik Olin Wright (1997, 1998) with the aim of evaluating which specific aspects, concepts and methods mobilized by each author have more relevance and consistency in the treatment of two themes involving the postulate of class struggle as the motor of history, presented in the Marxist research program of the American sociologist Michael Burawoy (1990). The two themes are: i) social classes in the reproduction and transition of modes of production and ii) the specific solutions elaborated by Poulantzas and Wright to the \"problem of middle classes\". The first one is directly related to the postulate of class struggle as the motor of history insofar as it directly thinks about the specific role of social classes in the opposing pairs of reproduction and transition. The \"problem of middle classes\" on the other hand, refers to the expansion of sets of wage earners interposed between the bourgeoisie and the working class. A historical phenomenon that characterizes one of the most important anomalies (refutation) directed to the Marxist social class theory and, consequently to the postulate of class struggle as the motor of history. The main conclusion of our dissertation is that Wright, by appropriating the problematic of social stratification in his class theory, ends up departing from the central postulate of class struggle as the motor of history. This occurs to the extent that Wright abandons the relational character of the constitution of social classes, that is, the idea that classes are constituted through the contradiction of interests determined by their position in the social division of labor, he concomitantly abandons the ideas of polarization and transformative political conflict, contained in the basis of Marxist class theory. This occurs for two main reasons: i) Wright defines social classes as a function of exploitative relations that take place around productive assets. In capitalism, the main productive assets would be means of production, organization assets and skill assets. Wright even manages to explain satisfactorily how the relation of exploitation occurs in relation to the means of production and organization assets. However, the author has difficulties in clarifying how exploitation takes place around skills, which causes him to give in to stratification theory breaking the relational character of his class theory. Wright ii) in operationalizing his class map, fills in the class locations with occupational categories which basically transforms his entire social class theory into a stratification theory as a linear hierarchy of continuous strata. These elements led us to characterize the element of transition and the concept of exploitation around skills assets in Wright\'s class theory as less progressive, that is, an element that breaks, in a sense, with the central postulate of class struggle as the motor of history, yielding explanation to a rival research program. In contrast, Poulantzas approach can be characterized as more progressive, insofar as his construction of classes as an overall effect of structures (economic, political and ideological) remains faithful to the postulate of class struggle as the motor of history. This happens because Poulantzas understands and incorporates in his theory the relational character of class constitution, which takes place, mainly in his solution to the problem of the middle classes in capitalism, in the opposing pairs of the determination of the new petty bourgeoisie and the working class: unproductive/productive labor (economic determination), supervisory/non-supervisory labor (political determination) and intellectual/manual labor. Furthermore, we believe that Poulantzas points to ways to strengthen the postulate of class struggle as the motor of history through his theory of transition, which defends the thesis of political class struggle aiming state power as the motor of history.Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USPMarcelino, Paula Regina PereiraAzevedo, Mateus Moretti Gomes de2022-12-12info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttps://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8132/tde-14072023-161435/reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USPinstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPLiberar o conteúdo para acesso público.info:eu-repo/semantics/openAccesspor2023-07-20T11:59:53Zoai:teses.usp.br:tde-14072023-161435Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.teses.usp.br/PUBhttp://www.teses.usp.br/cgi-bin/mtd2br.plvirginia@if.usp.br|| atendimento@aguia.usp.br||virginia@if.usp.bropendoar:27212023-07-20T11:59:53Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP - Universidade de São Paulo (USP)false |
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