Avaliação clínica e microbiológica em puérperas com doença periodontal e a sua relação com desfecho reprodutivo ruim.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Feitosa, Alfredo Carlos Rodrigues
Data de Publicação: 2012
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
Texto Completo: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/42/42132/tde-25052012-100408/
Resumo: Biofilme subgengival, conteúdo vaginal, âmnio e parênquima placentários foram obtidos de 93 puérperas. Os periodontopatógenos (BPPG) P.g., A.a, F.n e T.f foram identificadas por PCR, corioamnionite e vilosite por histopatologia e analisados estatisticamente. Roturas de membranas (22,2%), cesáreas (65,6%), pretermo (36,6%), baixo peso (34,4%), morte perinatal (5,4%), CAM (34,4%) e vilosite (5,5%) foram observados. Periodontite agressiva (62,4%) e cáries (83,9%). Periodontite ou BPPG em qualquer sitio não se associou com maior freqüência ou com maior risco de corioamnionite ou de desfecho reprodutivo ruim. No biofilme observou-se Aa em 2 (2,1%), Fn em 16 (17,20%), Pg em 30 (32,30%) e Tf em 29 (31.2%); na vagina, Aa em 3 (3,2%), Fn em 2 (2,1%), Pg em 16 (17,2%) e Tf em 3 (3,2%); no âmnio, Fn em 4 (4,2%) e Pg em 9 (9,7%); na placenta, Fn em 1 (1,07%), Pg em 4 (4,3%) e Tf em 1 (1,1%). P.g e F.n foram observados simultaneamente: 6/30 casos de Pg na boca estavam na vagina, 3 no âmnio e 1 na placenta; dos 16 Fn na boca, 1 foi encontrado na placenta. Esta taxa de disseminação sugere que as BPPG na vagina, âmnio ou placenta não se originaram na boca das puérperas.
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