Análise imuno-histoquímica por Ki67 e IDH1 em pacientes com condrossarcoma
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2022 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP |
Texto Completo: | https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5140/tde-19042023-122052/ |
Resumo: | Introdução: Dentre os principais tumores ósseos, o condrossarcoma apresenta um largo espectro de achados clínicos e anatomopatológicos. Pode ser tanto primário, aparentemente originários de um osso normal, ou secundário a algum tumor cartilaginoso benigno pré-existente, muito frequentemente, a osteocondromatose hereditária múltipla e a encondromatose. O pico de incidência do condrossarcoma primário é da 5ª a 7ª décadas de vida. Já o secundário acomete indivíduos mais jovens entre 3ª e 4ª décadas de vida. O diagnóstico baseia-se na combinação de dados clínicos, imagem e histopatológico. O tratamento varia de acordo com o grau histológico, sendo predominantemente cirúrgico. Objetivos: Fazer uma avaliação imuno-histoquímica usando os marcadores IDH1 e Ki67 em pacientes que fizeram tratamento por condrossarcoma. Metodos: Estudo retrospectivo, analítico e observacional em prontuários de pacientes com diagnóstico de condrossarcoma. Além do perfil epidemiológico e clínico, foram avaliadas variáveis importantes para o prognóstico e a correlação com resultados da análise imuno-histoquímica com os marcadores Ki67 e IDH1. Resultados: Seguindo os critérios de inclusão ao final do levantamento dos prontuários, tivemos 83 casos, destes, 27 foram excluídos, restando 56 pacientes. Quanto ao gênero, 52% foram sexo feminino e a faixa etária entre 20 e 60 anos mais prevalente. Os subtipos histológicos graus 1 e 2 corresponderam a maioria. O fêmur, úmero e tíbia foram os sítios anatômicos mais frequentes. A maioria dos tumores, 59%, tinham mais de 8 cm. O Ki67 teve muito baixa expressão (<10%) em 98% dos pacientes. Já a análise do IDH1 foi positiva em 43% dos casos. A correlação entre a positividade do IDH1 e o tamanho do tumor foi estatisticamente significativa, já em relação à sobrevida, não houve significância. Conclusão: A análise por imuno-histoquímica usando os marcadores IDH1 e Ki67 em pacientes com condrossarcoma convencional não é útil para orientação prognóstica |
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Análise imuno-histoquímica por Ki67 e IDH1 em pacientes com condrossarcomaImmunohistochemical analysis by Ki67 and IDH1 in patients with chondrosarcomaChondrosarcomaCondrossarcomaImmunohistochemistryImuno-histoquímicaPrognosisPrognósticoIntrodução: Dentre os principais tumores ósseos, o condrossarcoma apresenta um largo espectro de achados clínicos e anatomopatológicos. Pode ser tanto primário, aparentemente originários de um osso normal, ou secundário a algum tumor cartilaginoso benigno pré-existente, muito frequentemente, a osteocondromatose hereditária múltipla e a encondromatose. O pico de incidência do condrossarcoma primário é da 5ª a 7ª décadas de vida. Já o secundário acomete indivíduos mais jovens entre 3ª e 4ª décadas de vida. O diagnóstico baseia-se na combinação de dados clínicos, imagem e histopatológico. O tratamento varia de acordo com o grau histológico, sendo predominantemente cirúrgico. Objetivos: Fazer uma avaliação imuno-histoquímica usando os marcadores IDH1 e Ki67 em pacientes que fizeram tratamento por condrossarcoma. Metodos: Estudo retrospectivo, analítico e observacional em prontuários de pacientes com diagnóstico de condrossarcoma. Além do perfil epidemiológico e clínico, foram avaliadas variáveis importantes para o prognóstico e a correlação com resultados da análise imuno-histoquímica com os marcadores Ki67 e IDH1. Resultados: Seguindo os critérios de inclusão ao final do levantamento dos prontuários, tivemos 83 casos, destes, 27 foram excluídos, restando 56 pacientes. Quanto ao gênero, 52% foram sexo feminino e a faixa etária entre 20 e 60 anos mais prevalente. Os subtipos histológicos graus 1 e 2 corresponderam a maioria. O fêmur, úmero e tíbia foram os sítios anatômicos mais frequentes. A maioria dos tumores, 59%, tinham mais de 8 cm. O Ki67 teve muito baixa expressão (<10%) em 98% dos pacientes. Já a análise do IDH1 foi positiva em 43% dos casos. A correlação entre a positividade do IDH1 e o tamanho do tumor foi estatisticamente significativa, já em relação à sobrevida, não houve significância. Conclusão: A análise por imuno-histoquímica usando os marcadores IDH1 e Ki67 em pacientes com condrossarcoma convencional não é útil para orientação prognósticaIntroduction: Among the main bone tumors, chondrosarcoma has a wide spectrum of clinical and anatomopathological findings. It can be either primary, apparently originating from normal bone, or secondary to some pre-existing benign cartilaginous tumor, most commonly multiple hereditary osteochondromatosis and enchondromatosis. The peak incidence of primary chondrosarcoma is in the 5th to 7th decades of life. Secondary affects younger individuals between the 3rd and 4th decades of life. The diagnosis is based on a combination of clinical, imaging and histopathological data. Treatment varies according to histological grade, being predominantly surgical. Objectives: To perform an immunohistochemical evaluation using the markers IDH1 and Ki67 in patients who underwent treatment for chondrosarcoma. Methods: Retrospective, analytical and observational study in medical records of patients diagnosed with chondrosarcoma. In addition to the epidemiological and clinical profile, important variables for prognosis and correlation with immunohistochemical analysis results with Ki67 and IDH1 markers were evaluated. Results: Following the inclusion criteria at the end of the chart survey, we had 83 cases, of which 27 were excluded, leaving 56 patients. As for gender, 52% were female and the age group between 20 and 60 years was more prevalent. Grade 1 and 2 histological subtypes corresponded to the majority. The femur, humerus and tibia were the most frequent anatomical sites. Most tumors, 59%, were larger than 8 cm. Ki67 was very low expression (<10%) in 98% of patients. The analysis of IDH1 was positive in 43% of the cases. The correlation between IDH1 positivity and tumor size was statistically significant, while in relation to survival, there was no significance. Conclusion: Immunohistochemical analysis using IDH1 and Ki67 markers in patients with conventional chondrosarcoma is not useful for prognostic guidanceBiblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USPBaptista, André MathiasCamargo, Olavo Pires deRibeiro, Marcelo Barbosa2022-12-06info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisapplication/pdfhttps://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5140/tde-19042023-122052/reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USPinstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPLiberar o conteúdo para acesso público.info:eu-repo/semantics/openAccesspor2024-08-05T14:10:02Zoai:teses.usp.br:tde-19042023-122052Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.teses.usp.br/PUBhttp://www.teses.usp.br/cgi-bin/mtd2br.plvirginia@if.usp.br|| atendimento@aguia.usp.br||virginia@if.usp.bropendoar:27212024-08-05T14:10:02Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP - Universidade de São Paulo (USP)false |
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