Alterações vasculares em pacientes com doença renal crônica com hiperparatiroidismo secundário

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Hong, Valéria Aparecida da Costa
Data de Publicação: 2008
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
Texto Completo: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5131/tde-15122008-164121/
Resumo: Fundamentos: Hiperparatiroidismo secundário (HPT2), hiperfosfatemia e produto cálcio x fósforo elevado são associados com doença cardiovascular (DCV) em pacientes com doença renal crônica (DRC). Um papel mais direto exercido pelo PTH neste contexto é controvertido. O objetivo deste estudo foi avaliar como o PTH, cálcio, fósforo e produto cálcio x fósforo interagem para influenciar a função e estrutura vascular de pacientes com DRC com níveis diferentes de PTH e graus diversos de HPT2. Mais especificamente, nós procuramos verificar se o efeito do PTH sobre o sistema vascular ocorre via alterações nos níveis de cálcio e fósforo ou do estresse oxidativo. Métodos: A reatividade vascular das artérias musculares e as características morfofuncionais das artérias de condução foram determinadas em 31 pacientes com DRC tratados por hemodiálise (46 ± 13 anos de idade, 65% do sexo masculino, 48% caucasóides, 52% afro-brasileiros, em tratamento por hemodiálise por 67 meses, PTH 541 ± 389 [mediana 472, intervalo 81 1437], Ca 10,3 ± 1,0, P 6,0 ± 1,5, Ca x P 62 ± 15) e em 22 controles normais. O diâmetro da artéria braquial foi determinado por ultra-sonografia vascular de alta resolução em condições basais, depois de hiperemia reativa (vasodilatação mediada por fluxo, VMF, dependente do endotélio) e após administração de nitrato, um dilatador de ação direta sobre o músculo liso arterial (vasodilatação independente do endotélio, VIE). A rigidez e as características anatômicas das artérias elásticas foram determinadas na carótida e na aorta. Estresse oxidativo, um fator associado à disfunção endotelial, foi avaliado pela dosagem plasmática das espécies reativas ao ácido tiobarbitúrico (TBARS). Resultados: Comparados aos controles tanto a VMF (6,0 ± 4,3% versus 11,3 ± 4,5%) como a vasodilatação independente do endotélio (11,9 ± 7,7% versus 19,1 ± 6,4%) estavam significativamente reduzidas nos pacientes com DRC (p < 0,01). A VMF correlacionou-se negativamente com o PTH (r = - 0,429, p < 0.05) e com a idade (r = -0,365, p = 0,04) e positivamente com a vasodilatação independente do endotélio (r = 0,483, p < 0,01). Na análise multivariada, apenas PTH (p = 0,009) foi o preditor independente de disfunção endotelial. Cálcio, fósforo, produto cálcio x fósforo, albumina, pressão arterial, duração da diálise, hematócrito e lípides não influenciaram a VMF nos pacientes. A distensão da carótida correlacionou-se negativamente e independentemente de outros fatores com o produto cálcio x fósforo (r = - 0,565, p = 0,003) e com a idade (r = - 0,627, p = 0,003), mas não foi influenciada pelo PTH. A velocidade de onda de pulso correlacionou-se apenas com a idade (r = 0,544, p = 0,003). O estresse oxidativo foi mais elevado nos pacientes que nos controles (2,63 ± 0,51 nmoles/mL versus 1,49 ± 0,43 nmoles/mL, p < 0,001). Entre os pacientes o estresse oxidativo não se correlacionou com a reatividade vascular ou com as variáveis das artérias de condução. No entanto, no conjunto formado por pacientes e controles observamos uma correlação negativa do TBARS com a VMF (r = -0,56, p < 0,001) e positiva com a pressão arterial sistólica (r = 0,48, p < 0,001). Conclusão: Na DRC, o PTH tem efeito adverso sobre a reatividade vascular, possivelmente interferindo com a função endotelial, enquanto que a distensão das grandes artérias elásticas é influenciada negativamente pelo produto cálcio x fósforo e idade, porém não pelo PTH. Os resultados sugerem a existência de um mecanismo duplo de agressão vascular no HPT2: um efeito endotelial mediado pelo PTH e um efeito média/adventicial ligado a alterações do metabolismo mineral
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Mais especificamente, nós procuramos verificar se o efeito do PTH sobre o sistema vascular ocorre via alterações nos níveis de cálcio e fósforo ou do estresse oxidativo. Métodos: A reatividade vascular das artérias musculares e as características morfofuncionais das artérias de condução foram determinadas em 31 pacientes com DRC tratados por hemodiálise (46 ± 13 anos de idade, 65% do sexo masculino, 48% caucasóides, 52% afro-brasileiros, em tratamento por hemodiálise por 67 meses, PTH 541 ± 389 [mediana 472, intervalo 81 1437], Ca 10,3 ± 1,0, P 6,0 ± 1,5, Ca x P 62 ± 15) e em 22 controles normais. O diâmetro da artéria braquial foi determinado por ultra-sonografia vascular de alta resolução em condições basais, depois de hiperemia reativa (vasodilatação mediada por fluxo, VMF, dependente do endotélio) e após administração de nitrato, um dilatador de ação direta sobre o músculo liso arterial (vasodilatação independente do endotélio, VIE). A rigidez e as características anatômicas das artérias elásticas foram determinadas na carótida e na aorta. Estresse oxidativo, um fator associado à disfunção endotelial, foi avaliado pela dosagem plasmática das espécies reativas ao ácido tiobarbitúrico (TBARS). Resultados: Comparados aos controles tanto a VMF (6,0 ± 4,3% versus 11,3 ± 4,5%) como a vasodilatação independente do endotélio (11,9 ± 7,7% versus 19,1 ± 6,4%) estavam significativamente reduzidas nos pacientes com DRC (p < 0,01). A VMF correlacionou-se negativamente com o PTH (r = - 0,429, p < 0.05) e com a idade (r = -0,365, p = 0,04) e positivamente com a vasodilatação independente do endotélio (r = 0,483, p < 0,01). Na análise multivariada, apenas PTH (p = 0,009) foi o preditor independente de disfunção endotelial. Cálcio, fósforo, produto cálcio x fósforo, albumina, pressão arterial, duração da diálise, hematócrito e lípides não influenciaram a VMF nos pacientes. A distensão da carótida correlacionou-se negativamente e independentemente de outros fatores com o produto cálcio x fósforo (r = - 0,565, p = 0,003) e com a idade (r = - 0,627, p = 0,003), mas não foi influenciada pelo PTH. A velocidade de onda de pulso correlacionou-se apenas com a idade (r = 0,544, p = 0,003). O estresse oxidativo foi mais elevado nos pacientes que nos controles (2,63 ± 0,51 nmoles/mL versus 1,49 ± 0,43 nmoles/mL, p < 0,001). Entre os pacientes o estresse oxidativo não se correlacionou com a reatividade vascular ou com as variáveis das artérias de condução. No entanto, no conjunto formado por pacientes e controles observamos uma correlação negativa do TBARS com a VMF (r = -0,56, p < 0,001) e positiva com a pressão arterial sistólica (r = 0,48, p < 0,001). Conclusão: Na DRC, o PTH tem efeito adverso sobre a reatividade vascular, possivelmente interferindo com a função endotelial, enquanto que a distensão das grandes artérias elásticas é influenciada negativamente pelo produto cálcio x fósforo e idade, porém não pelo PTH. Os resultados sugerem a existência de um mecanismo duplo de agressão vascular no HPT2: um efeito endotelial mediado pelo PTH e um efeito média/adventicial ligado a alterações do metabolismo mineralBackground: Secondary hyperparathyroidism (2HPT), hyperphosphataemia and a high calcium x phosphorus product are associated with cardiovascular disease (CVD) in patients with chronic kidney disease (CKD). A more direct role played by parathormone (PTH) in this context is controversial. The purpose of this study was to evaluate how PTH, calcium, phosphorus and calcium x phosphorus product interact to influence vascular structure and function of patients with different levels of PTH and varying degrees of 2HPT. Specifically, our purpose was verify whether calcium, phosphorus and oxidative stress are involved on the effects of PTH on the vascular system. Methods: Vascular reactivity of the muscular arteries and the morpho-functional characteristics of condutance vessels were determined in 31 patients with CKD treated by hemodialysis (46 ± 13 years of age, 65% males, 48% Caucasians, 52% African- Brazilians, in haemodialysis treatment for 67 months, PTH 541 ± 389 [median 472, range 81 - 1437], Ca 10.3 ± 1.0, P 6.0 ± 1.5, Ca x P 62 ± 15) and in 22 normal controls. The diameter of the brachial artery was determined by vascular high-resolution ultrasound on baseline, after reactive hyperemia (flow-mediated vasodilation, FMD, dependent of the endothelium) and after administration of nitrate, a dilator of direct action on the smooth muscle blood (vasodilation independent of the endothelium, VIE). The stiffness and the anatomical features of elastic arteries were determined in the carotid artery and aorta. Oxidative stress, a factor associated with endothelial dysfunction, was evaluated by the level of plasma thiobarbituric acid-reactive species (TBARS). Results: Compared to the controls, both the FMD (6.0 ± 4.3% versus 11.3 ± 4.5%) as well as VIE (11.9 ± 7.7% versus 19.1 ± 6.4 %) were significantly reduced in patients with CKD (p <0.01). The FMD was negatively correlated with PTH (r = - 0429, p <0.05) and with age (r = -0365, p = 0.04) and positively with the endothelium-independent vasodilation (r = 0483, p < 0.01). In the multivariate analysis, only PTH (p = 0009) was an independent predictor of endothelial dysfunction. Calcium, phosphorus, calcium x phosphorus product, alkaline phosphatase, albumin, blood pressure, duration of dialysis, hematocrit and lipids did not influence the FMD. The distension of the carotid artery was negatively correlated the calcium x phosphorus product (r = - 0565, p = 0003) and with age (r = - 0627, p = 0003), but was not influenced by PTH . Pulse wave velocity correlated only with age (r = 0544, p = 0003). Oxidative stress was higher in patients than in controls (2.63 ± 0.51, nmoles/ml versus 1.49 ± 0.43 nmoles/ml, p <0001) and correlated with FMD (r = - 0,56, p< 0,001) and systolic blood pressure (r = 0,48, p < 0,001) in the totality of individuals (patients and controls). Conclusion: In CKD, PTH adversely affects vascular reactivity, possibly by interfering with endothelial function, while large vessel distension is influenced by the calcium x phosphorus product and age, but not by PTH. This result suggests a dual mechanism of vascular aggression in vascular 2HPT: an endothelial effect mediated by PTH and a media/adventitial effect linked to alterations of mineral metabolismBiblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USPLima, José Jayme Galvão deHong, Valéria Aparecida da Costa2008-09-30info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisapplication/pdfhttp://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5131/tde-15122008-164121/reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USPinstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPLiberar o conteúdo para acesso público.info:eu-repo/semantics/openAccesspor2016-07-28T16:09:57Zoai:teses.usp.br:tde-15122008-164121Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.teses.usp.br/PUBhttp://www.teses.usp.br/cgi-bin/mtd2br.plvirginia@if.usp.br|| atendimento@aguia.usp.br||virginia@if.usp.bropendoar:27212016-07-28T16:09:57Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP - Universidade de São Paulo (USP)false
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