Simetria e atratividade facial

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Luciana Maria da Silva
Data de Publicação: 2005
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
Texto Completo: https://doi.org/10.11606/D.59.2005.tde-07022007-232710
Resumo: A simetria facial foi investigada como fator de atratividade em quatro experimentos. Fotos frontais em preto e branco de faces de homens e mulheres foram manipuladas por computação gráfica para gerar faces simétricas. No Exp. I as faces simétricas foram geradas a partir da reflexão das metades laterais, direita e esquerda, de cada face. Essas faces simétricas e suas respectivas faces naturais foram apresentadas a sujeitos para julgar o quão atrativa elas eram. Os resultados mostraram que faces assimétricas (naturais) foram julgadas como mais atrativas que as simétricas. No Exp. II utilizaram-se as mesmas faces simétricas e naturais do Exp. I, porém, excluindo-se os elementos externos da face por meio de uma moldura elíptica. Essas faces foram apresentadas aos pares e pediu-se para os participantes escolher a mais atrativa, além de julgar seu grau de atratividade. Os resultados mostraram que nenhuma foto simétrica foi julgada como mais atrativa que sua respectiva face natural, bem como as faces naturais foram mais escolhidas que as simétricas. A exclusão dos elementos externos das faces não contribuiu para aumentar o grau de atratividade das mesmas. No Exp. III as faces simétricas foram geradas por técnica de morphing a partir da imagem da face original e a sua respectiva imagem refletida. A apresentação e julgamentos das faces seguiram o modelo do Exp. II. Os resultados mostraram que nenhuma face simétrica obteve escore de atratividade maior que as naturais, mas com relação às escolhas, para faces masculinas houve maior número de escolhas para as faces simétricas. No Exp. IV foram utilizadas as mesmas faces simétricas e naturais do Exp. III, excluindo-se os elementos faciais externos. Os resultados indicaram maior escores de atratividade, bem como um maior número de escolhas das faces simétricas. Comparadas ao Exp. III houve um aumento nos escores de atratividade para as faces simétricas e uma diminuição dos escores para as faces naturais. Conclui-se que a simetria não deve ser considerada como um fator isolado na análise da atratividade facial; relações entre outros elementos podem contribuir para tornar uma face mais atrativa.
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II utilizaram-se as mesmas faces simétricas e naturais do Exp. I, porém, excluindo-se os elementos externos da face por meio de uma moldura elíptica. Essas faces foram apresentadas aos pares e pediu-se para os participantes escolher a mais atrativa, além de julgar seu grau de atratividade. Os resultados mostraram que nenhuma foto simétrica foi julgada como mais atrativa que sua respectiva face natural, bem como as faces naturais foram mais escolhidas que as simétricas. A exclusão dos elementos externos das faces não contribuiu para aumentar o grau de atratividade das mesmas. No Exp. III as faces simétricas foram geradas por técnica de morphing a partir da imagem da face original e a sua respectiva imagem refletida. A apresentação e julgamentos das faces seguiram o modelo do Exp. II. Os resultados mostraram que nenhuma face simétrica obteve escore de atratividade maior que as naturais, mas com relação às escolhas, para faces masculinas houve maior número de escolhas para as faces simétricas. No Exp. IV foram utilizadas as mesmas faces simétricas e naturais do Exp. III, excluindo-se os elementos faciais externos. Os resultados indicaram maior escores de atratividade, bem como um maior número de escolhas das faces simétricas. Comparadas ao Exp. III houve um aumento nos escores de atratividade para as faces simétricas e uma diminuição dos escores para as faces naturais. Conclui-se que a simetria não deve ser considerada como um fator isolado na análise da atratividade facial; relações entre outros elementos podem contribuir para tornar uma face mais atrativa. The facial symmetry was investigated as attractiveness factor in four experiments. Front pictures in black and white of men\'s and women?s faces were manipulated by graphic computation to create symmetrical faces. In Exp. I, the symmetrical faces were created starting from the lateral half right and left reflection, of each face. Those symmetrical faces and their respective natural faces were presented to people that had to judge how attractive they were. The results showed that asymmetrical faces (natural) were judged as more attractive than the symmetrical ones. In Exp. II, we used the same symmetrical and natural faces of Exp. I, however, being excluded face?s external elements through an elliptic frame. These faces were presented in pairs and we asked for the participants to choose the most attractive, besides judging the attractiveness degree. The results showed that no symmetrical picture was judged as more attractive than its respective natural face, as well as the natural faces were more chosen than the symmetrical ones. The exclusion of the external elements of the faces didn\'t contribute to increase the attractiveness degree of themselves. In Exp. III, the symmetrical faces were created by morphing technique starting from the original face image and its respective reflected image. The presentation and judgments of the faces followed the model of Exp. II. The results showed that no symmetrical face obtained score of larger attractiveness than the natural ones, but regarding the choices, for masculine faces there was larger number of choices for the symmetrical faces. In Exp. IV we used the same symmetrical and natural faces of Exp. III, being excluded the external facial elements. The results indicated larger attractiveness scores, as well as a larger number of choices fore the symmetrical faces. Comparing Exp. IV with Exp. III, we had an increase in the attractiveness scores for the symmetrical faces and a decrease of the scores for the natural faces. We concluded that the symmetry should not be considered as an isolated factor in the facial attractiveness analysis; the relationships among other elements can contribute to turn a more attractive face. https://doi.org/10.11606/D.59.2005.tde-07022007-232710info:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USPinstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USP2023-12-21T18:22:12Zoai:teses.usp.br:tde-07022007-232710Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.teses.usp.br/PUBhttp://www.teses.usp.br/cgi-bin/mtd2br.plvirginia@if.usp.br|| atendimento@aguia.usp.br||virginia@if.usp.bropendoar:27212023-12-22T12:15:44.799959Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP - Universidade de São Paulo (USP)false
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