Marcadores prognósticos de evolução neonatal de recém-nascidos de termo portadores de asfixia perinatal

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Vargas, Nadia Sandra Orozco
Data de Publicação: 2012
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
Texto Completo: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5141/tde-29082012-135124/
Resumo: A asfixia perinatal e sua mais grave complicação, a encefalopatia hipóxicoisquêmica (EHI) são causas de elevada mortalidade e de sequelas neurológicas no recém-nascido (RN). Evidencias de comprometimento cerebral podem ser detectadas logo na primeira semana de vida e o diagnóstico precoce é de grande importância para o tratamento e seguimento. OBJETIVOS: Verificar a prevalência de asfixia perinatal e de EHI; analisar a utilidade de quatro marcadores sanguíneos: transaminase glutâmica oxalacética (TGO), transaminase glutâmica pirúvica (TGP), desidrogenasse láctica (DHL) e Creatina Quinase MB (CK-MB) coletados ao nascimento, com 24 e 72 horas de vida, como sinalizadores de lesões cerebrais nos RN asfixiados; identificar a presença de alterações neurológicas clínicas pelo Escore de Sarnat e Sarnat (1976) com 24 e 72 horas e com 28 dias de vida e identificar e descrever a presença de lesões cerebrais detectadas pela ultrassonografia de crânio com 24 e 72 horas e com 28 dias de vida. MÉTODO: Estudo de coorte prospectivo no qual foram incluídos RN de termo que apresentaram asfixia perinatal pelo critério de Buonocore (presença ao nascimento de pelo menos dois das seguintes condições clínico-laboratoriais: acidose metabólica com níveis de pH 7,20, Boletim de Apgar no quinto minuto de vida < 6, necessidade de fração inspirada de oxigênio 0,40 para manter uma saturação de oxigênio de 86%). Para realização do pH e dos marcadores bioquímicos foi coletado sangue logo ao nascimento, com 24 e 72 horas de vida. O exame clínico segundo critérios de Sarnat e Sarnat foi realizado com 24 e 72 horas e com 28 dias de vida e a ultrassonografia de crânio nos mesmos momentos. RESULTADOS: De 2.989 nascidos vivos durante o período do estudo, 28 recém-nascidos apresentaram asfixia perinatal (1% do total de nascimentos) e a EHI foi evidenciada em 21,42%. A enzima CK-MB se mostrou um bom marcador de asfixia, pois todos os valores foram superiores a 5,10 ng/ml, e se correlacionaram positivamente com as alterações apresentadas no exame clínico de Sarnat e com a ultrassonografia transfontanela. Os valores das outras enzimas como TGO (24h), TGO e TGP (72h) também se correlacionaram positivamente com as alterações ultrassonográficas as quais mostraram alteração em 3,5% dos pacientes com 24 horas de vida, 25% com 72 horas e 28,6% com 28 dias. A ultrassonografia de crânio com 28 dias mostrou aumento estatisticamente significante, no percentual de resultados anormais quando comparado com o observado com 24h (p=0,039), apesar dos estágios de Sarnat terem melhorado, com maior número de pacientes com estágio I no decorrer dos 28 dias. CONCLUSOES: A prevalência de asfixia perinatal e da EHI estão dentro da faixa citada na literatura. O melhor marcador bioquímico nesta casuística foi a isoenzima CK-MB e se correlacionou com as alterações apresentadas no exame clínico de Sarnat e na USG de crânio. A curva ROC mostrou: os valores de CK-MB de 24 horas em relação à USG de crânio de 72 horas Sensibilidade de 85,7%, Especificidade de 85,7% e Acurácia de 85,7%. O escore clínico de Sarnat não se alterou depois de 72 horas e apresentou correlação com as alterações na USG de crânio e este método de imagem foi adequado para detecção de lesões crebrais precoces e com 28 dias de vida
id USP_b5c70a1e31ba18e664f9925759922384
oai_identifier_str oai:teses.usp.br:tde-29082012-135124
network_acronym_str USP
network_name_str Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
repository_id_str 2721
spelling Marcadores prognósticos de evolução neonatal de recém-nascidos de termo portadores de asfixia perinatalPrognostic markers of neonatal outcome newborn term patients with perinatal asphyxiaAsfixia perinatalBiological markersEvoluçãoEvolutionMarcadoresNewbornNewborn asphyxiaRecém-nascidoUltrasonographyUltrassonografiaA asfixia perinatal e sua mais grave complicação, a encefalopatia hipóxicoisquêmica (EHI) são causas de elevada mortalidade e de sequelas neurológicas no recém-nascido (RN). Evidencias de comprometimento cerebral podem ser detectadas logo na primeira semana de vida e o diagnóstico precoce é de grande importância para o tratamento e seguimento. OBJETIVOS: Verificar a prevalência de asfixia perinatal e de EHI; analisar a utilidade de quatro marcadores sanguíneos: transaminase glutâmica oxalacética (TGO), transaminase glutâmica pirúvica (TGP), desidrogenasse láctica (DHL) e Creatina Quinase MB (CK-MB) coletados ao nascimento, com 24 e 72 horas de vida, como sinalizadores de lesões cerebrais nos RN asfixiados; identificar a presença de alterações neurológicas clínicas pelo Escore de Sarnat e Sarnat (1976) com 24 e 72 horas e com 28 dias de vida e identificar e descrever a presença de lesões cerebrais detectadas pela ultrassonografia de crânio com 24 e 72 horas e com 28 dias de vida. MÉTODO: Estudo de coorte prospectivo no qual foram incluídos RN de termo que apresentaram asfixia perinatal pelo critério de Buonocore (presença ao nascimento de pelo menos dois das seguintes condições clínico-laboratoriais: acidose metabólica com níveis de pH 7,20, Boletim de Apgar no quinto minuto de vida < 6, necessidade de fração inspirada de oxigênio 0,40 para manter uma saturação de oxigênio de 86%). Para realização do pH e dos marcadores bioquímicos foi coletado sangue logo ao nascimento, com 24 e 72 horas de vida. O exame clínico segundo critérios de Sarnat e Sarnat foi realizado com 24 e 72 horas e com 28 dias de vida e a ultrassonografia de crânio nos mesmos momentos. RESULTADOS: De 2.989 nascidos vivos durante o período do estudo, 28 recém-nascidos apresentaram asfixia perinatal (1% do total de nascimentos) e a EHI foi evidenciada em 21,42%. A enzima CK-MB se mostrou um bom marcador de asfixia, pois todos os valores foram superiores a 5,10 ng/ml, e se correlacionaram positivamente com as alterações apresentadas no exame clínico de Sarnat e com a ultrassonografia transfontanela. Os valores das outras enzimas como TGO (24h), TGO e TGP (72h) também se correlacionaram positivamente com as alterações ultrassonográficas as quais mostraram alteração em 3,5% dos pacientes com 24 horas de vida, 25% com 72 horas e 28,6% com 28 dias. A ultrassonografia de crânio com 28 dias mostrou aumento estatisticamente significante, no percentual de resultados anormais quando comparado com o observado com 24h (p=0,039), apesar dos estágios de Sarnat terem melhorado, com maior número de pacientes com estágio I no decorrer dos 28 dias. CONCLUSOES: A prevalência de asfixia perinatal e da EHI estão dentro da faixa citada na literatura. O melhor marcador bioquímico nesta casuística foi a isoenzima CK-MB e se correlacionou com as alterações apresentadas no exame clínico de Sarnat e na USG de crânio. A curva ROC mostrou: os valores de CK-MB de 24 horas em relação à USG de crânio de 72 horas Sensibilidade de 85,7%, Especificidade de 85,7% e Acurácia de 85,7%. O escore clínico de Sarnat não se alterou depois de 72 horas e apresentou correlação com as alterações na USG de crânio e este método de imagem foi adequado para detecção de lesões crebrais precoces e com 28 dias de vidaPerinatal asphyxia and its most serious complication, hypoxic-ischemic encephalopathy (HIE) are causes of high mortality and neurological sequelae in the newborn (NB). Evidence of cerebral impairment can be detected in the first week of life and early diagnosis is very important for the treatment and follow-up. OBJECTIVES: To assess the prevalence of perinatal asphyxia and HIE; consider the usefulness of four blood markers: glutamic oxaloacetic transaminase (GOT), glutamic pyruvic transaminase (GPT), lactate dehydrogenase (LDH) and creatine kinase MB (CK-MB) collected the birth, with 24 and 72 hours of life, as markers of brain damage in asphyxiated infants, to identify the presence of neurological clinical score by Sarnat and Sarnat (1976) with 24 and 72 hours and 28 days of life and describe the presence of brain lesions detected by cranial ultrasound with 24 and 72 hours and 28 days. METHOD: A prospective cohort study which included fullterm infants who had perinatal asphyxia by Buonocore criteria (presence at birth of at least two of the following clinical and laboratory conditions: metabolic acidosis with pH levels of the umbilical vein 7.20, Apgar score in the fifth minute of life <6, need for inspired oxygen fraction (FiO2) 0.40 to maintain an oxygen saturation of 86%). To perform the pH and biochemical markers of blood was collected at birth, 24 and 72 hours of life. Clinical examination according to criteria of Sarnat and Sarnat was performed with 24 and 72 hours and 28 days of life and cranial ultrasound was performed in the same time. RESULTS: Of 2989 live births during the study period, 28 had asphyxia (1% of total births) and HIE was found in 21.42%. The CK-MB showed that all above normal values (<5.10ng/ml) and correlated with the changes presented in the clinical examination of Sarnat and the USG transfontanelle. The values of other enzymes such as GOT (24h), GOT and GPT (72h) also correlated positively with the brain lesins detected by cranial ultrasound in 3.5% of patients with 24 hours of life, 25% at 72 hours and 28 6% after 28 days. Ultrasonography of brain at 28 days showed a statistically significant increase in the percentage of abnormal results when compared with that observed at 24h (p = 0.039), despite the Sarnat stages have improved, with larger numbers of patients with stage I during the 28 days. CONCLUSION: The prevalence of perinatal asphyxia and HIE is within the range cited in literature. The best biochemical marker in this series was the CK-MB and correlated with the changes presented in the clinical examination of Sarnat and ultrasound transfontanelle. The ROC curve showed: values of CK-MB of 24 hours and USG 72 hours sensitivity of 85.7%, specificity of 85.7% and accuracy of 85.7%. The clinical Sarnat score did not change after 72 hours and correlated with changes in ultrasound transfontanelle and this imaging method proved to be an appropiate study to detect brain lesions early and with 28 days of lifeBiblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USPCeccon, Maria Esther Jurfest RiveroVargas, Nadia Sandra Orozco2012-06-11info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5141/tde-29082012-135124/reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USPinstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPLiberar o conteúdo para acesso público.info:eu-repo/semantics/openAccesspor2016-07-28T16:10:32Zoai:teses.usp.br:tde-29082012-135124Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.teses.usp.br/PUBhttp://www.teses.usp.br/cgi-bin/mtd2br.plvirginia@if.usp.br|| atendimento@aguia.usp.br||virginia@if.usp.bropendoar:27212016-07-28T16:10:32Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP - Universidade de São Paulo (USP)false
dc.title.none.fl_str_mv Marcadores prognósticos de evolução neonatal de recém-nascidos de termo portadores de asfixia perinatal
Prognostic markers of neonatal outcome newborn term patients with perinatal asphyxia
title Marcadores prognósticos de evolução neonatal de recém-nascidos de termo portadores de asfixia perinatal
spellingShingle Marcadores prognósticos de evolução neonatal de recém-nascidos de termo portadores de asfixia perinatal
Vargas, Nadia Sandra Orozco
Asfixia perinatal
Biological markers
Evolução
Evolution
Marcadores
Newborn
Newborn asphyxia
Recém-nascido
Ultrasonography
Ultrassonografia
title_short Marcadores prognósticos de evolução neonatal de recém-nascidos de termo portadores de asfixia perinatal
title_full Marcadores prognósticos de evolução neonatal de recém-nascidos de termo portadores de asfixia perinatal
title_fullStr Marcadores prognósticos de evolução neonatal de recém-nascidos de termo portadores de asfixia perinatal
title_full_unstemmed Marcadores prognósticos de evolução neonatal de recém-nascidos de termo portadores de asfixia perinatal
title_sort Marcadores prognósticos de evolução neonatal de recém-nascidos de termo portadores de asfixia perinatal
author Vargas, Nadia Sandra Orozco
author_facet Vargas, Nadia Sandra Orozco
author_role author
dc.contributor.none.fl_str_mv Ceccon, Maria Esther Jurfest Rivero
dc.contributor.author.fl_str_mv Vargas, Nadia Sandra Orozco
dc.subject.por.fl_str_mv Asfixia perinatal
Biological markers
Evolução
Evolution
Marcadores
Newborn
Newborn asphyxia
Recém-nascido
Ultrasonography
Ultrassonografia
topic Asfixia perinatal
Biological markers
Evolução
Evolution
Marcadores
Newborn
Newborn asphyxia
Recém-nascido
Ultrasonography
Ultrassonografia
description A asfixia perinatal e sua mais grave complicação, a encefalopatia hipóxicoisquêmica (EHI) são causas de elevada mortalidade e de sequelas neurológicas no recém-nascido (RN). Evidencias de comprometimento cerebral podem ser detectadas logo na primeira semana de vida e o diagnóstico precoce é de grande importância para o tratamento e seguimento. OBJETIVOS: Verificar a prevalência de asfixia perinatal e de EHI; analisar a utilidade de quatro marcadores sanguíneos: transaminase glutâmica oxalacética (TGO), transaminase glutâmica pirúvica (TGP), desidrogenasse láctica (DHL) e Creatina Quinase MB (CK-MB) coletados ao nascimento, com 24 e 72 horas de vida, como sinalizadores de lesões cerebrais nos RN asfixiados; identificar a presença de alterações neurológicas clínicas pelo Escore de Sarnat e Sarnat (1976) com 24 e 72 horas e com 28 dias de vida e identificar e descrever a presença de lesões cerebrais detectadas pela ultrassonografia de crânio com 24 e 72 horas e com 28 dias de vida. MÉTODO: Estudo de coorte prospectivo no qual foram incluídos RN de termo que apresentaram asfixia perinatal pelo critério de Buonocore (presença ao nascimento de pelo menos dois das seguintes condições clínico-laboratoriais: acidose metabólica com níveis de pH 7,20, Boletim de Apgar no quinto minuto de vida < 6, necessidade de fração inspirada de oxigênio 0,40 para manter uma saturação de oxigênio de 86%). Para realização do pH e dos marcadores bioquímicos foi coletado sangue logo ao nascimento, com 24 e 72 horas de vida. O exame clínico segundo critérios de Sarnat e Sarnat foi realizado com 24 e 72 horas e com 28 dias de vida e a ultrassonografia de crânio nos mesmos momentos. RESULTADOS: De 2.989 nascidos vivos durante o período do estudo, 28 recém-nascidos apresentaram asfixia perinatal (1% do total de nascimentos) e a EHI foi evidenciada em 21,42%. A enzima CK-MB se mostrou um bom marcador de asfixia, pois todos os valores foram superiores a 5,10 ng/ml, e se correlacionaram positivamente com as alterações apresentadas no exame clínico de Sarnat e com a ultrassonografia transfontanela. Os valores das outras enzimas como TGO (24h), TGO e TGP (72h) também se correlacionaram positivamente com as alterações ultrassonográficas as quais mostraram alteração em 3,5% dos pacientes com 24 horas de vida, 25% com 72 horas e 28,6% com 28 dias. A ultrassonografia de crânio com 28 dias mostrou aumento estatisticamente significante, no percentual de resultados anormais quando comparado com o observado com 24h (p=0,039), apesar dos estágios de Sarnat terem melhorado, com maior número de pacientes com estágio I no decorrer dos 28 dias. CONCLUSOES: A prevalência de asfixia perinatal e da EHI estão dentro da faixa citada na literatura. O melhor marcador bioquímico nesta casuística foi a isoenzima CK-MB e se correlacionou com as alterações apresentadas no exame clínico de Sarnat e na USG de crânio. A curva ROC mostrou: os valores de CK-MB de 24 horas em relação à USG de crânio de 72 horas Sensibilidade de 85,7%, Especificidade de 85,7% e Acurácia de 85,7%. O escore clínico de Sarnat não se alterou depois de 72 horas e apresentou correlação com as alterações na USG de crânio e este método de imagem foi adequado para detecção de lesões crebrais precoces e com 28 dias de vida
publishDate 2012
dc.date.none.fl_str_mv 2012-06-11
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5141/tde-29082012-135124/
url http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5141/tde-29082012-135124/
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv
dc.rights.driver.fl_str_mv Liberar o conteúdo para acesso público.
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Liberar o conteúdo para acesso público.
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.coverage.none.fl_str_mv
dc.publisher.none.fl_str_mv Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
publisher.none.fl_str_mv Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
dc.source.none.fl_str_mv
reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
instname:Universidade de São Paulo (USP)
instacron:USP
instname_str Universidade de São Paulo (USP)
instacron_str USP
institution USP
reponame_str Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
collection Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
repository.name.fl_str_mv Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP - Universidade de São Paulo (USP)
repository.mail.fl_str_mv virginia@if.usp.br|| atendimento@aguia.usp.br||virginia@if.usp.br
_version_ 1815257482382016512