Topografia vértebro-medular e anestesia espinhal em quati (Nasua nasua)

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Gregores, Guilherme Buzon
Data de Publicação: 2006
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
Texto Completo: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/10/10132/tde-28022007-150039/
Resumo: Objetivou-se com esta pesquisa descrever a topografia vértebro-medular do quati (Nasua nasua), com o intuito de assentar bases morfológicas que possam ser utilizadas em pesquisas como a anestesiologia, assim como, desenvolver técnicas de anestesia espinhal que possam ser empregadas na rotina clínico-cirúrgica veterinária. Este trabalho foi dividido em três etapas: a primeira correspondeu aos estudos morfológicos (anatomia), a segunda na contenção química e a terceira no desenvolvimento/avaliação da técnica de anestesia espinhal. Para os estudos morfológicos foram utilizados três animais adultos provenientes do criatório científico CECRIMPAS, da Faculdade de Medicina Veterinária da Fundação de Ensino Octávio Bastos - FEOB. Os animais já formolizados foram dissecados em toda a extensão da coluna vertebral até o acesso a medula espinhal. A segunda etapa consistiu no desenvolvimento/avaliação da contenção química, onde foram utilizados oito animais, os quais foram submetidos à contenção química com auxílio de cetamina-s (20 mg/kg) associada ao midazolam (0,5 mg/kg), administrados pela via intramuscular. A terceira etapa consistiu no desenvolvimento/avaliação da técnica de anestesia espinhal, onde se administrou a lidocaína (4,0 mg/kg) no espaço lombossacro. Foram avaliados os seguintes parâmetros: freqüência e ritmo cardíaco, freqüência respiratória, período de latência, hábil e recuperação, relaxamento muscular e analgesia para ambas as etapas de contenção química e analgesia espinhal. Os resultados evidenciaram que a topografia vertebral é dividida em cinco regiões, a medula espinhal apresenta-se como uma massa alongada, de coloração esbranquiçada. A técnica de anestesia espinhal, apresentou-se como uma técnica segura e eficaz, promovendo analgesia adequada e relaxamento muscular em toda a região pélvica.
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