SISTEMAS DE EXPLOTACAO PRECOCE DE SERINGUEIRA CULTIVAR RRIM 600 NO PLANALTO OCIDENTAL DO ESTADO DE SAO PAULO.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Marcos Silveira Bernardes
Data de Publicação: 1995
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
Texto Completo: https://doi.org/10.11606/T.11.1995.tde-20052013-164655
Resumo: Um problema importante na heveicultura é o seu longo período de imaturidade. A explotação precoce pode reduzi-lo, porém, o seu efeito a longo prazo não é bem conhecido. O objetivo do presente estudo foi de investigar a factibilidade da explotação precoce da seringueira e avaliar diferentes sistemas de explotação. Foram explotadas árvores com perímetro do tronco entre 36 e 41 cm e sua produção e crescimento comparados com daqueles em plantas sem explotação. Quando todas as plantas do experimento atingiram perímetro de tronco de aproximadamente 45 cm, foram explotadas pelo sistema convencional 1/2S d/3 6d/7 10m/y ET 2.5% La/Pa 1/1 5/y. O delineamento experimental adotado foi inteiramente casualizado, com uma planta por parcela. O experimento 1 foi conduzido em Nhandeara-SP, com 25 repectições por tratamento, durante 17 meses de explotação precoce e três anos de explotação convencional. Os sistemas de explotação precoce foram: tratamento 1, 1/4S d/3 6d/7 10m/y ET 2.5% La/Pa 1/1 5/y, sangria matinal; tratamento 2, 1/2S d/7 6d/7 10m/y ET 2.5% La/Pa 1/1 5/y, sangria matinal; tratamento 3, 1/2S d/7 6d/7 10m/y ET 2.5% La/Pa 1/1 5/y, sangria vespertina; tratamento 4 6PI 70x1 d/2 6d/7 10m/y ET 5% Ga 1/1 10/y, sangria matinal. No experimento 2, conduzido em Rio Claro-SP, com 20 repetições, durante um ano de explotação precoce e um ano de convencional, repetiu-se o tratamento 1. As produções obtidas no experimento 1, na fase de explotação precoce, foram similares entre os tratamentos 1, 2 e 4, com aproximadamente 1,2 kg de borracha por árvore, porém significativamente menor no tratamento 3, com aproximadamente 0,9 kg por árvore. Durante o mesmo período as produções em g por árvore por sangria foram maiores no tratamento 2 (22,6 g) e 3 (18,82 g), do que no tratamento 1 (14,41 g) e 4 (8,97 g), diminuindo com o aumento da frequencia de sangria. A produção acumulada, nos 4,5 anos de explotação precoce e convencional, foi maior no tratamento 1 (7,92 kg) do que no controle (5,95 kg). Os outros tratamentos de explotação precoce tiveram um resultado intermediário. O incremento do perímetro do tronco durante a fase precoce foi significativamente menor nos tratamentos 3 e 4, em comparação com os outros tratamentos e o controle. Entretanto, durante a fase convencional, o incremento de perímetro de tronco de todos os tratamentos foi comparável ao do controle. O índice de colheita teve valores similares em todos os sistemas de explotação precoce, porém o tratamento 1 resultou em um valor para o \"fator de perda de biomassa\" (k) muito menor do que o dos outros tratamentos (entre 0,109 e 0,1794). No experimento 2, a produção obtida durante a explotação precoce foi de aproximadamente 0,85 kg por árvore. Durante o mesmo período, a produção por árvore por corte foi de 13,31 g e comparável com aquela do experimento 1. As produções obtidas durante o primeiro ano de explotação convencional no tratamento 1 (1,52 kg) e no controle (1,15 kg) foram bastante similares àquelas dos mesmos tratamentos no experimento 1, respectivamente, 1,53 kg e 1,08 kg. Durante as fases precoce e convencional, o incremento de perímetro de tronco foi igual no tratamento 1 e no controle. O coeficiente de colheita no tratamento 1 foi similar àquele observado no experimento 1, enquanto que o \"fator de perda de biomassa\" (k) foi maior. As principais conclusões foram: 1. O sistema de explotação precoce do tratamento 1 possibilita uma produção prévia de borracha, a níveis satisfatórios, mantendo um crescimento adequado das plantas. Pela sua capacidade, em ambientes diferentes, de produção precoce sem prejuízo permanente para as plantas, pode ser recomendado para uso em seringais comerciais. 2. Os sistemas de explotação precoce dos tratamentos 2, 3 e 4 possibilitam uma produção prévia de borracha, a níveis satisfatórios, porém reduzem o crescimento das plantas.
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Foram explotadas árvores com perímetro do tronco entre 36 e 41 cm e sua produção e crescimento comparados com daqueles em plantas sem explotação. Quando todas as plantas do experimento atingiram perímetro de tronco de aproximadamente 45 cm, foram explotadas pelo sistema convencional 1/2S d/3 6d/7 10m/y ET 2.5% La/Pa 1/1 5/y. O delineamento experimental adotado foi inteiramente casualizado, com uma planta por parcela. O experimento 1 foi conduzido em Nhandeara-SP, com 25 repectições por tratamento, durante 17 meses de explotação precoce e três anos de explotação convencional. Os sistemas de explotação precoce foram: tratamento 1, 1/4S d/3 6d/7 10m/y ET 2.5% La/Pa 1/1 5/y, sangria matinal; tratamento 2, 1/2S d/7 6d/7 10m/y ET 2.5% La/Pa 1/1 5/y, sangria matinal; tratamento 3, 1/2S d/7 6d/7 10m/y ET 2.5% La/Pa 1/1 5/y, sangria vespertina; tratamento 4 6PI 70x1 d/2 6d/7 10m/y ET 5% Ga 1/1 10/y, sangria matinal. No experimento 2, conduzido em Rio Claro-SP, com 20 repetições, durante um ano de explotação precoce e um ano de convencional, repetiu-se o tratamento 1. As produções obtidas no experimento 1, na fase de explotação precoce, foram similares entre os tratamentos 1, 2 e 4, com aproximadamente 1,2 kg de borracha por árvore, porém significativamente menor no tratamento 3, com aproximadamente 0,9 kg por árvore. Durante o mesmo período as produções em g por árvore por sangria foram maiores no tratamento 2 (22,6 g) e 3 (18,82 g), do que no tratamento 1 (14,41 g) e 4 (8,97 g), diminuindo com o aumento da frequencia de sangria. A produção acumulada, nos 4,5 anos de explotação precoce e convencional, foi maior no tratamento 1 (7,92 kg) do que no controle (5,95 kg). Os outros tratamentos de explotação precoce tiveram um resultado intermediário. O incremento do perímetro do tronco durante a fase precoce foi significativamente menor nos tratamentos 3 e 4, em comparação com os outros tratamentos e o controle. Entretanto, durante a fase convencional, o incremento de perímetro de tronco de todos os tratamentos foi comparável ao do controle. O índice de colheita teve valores similares em todos os sistemas de explotação precoce, porém o tratamento 1 resultou em um valor para o \"fator de perda de biomassa\" (k) muito menor do que o dos outros tratamentos (entre 0,109 e 0,1794). No experimento 2, a produção obtida durante a explotação precoce foi de aproximadamente 0,85 kg por árvore. Durante o mesmo período, a produção por árvore por corte foi de 13,31 g e comparável com aquela do experimento 1. As produções obtidas durante o primeiro ano de explotação convencional no tratamento 1 (1,52 kg) e no controle (1,15 kg) foram bastante similares àquelas dos mesmos tratamentos no experimento 1, respectivamente, 1,53 kg e 1,08 kg. Durante as fases precoce e convencional, o incremento de perímetro de tronco foi igual no tratamento 1 e no controle. O coeficiente de colheita no tratamento 1 foi similar àquele observado no experimento 1, enquanto que o \"fator de perda de biomassa\" (k) foi maior. As principais conclusões foram: 1. O sistema de explotação precoce do tratamento 1 possibilita uma produção prévia de borracha, a níveis satisfatórios, mantendo um crescimento adequado das plantas. Pela sua capacidade, em ambientes diferentes, de produção precoce sem prejuízo permanente para as plantas, pode ser recomendado para uso em seringais comerciais. 2. Os sistemas de explotação precoce dos tratamentos 2, 3 e 4 possibilitam uma produção prévia de borracha, a níveis satisfatórios, porém reduzem o crescimento das plantas. One major problem of rubber cultivation is the long immature period. Premature exploitation may reduce it, however, its long term effects are not fully understood. The aim of this study was to investigate the feasibility of premature exploitation of rubber, and evaluate different exploitation systems. Trees of about 36 to 41 cm of girth were tapped with premature exploitation systems, and their yield and growth were compared to untapped control trees. When all experimental trees reached approximately 45 cm of girth, they were converted to conventional tapping 1/2S d/3 6d/7 10m/y ET 2.5% La/Pa 1/1 5/y. The experiments were arranged in a complete randomized design, with one tree per plot. Experiment 1 was carried out in Nhandeara-SP, with 25 replications for each treatment, during 17 months of premature and three years of conventional exploitation. The premature systems included: treatment 1, 1/4S d/3 6d/7 10m/y ET 2.5% La/Pa 1/1 5/y, morning tapping; treatment 2, 1/2S d/7 6d/7 10m/y ET 2.5% La/Pa 1/1 5/y, morning tapping; treatment 3, 1/2S d/7 6d/7 10m/y ET 2.5% La/Pa 1/1 5/y, afternoon tapping; treatment 4 6PI 70x1 d/2 6d/7 10m/y ET 5% Ga 1/1 10/y, morning tapping. In experiment 2, carried out in Rio Claro-SP, with 20 replications, during one year of premature and one year of conventional tapping, treatment 1 was repeated. In experiment 1, yield obtained during premature exploitation, was similar between treatment 1, 2 and 4, with about 1.2 kg of rubber per tree, but significantly lower in treatment 3 with approximately 0.9 kg per tree. During the same period, yield in terms of g per tree per tapping, was higher in treatment 2 (22.6 g) and 3 (18.82 g), than in treatment 1 (14.41 g) and 4 (8.97 g), declining with increased tapping frequency. Cumulative yield obtained over 4,5 years of premature and conventional exploitation was higher in treatment 1 (7.92 kg) than in the control (5.95 kg). The other treatments with premature exploitation had an intermediate result. The girth increment during premature phase was significantly lower in treatment 3 and 4, compared to other treatments and control. However, during the conventional phase, girth increment of all treatments was comparable to the control. Harvest index values were similar in all premature exploitation systems, but treatment 1 resulted in a much lower value (0.019) for the \'factor of biomass loss\' (k) than the other treatments (0.109 to 0.1794). In experiment 2, yield obtained during premature exploitation in treatment 1 was approximately 0.85 kg per tree. During the same period, yield per tree per tapping was 13.31 g thus comparable to that in experiment 1. Yields obtained during the first year of conventional exploitation in treatment 1 (1.52 kg) and in control (1.15 kg) were very similar to the yields in those treatments in experiment 1, respectively 1.53 kg and 1.08 kg. During premature and conventional phases girth increment was equal in treatment 1 and control. Harvest index in treatment 1 was similar to that in experiment 1, whereas the \'factor of biomass loss\' (k) was higher (0.098). The main conclusions were: 1. The premature exploitation system of treatment 1 gives a reasonable yield and maintains appropriate tree growth. Because its capacity, in different environments, to antecipate yield without permanent damage to the trees, this system may be recommended for use in commercial rubber plantations. 2. The premature exploitation systems of treatments 2, 3 and 4 give reasonable yield, but cause growth retardation. https://doi.org/10.11606/T.11.1995.tde-20052013-164655info:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USPinstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USP2023-12-21T19:30:51Zoai:teses.usp.br:tde-20052013-164655Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.teses.usp.br/PUBhttp://www.teses.usp.br/cgi-bin/mtd2br.plvirginia@if.usp.br|| atendimento@aguia.usp.br||virginia@if.usp.bropendoar:27212023-12-22T12:57:56.233127Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP - Universidade de São Paulo (USP)false
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