Avaliação do perfil hormonal de garrotes submetidos à carência energética prolongada
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2005 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP |
Texto Completo: | http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/10/10136/tde-09022007-153232/ |
Resumo: | Para avaliar a influência prolongada de oferecimento de dietas com diferentes graus de carência de energia sobre o perfil hormonal, metabólico e clínico de bovinos em crescimento, 12 garrotes foram aleatoriamente distribuídos em três grupos iguais e receberam, por 140 dias, as seguintes dietas: (G1) adequada, para ganho de peso de 900g/dia ( 17,7 Mcal/d de ED); (G2) 80% dos requerimentos de mantença (5,8 Mcal/d de ED); e (G3) 60% desses requerimentos (4,7 Mcal/d de ED). A carência provocou uma acentuada diminuição do peso vivo, do consumo de alimentos, das freqüências cardíaca e respiratória e da temperatura retal; ambos os grupos carentes (G2 e G3) apresentaram hipoglicemia e menor síntese de ácido propiônico no rúmen. Em relação ao perfil hormonal, o déficit energético provocou uma redução destacada nos teores sangüíneos de IGF-1, insulina e T3 e em menor grau em T4. A perda de peso foi uma direta conseqüência do menor consumo de alimentos, da qualidade inferior da dieta ingerida e da menor atuação de IGF-1 e T3. O consumo de alimentos ficou diminuído devido ao oferecimento de dieta menos palatável e por influência de um quadro de hipoinsulinemia. A diminuição do número de batimentos cardíacos, movimentos respiratórios e em menor grau a queda na temperatura retal refletiram o baixo status energético imprimido e foram influenciados negativamente pelos baixos teores de T3. A hipoglicemia foi causada primariamente pela baixa produção de ácido propiônico no rúmen, além da menor concentração de T3; os baixos teores de glicose induziram um quadro de hipoinsulinemia (r = 0,77). O IGF-1 foi considerado o principal indicador do status energético, pois diminuiu de maneira sensível e rápida sua concentração no decorrer da carência; este hormônio foi diretamente influenciado pelos teores de T3 (r = 0,83) e em menor grau pela insulina (r = 0,52). As concentrações de T3 no sangue foram de alguma forma controlados pela ação positiva do IGF-1 e da insulina, assim como pelas concentrações de T4 (r = 0,78) |
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Avaliação do perfil hormonal de garrotes submetidos à carência energética prolongadaEvaluation of the hormonal profile of steers under prolonged dietary energy deficiencyBovineBovinosDeficiência energéticaEnergetic deficitHormonal ProfilePerfil hormonalRuminantesRuminantsPara avaliar a influência prolongada de oferecimento de dietas com diferentes graus de carência de energia sobre o perfil hormonal, metabólico e clínico de bovinos em crescimento, 12 garrotes foram aleatoriamente distribuídos em três grupos iguais e receberam, por 140 dias, as seguintes dietas: (G1) adequada, para ganho de peso de 900g/dia ( 17,7 Mcal/d de ED); (G2) 80% dos requerimentos de mantença (5,8 Mcal/d de ED); e (G3) 60% desses requerimentos (4,7 Mcal/d de ED). A carência provocou uma acentuada diminuição do peso vivo, do consumo de alimentos, das freqüências cardíaca e respiratória e da temperatura retal; ambos os grupos carentes (G2 e G3) apresentaram hipoglicemia e menor síntese de ácido propiônico no rúmen. Em relação ao perfil hormonal, o déficit energético provocou uma redução destacada nos teores sangüíneos de IGF-1, insulina e T3 e em menor grau em T4. A perda de peso foi uma direta conseqüência do menor consumo de alimentos, da qualidade inferior da dieta ingerida e da menor atuação de IGF-1 e T3. O consumo de alimentos ficou diminuído devido ao oferecimento de dieta menos palatável e por influência de um quadro de hipoinsulinemia. A diminuição do número de batimentos cardíacos, movimentos respiratórios e em menor grau a queda na temperatura retal refletiram o baixo status energético imprimido e foram influenciados negativamente pelos baixos teores de T3. A hipoglicemia foi causada primariamente pela baixa produção de ácido propiônico no rúmen, além da menor concentração de T3; os baixos teores de glicose induziram um quadro de hipoinsulinemia (r = 0,77). O IGF-1 foi considerado o principal indicador do status energético, pois diminuiu de maneira sensível e rápida sua concentração no decorrer da carência; este hormônio foi diretamente influenciado pelos teores de T3 (r = 0,83) e em menor grau pela insulina (r = 0,52). As concentrações de T3 no sangue foram de alguma forma controlados pela ação positiva do IGF-1 e da insulina, assim como pelas concentrações de T4 (r = 0,78)To evaluate the influence of diets with different degrees of energy deficiency on the hormonal profile, and on metabolic and clinical states of steers, 12 steers were randomly distributed in 3 groups of 4 animals each. Each group received the following diets for 140 days: (G1) 100% of the maintenance to stimulate to weight gain of 900 gr/day (DE: 17.7 Mcal/d); (G2) 80% of the maintenance (DE: 5.8 Mcal/d); (G3) 60% of the same requirements (DE: 4.7 Mcal/d). In both energy deficiency groups (G2 and G3) there was a decrease in body weight, in feed intake, in cardiac and respiratory rates and in rectal temperature during experimental period; in addition these groups had hypoglycemia and reduced production of propionic acid in the rumen. In relation to hormonal profile, the energy deficit caused an acute reduction in plasma levels of IGF-1, insulin and T3, and in a lesser degree in T4. Weight loss was due to lower feed intake, poor quality of diet ingested and also due to low concentrations of IGF-1 and T3. In addition, feed intake was decreased by the low palatability of the diet and due to the influence of hypoinsulinemia. The reduction of heart and respiratory rate and the lower degree of reduction in rectal temperature, all reflected the low energetic status and were influenced negatively by the low level of T3. Hypoglycemia was primarily caused by the lower production of propionic acid in the rumen, besides the action of a lower level of T3; and hypoglycemia induced a hypoinsulinemia (r = 0.77). The IGF-1 was considered the best indicator of the energetic status, because its blood levels reduction was sensible and rapid during the dietary energy deficit; and it was influenced directly by level of T3 (r = 0.83) and in a lower degree by insulin (r = 0.52). The plasma level of T3 was in someway controlled by positive action of IGF-1 and insulin, as well as for T4 level (r = 0.78)Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USPOrtolani, Enrico LippiLima, Alessandra Silva2005-12-02info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/10/10136/tde-09022007-153232/reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USPinstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPLiberar o conteúdo para acesso público.info:eu-repo/semantics/openAccesspor2016-07-28T16:09:50Zoai:teses.usp.br:tde-09022007-153232Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.teses.usp.br/PUBhttp://www.teses.usp.br/cgi-bin/mtd2br.plvirginia@if.usp.br|| atendimento@aguia.usp.br||virginia@if.usp.bropendoar:27212016-07-28T16:09:50Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP - Universidade de São Paulo (USP)false |
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