Lesão renal aguda em pós-operatório de cirurgia cardíaca: incidência, fatores de risco e impacto sobre morbimortalidade

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Aragão, Carlos Aurelio Santos
Data de Publicação: 2021
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
Texto Completo: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/98/98132/tde-11032022-142700/
Resumo: Introdução: A Lesão renal aguda (LRA), classicamente, é caracterizada por uma rápida redução na taxa de filtração glomerular com consequente retenção de compostos nitrogenados e, geralmente, acompanhada por redução do débito urinário, levando a comprometimento da compensação metabólica e hidroeletrolítica do organismo. A lesão renal aguda (LRA) no pós operatório de cirurgia cardíaca é complicação grave e a identificação de pacientes com risco potencial de LRA ainda no pré-operatório é de grande importância para instituir medidas visando evitar a evolução para esta condição. No Brasil há poucos estudos relatando a incidência de LRA após cirurgia cardíaca e seus impactos nesta população. Objetivos: Este estudo visa avaliar os fatores de risco e a incidência de LRA no pósoperatório de cirurgias de revascularização miocárdica isolada realizadas no Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia. Além disso, avaliar a LRA como um preditor morbimortalidade. Método: Estudo retrospectivo observacional, através da análise de prontuários e do banco de dados do setor de coronariopatias do Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia. Foram selecionados 9826 pacientes submetidos a cirurgia revascularização miocárdica (CRM) isolada no Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia no período de 1/1/1999 A 31/12/2017. Resultados: Entre os 9826 pacientes do estudo, 436 (4,4%) evoluíram com LRA no pós-operatório de CRM isolada, sendo destes, 265 (60,8%) pacientes com LRA não dialítica e 171 (39,2 %) com LRA dialítica. Idade > 60 anos (OR = 1,1; IC 95% = 1,0- 1,2; p<0,0001), HAS (OR = 1,5; IC 95% = 1,-2,3; p = 0,035), DM (OR = 1,5; IC 95% = 1,2-2,0; p<0,0001), DPOC (OR = 2,0; IC 95% = 1,3-3,0; p = 0,002), AVC prévio (OR = 2,3; IC 95% = 1,5-3,4; p<0,0001), DRC prévia (OR = 4,6; IC 95% = 3,6-6,0; p<0,0001), tempo de CEC prolongado (OR = 1,1; IC 95% = 1,0-1,3; p<0,0001), disfunção ventricular prévia (OR = 1,5; IC 95% = 1,1-2,1; p<0,0001) e necessidade de vasopressor (OR = 1,5; IC 95% = 1,0-2,3; p = 0,04) foram identificados como fatores de risco independentes para o desenvolvimento de LRA no pós-operatório de CRM isolada com significância estatística. Os pacientes que evoluíram com LRA, quando comparados aos demais, apresentaram maior mortalidade (49,5% versus 2,9%; p = 0,02). Dentre estes, os que necessitaram de HD, a mortalidade foi maior (30,3% versus 19,3%; p = 0,00028). Pacientes com LRA tiveram maior tempo médio de permanência em UTI (250 h versus 52 h; p = 0,015), sendo maior em quem necessitou de HD (328 h versus 178 h; p = 0,0015). Conclusão: A incidência de LRA em pacientes submetidos à CRM isolada foi de 4,4%. Idade > 60 anos, HAS, DM, DPOC, AVC prévio, DRC prévia, tempo de CEC prolongado, disfunção ventricular prévia e necessidade de vasopressor são fatores de risco independentes para o desenvolvimento de LRA no pós-operatório de CRM isolada com significância estatística. O desenvolvimento de LRA no pós-operatório está associado com maior mortalidade e tempo de permanência em UTI, especialmente quando a terapia renal substitutiva é necessária.
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No Brasil há poucos estudos relatando a incidência de LRA após cirurgia cardíaca e seus impactos nesta população. Objetivos: Este estudo visa avaliar os fatores de risco e a incidência de LRA no pósoperatório de cirurgias de revascularização miocárdica isolada realizadas no Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia. Além disso, avaliar a LRA como um preditor morbimortalidade. Método: Estudo retrospectivo observacional, através da análise de prontuários e do banco de dados do setor de coronariopatias do Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia. Foram selecionados 9826 pacientes submetidos a cirurgia revascularização miocárdica (CRM) isolada no Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia no período de 1/1/1999 A 31/12/2017. Resultados: Entre os 9826 pacientes do estudo, 436 (4,4%) evoluíram com LRA no pós-operatório de CRM isolada, sendo destes, 265 (60,8%) pacientes com LRA não dialítica e 171 (39,2 %) com LRA dialítica. Idade > 60 anos (OR = 1,1; IC 95% = 1,0- 1,2; p<0,0001), HAS (OR = 1,5; IC 95% = 1,-2,3; p = 0,035), DM (OR = 1,5; IC 95% = 1,2-2,0; p<0,0001), DPOC (OR = 2,0; IC 95% = 1,3-3,0; p = 0,002), AVC prévio (OR = 2,3; IC 95% = 1,5-3,4; p<0,0001), DRC prévia (OR = 4,6; IC 95% = 3,6-6,0; p<0,0001), tempo de CEC prolongado (OR = 1,1; IC 95% = 1,0-1,3; p<0,0001), disfunção ventricular prévia (OR = 1,5; IC 95% = 1,1-2,1; p<0,0001) e necessidade de vasopressor (OR = 1,5; IC 95% = 1,0-2,3; p = 0,04) foram identificados como fatores de risco independentes para o desenvolvimento de LRA no pós-operatório de CRM isolada com significância estatística. Os pacientes que evoluíram com LRA, quando comparados aos demais, apresentaram maior mortalidade (49,5% versus 2,9%; p = 0,02). Dentre estes, os que necessitaram de HD, a mortalidade foi maior (30,3% versus 19,3%; p = 0,00028). Pacientes com LRA tiveram maior tempo médio de permanência em UTI (250 h versus 52 h; p = 0,015), sendo maior em quem necessitou de HD (328 h versus 178 h; p = 0,0015). Conclusão: A incidência de LRA em pacientes submetidos à CRM isolada foi de 4,4%. Idade > 60 anos, HAS, DM, DPOC, AVC prévio, DRC prévia, tempo de CEC prolongado, disfunção ventricular prévia e necessidade de vasopressor são fatores de risco independentes para o desenvolvimento de LRA no pós-operatório de CRM isolada com significância estatística. O desenvolvimento de LRA no pós-operatório está associado com maior mortalidade e tempo de permanência em UTI, especialmente quando a terapia renal substitutiva é necessária.Introduction: Acute kidney injury (AKI), classically, is characterized by a rapid reduction in the glomerular filtration rate with consequent retention of nitrogen compounds and, usually, accompanied by a reduction in urinary output, leading to impairment of the body\'s metabolic and hydroelectrolytic compensation. Acute kidney injury (AKI) in the postoperative period of cardiac surgery is a serious complication and the identification of patients with a potential risk of AKI still in the preoperative period is of great importance to institute measures aimed at preventing the evolution to this condition. In Brazil, there are few studies reporting the incidence of AKI after cardiac surgery and its impacts on this population. Objectives: This study aims to assess risk factors and the incidence of AKI in the postoperative period of isolated coronary artery bypass surgery performed at the Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia. In addition, assessing AKI as a predictor of morbidity and mortality. Method: Retrospective observational study, through the analysis of medical records and the database of the coronary disease sector at the Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia. A total of 9826 patients who underwent isolated myocardial revascularization (CABG) surgery were selected at the Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia from 1/1/1999 to 12/31/2017. Results: Among the 9826 patients in the study, 436 (4.4%) evolved with AKI in the postoperative period of isolated CABG, of which 265 (60.8%) were patients with nondialysis AKI and 171 (39.2%) with dialysis AKI. Age > 60 years (OR = 1.1; 95% CI = 1.0-1.2; p <0.0001), Systemic Arterial Hypertension (OR = 1.5; 95% CI = 1, -2.3; p = 0.035), Mellitus diabetes (OR = 1.5; 95% CI = 1.2-2.0; p <0.0001), COPD (OR = 2.0; 95% CI = 1.3-3.0 ; p = 0.002), previous stroke (OR = 2.3; 95% CI = 1.5-3.4; p <0.0001), previous CKD (OR = 4.6; 95% CI = 3.6 -6.0; p <0.0001), prolonged cardiopulmonary bypass time (OR = 1.1; 95% CI = 1.0-1.3; p <0.0001), previous ventricular dysfunction (OR = 1, 5; 95% CI = 1.1-2.1; p <0.0001) and need for vasopressor (OR = 1.5; 95% CI = 1.0-2.3; p = 0.04) were identified as independent risk factors for the development of AKI in the postoperative period of isolated CRM with statistical significance. Patients who progressed with AKI, when compared to the others, had higher mortality (49.5% versus 2.9%; p = 0.02). Among these, those who required HD, mortality was higher (30.3% versus 19.3%; p = 0.00028). Patients with AKI had a longer average length of stay in the ICU (250 h versus 52 h; p = 0.015), being higher in those who required HD (328 h versus 178 h; p = 0.0015). Conclusion: The incidence of AKI in patients undergoing isolated CABG was 4.4%. Age > 60 anos, Systemic Arterial Hypertension, Mellitus Diabetes, COPD, previous stroke, previous CKD, prolonged CPB time, previous ventricular dysfunction and need for vasopressors are independent risk factors for the development of AKI in the postoperative period of isolated CABG with statistical significance. The development of AKI in the postoperative period is associated with higher mortality and length of stay in the ICU, especially when renal replacement therapy is necessary.Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USPGun, CarlosAragão, Carlos Aurelio Santos2021-08-03info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttps://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/98/98132/tde-11032022-142700/reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USPinstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPLiberar o conteúdo para acesso público.info:eu-repo/semantics/openAccesspor2022-05-16T14:11:36Zoai:teses.usp.br:tde-11032022-142700Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.teses.usp.br/PUBhttp://www.teses.usp.br/cgi-bin/mtd2br.plvirginia@if.usp.br|| atendimento@aguia.usp.br||virginia@if.usp.bropendoar:27212022-05-16T14:11:36Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP - Universidade de São Paulo (USP)false
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