Isolamento, inoculação e sobrevivência de Xanthomonas albilineans e avaliação de resistência à escaldadura das folhas em cana-de-açúcar

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Akiba, Fujio
Data de Publicação: 1978
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
Texto Completo: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11135/tde-20240301-154227/
Resumo: O agente patogênico da Escaldadura das folhas da cana-de-açúcar, Xanthomonas albilineans (Ashby) Dowson, foi isolado em cultura pura e inoculado em 24 variedades suscetíveis, tolerantes, intermediárias e resistentes à bactéria. Para o isolamento compararam-se três meios de cultura e três métodos de isolamento para determinar a eficiência dos mesmos. Foram selecionados o “Método pipeta” e o meio W-2, que é um meio Wilbrink modificado. Nos testes de patogenicidade vários métodos de inoculação foram experimentados, selecionando-se o método de injeção de bactéria no palmito como o mais eficiente. Aperfeiçoou-se o método de injeção no palmito foliar determinando-se o melhor local de inoculação e o efeito das diferentes concentrações de bactéria no aparecimento dos sintomas externos nas folhas e descoloração vascular. Determinou-se que o aparecimento de sintomas externos é dependente da concentração de bactéria inoculada e que a descoloração vascular é sintoma mais constante e pode ser usada como método de seleção de variedades resistentes com maior rigor e permite a eliminação de variedades tolerantes à bactéria. No estudo da sobrevivência da bactéria in vitro e in vivo determinou-se a conservação da viabilidade e da patogenicidade pela bactéria congelada a -15,0°C por 182 dias, em água, e por 365 dias, em folhas doentes. A sobrevivência em folha seca por 20 dias, solo estéril por 15 dias e lâmina de facão por 6 dias foi determinada, bem como as suas implicações nas epifitias foi discutida. Foi estudada a temperatura de inativação de cinco isolados da bactéria, em água aquecida. Verificou-se variação entre 52,0 e 56,0°C, mostrando possibilidades da bactéria sobreviver ao tratamento térmico usado no controle do Raquitismo das soqueiras da cana-de-açúcar.
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