Avaliação da expansão de maxila cirurgicamente assistida (EMCA) por meio da tomografia computadorizada de feixe cônico

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Salgueiro, Daniel Gomes
Data de Publicação: 2013
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
Texto Completo: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/25/25149/tde-17102014-170616/
Resumo: O objetivo deste estudo foi avaliar por meio da tomografia computadorizada de feixe cônico (TCFC) o padrão de abertura e o processo de neoformação óssea da sutura intermaxilar em pacientes submetidos à expansão de maxila cirurgicamente assistida (EMCA). Foram avaliados 14 indivíduos submetidos à expansão de maxila cirurgicamente assistida (EMCA) pela técnica da osteotomia Le Fort I subtotal utilizando tomografia computadorizada de feixe cônico (TCFC) nos períodos préoperatório e pós-operatório de 15, 60 e 180 dias. A partir da observação do padrão de abertura da sutura intermaxilar, após a cirurgia, pôde-se classificá-la nos tipos I e II. O Tipo I corresponde à abertura da sutura intermaxilar desde a espinha nasal anterior até a espinha nasal posterior, o Tipo II, à abertura desde a espinha nasal anterior até a sutura transversal palatina. Este padrão foi relacionado à técnica cirurgica, idade do paciente e tipo de aparelho expansor. As médias de densidade da óssea na região da sutura intermaxilar foram comparadas entre os períodos estudados (pré e pós-operatório de 15, 60 e 180 dias) para acompanhar a neoformação óssea. Os dados foram tabulados e submetidos à análise estatística. Os resultados mostraram a ocorrência do padrão de abertura tipo I em 12 indivíduos e o padrão tipo II em 2 indivíduos. A média de densidade óssea encontrada no período pós-operatório de 180 dias (PO 180) foi de 49,9% em relação a media do período pré-operatório (Pré). Concluiu-se que o padrão de abertura da sutura intermaxilar está mais relacionado à idade do paciente, que nesse estudo foi de 23,9 anos para o tipo I e 33,5 anos, para o tipo II, e à técnica cirúrgica empregada e que ao final do período de contenção estudado (PO 180) não foi possível observar a total neoformação óssea na região da sutura intermaxilar.
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