Envelhecimento artificial: comportamento fisiológico das sementes do feijoeiro (Phaseolus vulgaris L.) e suas relações com a presença de microrganismos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Silva, Monalisa Alves Diniz da
Data de Publicação: 1997
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
Texto Completo: https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11136/tde-20191218-154518/
Resumo: O teste de envelhecimento artificial, apesar de recomendado para avaliar o vigor de lotes de sementes, apresenta variabilidade, por motivos não devidamente elucidados, em seus resultados. A ação dos fungos associados às sementes é considerada uma das causas responsáveis por essa variação. Neste contexto, o presente trabalho teve como objetivo verificar os efeitos das condições ambientais, do envelhecimento artificial, nos comportamentos das sementes do feijoeiro e dos fungos Aspergillus spp., Penicillium spp., Fusarium oxysporum e Colletotrichum lindemuthianum, inoculados artificialmente pelo método de contato. Para tanto, com a condução de quatro experimentos, foram estudadas etapas metodológicas para a inoculação dos fungos e períodos de envelhecimento artificial. Foram conduzidos, para a avaliação do comportamento das sementes, os testes de sanidade, grau de umidade, germinação, tetrazólio, comprimento e peso da matéria seca da plântula, emergência, condutividade elétrica e lixiviação de potássio. As respostas obtidas, além de dependerem da duração do período de envelhecimento, indicaram efeitos do nível do inóculo e da espécie fúngica que contaminava a semente. Concluiu-se que o teste de envelhecimento artificial associa a expressão de causas fisiológicas e sanitárias que, por sua vez, devem ter os efeitos separados para a devida interpretação dos dados obtidos; as presenças de patógenos, particularmente de Aspergillus spp., podem ser consideradas como capazes de interferir, de modo substancial e negativo, no desempenho das sementes envelhecidas artificialmente
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