Análise comparativa entre o aloenxerto ósseo liofilizado, aloenxerto ósseo congelado e enxerto autógeno: estudo histológico em coelhos
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2013 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP |
Texto Completo: | http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/23/23149/tde-28032014-201417/ |
Resumo: | Considerando as diferentes aplicações clínicas dos enxertos ósseos nas reconstruções alveolares e a dificuldade de se obter ganhos ósseos em altura, o presente estudo avaliou do ponto de vista histológico a integração do enxerto autógeno (AU), do aloenxerto ósseo liofilizado desmineralizado (ALD), do aloenxerto ósseo congelado mineralizado (ACM) e do coágulo sanguíneo (CO) em um modelo de regeneração óssea vertical. Foram utilizados nove coelhos, sendo um animal doador primário de enxertos ósseos e oito animais submetidos a um modelo de regeneração óssea guiada (ROG), onde 32 cilindros de titânio foram fixados na calota craniana e preenchidos aleatoriamente com AU, ALD, ACM e CO. Após 13 semanas, os animais sofreram eutanásia e o conteúdo dos cilindros submetido à avaliação histológica e histomorfometrica para quantificar a área total de tecido neoformado (AT), o osso neoformado (ON) e o remanescente do material enxertado (MR). Os dados foram submetidos aos testes t-Student e Mann-Whitney com nível de significância de 5%. Os resultados mostraram que em relação à AT os valores médios foram significantes para ACM e ALD e seguiram a seguinte relação: ACM = ALD > AU > CO. Para a variável neoformação óssea as intervenções ALD e ACM mostraram maior quantidade de tecido ósseo formado do que as que empregaram osso autógeno ou coágulo. Já em relação à MR, a média da variável obedeceu à relação: ACM > ALD = AU = CO (valores-p < 5%). Todas as intervenções apresentaram médias mais significativas de crescimento tecidual nas regiões mais próximas ao leito receptor. Foi possível concluir que os aloenxertos podem ser considerados soluções adequadas para o crescimento ósseo vertical. |
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Análise comparativa entre o aloenxerto ósseo liofilizado, aloenxerto ósseo congelado e enxerto autógeno: estudo histológico em coelhosComparative analysis of demineralized freeze-dried bone, fresh frozen bone allograft and autogenous bone graft: a histologic study in rabbitsBone regenerationBone transplantationEnxerto ósseoFreeze DryingLiofilizaçãoRegeneração ósseaTransplantation HomologousTransplante homólogoConsiderando as diferentes aplicações clínicas dos enxertos ósseos nas reconstruções alveolares e a dificuldade de se obter ganhos ósseos em altura, o presente estudo avaliou do ponto de vista histológico a integração do enxerto autógeno (AU), do aloenxerto ósseo liofilizado desmineralizado (ALD), do aloenxerto ósseo congelado mineralizado (ACM) e do coágulo sanguíneo (CO) em um modelo de regeneração óssea vertical. Foram utilizados nove coelhos, sendo um animal doador primário de enxertos ósseos e oito animais submetidos a um modelo de regeneração óssea guiada (ROG), onde 32 cilindros de titânio foram fixados na calota craniana e preenchidos aleatoriamente com AU, ALD, ACM e CO. Após 13 semanas, os animais sofreram eutanásia e o conteúdo dos cilindros submetido à avaliação histológica e histomorfometrica para quantificar a área total de tecido neoformado (AT), o osso neoformado (ON) e o remanescente do material enxertado (MR). Os dados foram submetidos aos testes t-Student e Mann-Whitney com nível de significância de 5%. Os resultados mostraram que em relação à AT os valores médios foram significantes para ACM e ALD e seguiram a seguinte relação: ACM = ALD > AU > CO. Para a variável neoformação óssea as intervenções ALD e ACM mostraram maior quantidade de tecido ósseo formado do que as que empregaram osso autógeno ou coágulo. Já em relação à MR, a média da variável obedeceu à relação: ACM > ALD = AU = CO (valores-p < 5%). Todas as intervenções apresentaram médias mais significativas de crescimento tecidual nas regiões mais próximas ao leito receptor. Foi possível concluir que os aloenxertos podem ser considerados soluções adequadas para o crescimento ósseo vertical.Regarding different clinical applications for bone grafts in alveolar reconstructions and difficulties on achieving vertical osseous increase the present study performed a comparative histological evaluation of demineralized freeze-dried bone allograft (DFDBA), of fresh frozen bone allograft (FFBA), autogenous graft (AU) and blood clot (CO) on vertical guided bone regeneration (GBR) in rabbit calvarium. Nine rabbits were used, with one as the primary bone graft donor and eight that were subjected to a model of GBR, whereby 32 titanium cylinders were fixed to the calvaria and randomly filled with DFDBA, FFBA, AU, or CO. The animals were sacrificed 13 weeks later, and the content of the cylinders was subjected to hitomorphological and histomorphometric analysis to quantify the total area of neoformed tissue (AT), the new bone tissue (NB) and residual graft particles (RG). The results showed that mean values for AT were significant to DFDBA and FFBA and followed the relation DFDBA = FFBA > AU > CO. Considering new bone formation DFDBA and FFBA showed better results than the AU and CO. The amount of residual bone particles was larger in the DFDBA and followed the relation FFBA > DFDBA = AU = CO (pvalues < 5%). All interventions showed greater new tissue formation nearby the receptor site. It was possible to conclude that allografts DFDBA and FFBA can be considered good strategies for new bone formation in vertical increasing bone.Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USPDeboni, Maria Cristina ZindelLima, Júlio Leonardo Oliveira2013-12-06info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisapplication/pdfhttp://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/23/23149/tde-28032014-201417/reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USPinstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPLiberar o conteúdo para acesso público.info:eu-repo/semantics/openAccesspor2024-08-09T13:26:02Zoai:teses.usp.br:tde-28032014-201417Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.teses.usp.br/PUBhttp://www.teses.usp.br/cgi-bin/mtd2br.plvirginia@if.usp.br|| atendimento@aguia.usp.br||virginia@if.usp.bropendoar:27212024-08-09T13:26:02Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP - Universidade de São Paulo (USP)false |
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