Rochas clássicas do planalto de Poços de Caldas

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Bjornberg, Alfredo José Simon
Data de Publicação: 1958
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
Texto Completo: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/44/44994/tde-29082016-153300/
Resumo: O escopo do presente trabalho é o estudo das rochas clásticas do planalto de Poços de Caldas, sul do Estado de Minas Gerais, enquadrado nas longitudes de 46° e 47° W (Greenwich) e nas latitudes de 21° e 22° S. Em meados de 1954, o Dr. José Moacir V. Coutinho, o Sr. Reinholt Ellert e eu iniciamos os trabalhos de campo no planalto de Poços de Caldas. Estes trabalhos foram executados principalmente durante as férias escolares da Universidade de S.P. Como o trabalho de cada um de nós seria assunto para tese, foi ele dividido em diversas partes a serem tratadas separadamente. A mim coube o estudo das rochas clásticas. Entretanto, o levantamento geológico geral foi feito em conjunto. A dificuldade inicial encontrada foi a falta de cartas topográficas adequadas que servissem para o mapeamento das diversas formações, posteriormente sanada com a obtenção de mapas precisos e atualizados. O mapa definitivo foi traçado na escala de 1:50.000, que se encontra anexo. Poços de Caldas é um das maiores ocorrências de rochas alcalinas do globo. Situa-se nos limites de São Paulo e Minas Gerais, junto aos contrafortes da Serra da Mantiqueira, entre as cabeceiras do Rio Pardo e Mogi-Guaçu. É rodeada por uma cinta de rochas sedimentares clásticas, que testemunharam e registraram os importantes acontecimentos geológicos, que aí tomaram parte, incluindo o vulcanismo. Desse modo, as rochas sedimentares têm importante papel na datação como ponto de referência no tempo. Por outro lado, os sedimentos são muito importantes, auxiliando o reconhecimento e estudo das estruturas da região. Assim, as amplitudes e orientação de certos deslocamentos nas eruptivas puderam ser conhecidos, graças aos movimentos que interessaram os dois tipos de rochas. Foram também estudadas as rochas clásticas diretamente ligadas, quanto à origem, ao vulcanismo. São representadas por rochas piroclásticas propriamente ditas, isto é, por rochas expelidas por vulcões e por brechas associadas às intrusões alcalinas. Este último tipo compreende as rochas primariamente piroclásticas, ígneas, ou sedimentares, que sofreram movimento, injeção, ou percolação de material ígneo. O estudo das brechas é de importância capital para o conhecimento das condições geológicas que existiram na região.
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