Fundamentos do design de sinalização para pessoas com deficiência visual: inclusão em espaços culturais
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2023 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP |
Texto Completo: | https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/16/16140/tde-19012024-130002/ |
Resumo: | Esta pesquisa se fundamentou em uma análise do Design de Sinalização, com foco na mobilidade e autonomia de pessoas com deficiência visual em espaços culturais, uma vez que este perfil enfrenta obstáculos como a falta de sinalização e acessibilidade física para entrar e se movimentar com autonomia nesses locais. O principal objetivo foi avaliar os aspectos de sinalização e seus componentes em espaços culturais, para determinar se tornam o local mais acessível para visitantes com deficiência visual. Os objetivos específicos abrangeram a identificação e exploração de novas tecnologias, cujos dispositivos demandam a revisão de sinalizações em ambientes públicos, o reconhecimento de princípios do Design de Sinalização que enfatizem a segurança e incentivem deslocamentos autônomos e confiantes, e a organização de subsídios com base na compreensão das prioridades cognitivas de pessoas com deficiência visual, para aprimorar aspectos de acessibilidade em ambientes públicos de natureza cultural. A pesquisa utilizou métodos da pesquisa qualitativa (Creswell, 2010), buscando respostas para questões específicas com foco no universo dos significados, motivos e aspirações. Isso foi conduzido em um ciclo de processo de trabalho em três etapas: fase exploratória, trabalho de campo, e a análise e tratamento de material empírico e documental. A investigação incluiu um levantamento bibliográfico em artigos, livros e periódicos, priorizando autores renomados no campo, como DAgostini (2017) e Smitshuijzen (2007). A pesquisa de campo selecionou espaços culturais nas regiões brasileiras Sul, Nordeste e Sudeste, considerando principalmente dados populacionais fornecidos pela Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) e pelo IBGE (2019), que destacam essas regiões com as maiores percentagens de população com deficiência no Brasil. Foram visitados vinte e dois espaços culturais, e a documentação dos dados incluiu observações no local, imagens, entrevistas, diário de campo, fichas de análise e mapas de circulação dos espaços. A análise dos dados seguiu a metodologia da análise temática (Minayo; Deslandes; Gomes, 2009), em que o conceito central é o tema, baseado no fenômeno de compreender núcleos de sentido que compõem a comunicação, desde a compreensão explícita até a implícita. Os conteúdos foram organizados em cinco unidades de registro: a) experiência, b) segurança, c) acessibilidade, d) sinalização e e) tecnologias. Na segunda etapa, a organização foi feita de forma associativa, com os dados sendo analisados e agrupados em núcleos de sentido: 1) demanda/necessidade e 2) experiência. Isso levou à formação das subcategorias de análise, agrupadas por critério semântico: a) espaços exuberantes em acessibilidade, b) espaços que oferecem acessibilidade, c) espaços que oferecem pouca acessibilidade, norteando as categorias de análise: Design de Sinalização e Elementos informativos de acessibilidade, em resposta ao tema da pesquisa conduzida. Como contribuição, esta pesquisa buscou oferecer diretrizes capazes de orientar futuros projetos de Design de Sinalização não visual, visando à inclusão efetiva de pessoas com deficiência visual. |
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Fundamentos do design de sinalização para pessoas com deficiência visual: inclusão em espaços culturaisFundamentals of signage design for the visually impaired: Inclusive cultural spacesAssistive technologyDeficiência visualDesign de sinalizaçãoSignage designTecnologias assistivasVisual impairmentEsta pesquisa se fundamentou em uma análise do Design de Sinalização, com foco na mobilidade e autonomia de pessoas com deficiência visual em espaços culturais, uma vez que este perfil enfrenta obstáculos como a falta de sinalização e acessibilidade física para entrar e se movimentar com autonomia nesses locais. O principal objetivo foi avaliar os aspectos de sinalização e seus componentes em espaços culturais, para determinar se tornam o local mais acessível para visitantes com deficiência visual. Os objetivos específicos abrangeram a identificação e exploração de novas tecnologias, cujos dispositivos demandam a revisão de sinalizações em ambientes públicos, o reconhecimento de princípios do Design de Sinalização que enfatizem a segurança e incentivem deslocamentos autônomos e confiantes, e a organização de subsídios com base na compreensão das prioridades cognitivas de pessoas com deficiência visual, para aprimorar aspectos de acessibilidade em ambientes públicos de natureza cultural. A pesquisa utilizou métodos da pesquisa qualitativa (Creswell, 2010), buscando respostas para questões específicas com foco no universo dos significados, motivos e aspirações. Isso foi conduzido em um ciclo de processo de trabalho em três etapas: fase exploratória, trabalho de campo, e a análise e tratamento de material empírico e documental. A investigação incluiu um levantamento bibliográfico em artigos, livros e periódicos, priorizando autores renomados no campo, como DAgostini (2017) e Smitshuijzen (2007). A pesquisa de campo selecionou espaços culturais nas regiões brasileiras Sul, Nordeste e Sudeste, considerando principalmente dados populacionais fornecidos pela Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) e pelo IBGE (2019), que destacam essas regiões com as maiores percentagens de população com deficiência no Brasil. Foram visitados vinte e dois espaços culturais, e a documentação dos dados incluiu observações no local, imagens, entrevistas, diário de campo, fichas de análise e mapas de circulação dos espaços. A análise dos dados seguiu a metodologia da análise temática (Minayo; Deslandes; Gomes, 2009), em que o conceito central é o tema, baseado no fenômeno de compreender núcleos de sentido que compõem a comunicação, desde a compreensão explícita até a implícita. Os conteúdos foram organizados em cinco unidades de registro: a) experiência, b) segurança, c) acessibilidade, d) sinalização e e) tecnologias. Na segunda etapa, a organização foi feita de forma associativa, com os dados sendo analisados e agrupados em núcleos de sentido: 1) demanda/necessidade e 2) experiência. Isso levou à formação das subcategorias de análise, agrupadas por critério semântico: a) espaços exuberantes em acessibilidade, b) espaços que oferecem acessibilidade, c) espaços que oferecem pouca acessibilidade, norteando as categorias de análise: Design de Sinalização e Elementos informativos de acessibilidade, em resposta ao tema da pesquisa conduzida. Como contribuição, esta pesquisa buscou oferecer diretrizes capazes de orientar futuros projetos de Design de Sinalização não visual, visando à inclusão efetiva de pessoas com deficiência visual.This research was based on an analysis of Signage Design, with a focus on the mobility and autonomy of visually impaired people in cultural spaces, since this profile faces obstacles such as the lack of signage and physical accessibility to enter and move around autonomously in these places. The main objective was to evaluate the aspects of signage and its components in cultural spaces, to determine whether they make the place more accessible for visually impaired visitors. The specific objectives covered the identification and exploration of new technologies, whose devices require the revision of signage in public environments, the recognition of Signage Design principles that emphasize safety and encourage autonomous and confident movement, and the organization of subsidies based on an understanding of the cognitive priorities of visually impaired people, to improve aspects of accessibility in public environments of a cultural nature. The research used qualitative research methods (Creswell, 2010), seeking answers to specific questions with a focus on the universe of meanings, motives and aspirations. This was conducted in a three-stage work process cycle: exploratory phase, fieldwork, and the analysis and treatment of empirical and documentary material. The research included a bibliographic survey of articles, books and periodicals, prioritizing renowned authors in the field, such as D\'Agostini (2017) and Smitshuijzen (2007). The field research selected cultural spaces in Brazil\'s South, Northeast and Southeast regions, mainly considering population data provided by the National Health Survey (PNS) and the IBGE (2019), which highlight these regions with the highest percentages of disabled people in Brazil. Twenty-two cultural spaces were visited, and data documentation included on-site observations, images, interviews, field diaries, analysis sheets and circulation maps of the spaces. Data analysis followed the methodology of thematic analysis (Minayo; Deslandes; Gomes, 2009), in which the central concept is the theme, based on the phenomenon of understanding nuclei of meaning that make up communication, from explicit to implicit understanding. The content was organized into five recording units: a) experience, b) safety, c) accessibility, d) signage and e) technologies. In the second stage, the organization was done associatively, with the data being analyzed and grouped into nuclei of meaning: 1) demand/need and 2) experience. This led to the formation of subcategories of analysis, grouped by semantic criteria: a) spaces that are exuberant in terms of accessibility, b) spaces that offer accessibility, c) spaces that offer little accessibility, guiding the categories of analysis: Signage Design and Accessibility Information Elements, in response to the theme of the research conducted. As a contribution, this research sought to offer guidelines capable of guiding future non-visual Signage Design projects aimed at the effective inclusion of people with visual impairments.Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USPDantas, DeniseBrondani, Cristine Porto2023-11-22info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttps://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/16/16140/tde-19012024-130002/reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USPinstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPLiberar o conteúdo para acesso público.info:eu-repo/semantics/openAccesspor2024-01-24T15:45:03Zoai:teses.usp.br:tde-19012024-130002Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.teses.usp.br/PUBhttp://www.teses.usp.br/cgi-bin/mtd2br.plvirginia@if.usp.br|| atendimento@aguia.usp.br||virginia@if.usp.bropendoar:27212024-01-24T15:45:03Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP - Universidade de São Paulo (USP)false |
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Esta pesquisa se fundamentou em uma análise do Design de Sinalização, com foco na mobilidade e autonomia de pessoas com deficiência visual em espaços culturais, uma vez que este perfil enfrenta obstáculos como a falta de sinalização e acessibilidade física para entrar e se movimentar com autonomia nesses locais. O principal objetivo foi avaliar os aspectos de sinalização e seus componentes em espaços culturais, para determinar se tornam o local mais acessível para visitantes com deficiência visual. Os objetivos específicos abrangeram a identificação e exploração de novas tecnologias, cujos dispositivos demandam a revisão de sinalizações em ambientes públicos, o reconhecimento de princípios do Design de Sinalização que enfatizem a segurança e incentivem deslocamentos autônomos e confiantes, e a organização de subsídios com base na compreensão das prioridades cognitivas de pessoas com deficiência visual, para aprimorar aspectos de acessibilidade em ambientes públicos de natureza cultural. A pesquisa utilizou métodos da pesquisa qualitativa (Creswell, 2010), buscando respostas para questões específicas com foco no universo dos significados, motivos e aspirações. Isso foi conduzido em um ciclo de processo de trabalho em três etapas: fase exploratória, trabalho de campo, e a análise e tratamento de material empírico e documental. A investigação incluiu um levantamento bibliográfico em artigos, livros e periódicos, priorizando autores renomados no campo, como DAgostini (2017) e Smitshuijzen (2007). A pesquisa de campo selecionou espaços culturais nas regiões brasileiras Sul, Nordeste e Sudeste, considerando principalmente dados populacionais fornecidos pela Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) e pelo IBGE (2019), que destacam essas regiões com as maiores percentagens de população com deficiência no Brasil. Foram visitados vinte e dois espaços culturais, e a documentação dos dados incluiu observações no local, imagens, entrevistas, diário de campo, fichas de análise e mapas de circulação dos espaços. A análise dos dados seguiu a metodologia da análise temática (Minayo; Deslandes; Gomes, 2009), em que o conceito central é o tema, baseado no fenômeno de compreender núcleos de sentido que compõem a comunicação, desde a compreensão explícita até a implícita. Os conteúdos foram organizados em cinco unidades de registro: a) experiência, b) segurança, c) acessibilidade, d) sinalização e e) tecnologias. Na segunda etapa, a organização foi feita de forma associativa, com os dados sendo analisados e agrupados em núcleos de sentido: 1) demanda/necessidade e 2) experiência. Isso levou à formação das subcategorias de análise, agrupadas por critério semântico: a) espaços exuberantes em acessibilidade, b) espaços que oferecem acessibilidade, c) espaços que oferecem pouca acessibilidade, norteando as categorias de análise: Design de Sinalização e Elementos informativos de acessibilidade, em resposta ao tema da pesquisa conduzida. Como contribuição, esta pesquisa buscou oferecer diretrizes capazes de orientar futuros projetos de Design de Sinalização não visual, visando à inclusão efetiva de pessoas com deficiência visual. |
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