Avaliação de lesões ósseas simuladas na cabeça da mandíbula pela tomografia computadorizada multislice

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Utumi, Estevam Rubens
Data de Publicação: 2008
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
Texto Completo: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/23/23147/tde-21012009-150717/
Resumo: A região da articulação temporomandibular (ATM) possui uma limitação na obtenção de imagens pela radiografia convencional. A tomografia computadorizada é o exame mais indicado pela alta especificidade e sensibilidade, para o diagnóstico, planejamento cirúrgico e tratamento das lesões ósseas. O objetivo deste trabalho consiste na avaliação de lesões ósseas simuladas na cabeça da mandíbula pela tomografia computadorizada. Foram utilizadas 15 mandíbulas secas, onde foram criadas lesões esféricas, com o auxílio de brocas esféricas cirúrgicas de uso odontológico com tamanhos variados (nº 1, 3, 6) na cabeça da mandíbula. As lesões foram avaliadas por meio da TC multislice (64 canais), por 2 examinadores independentemente, em 02 ocasiões distintas, utilizando 2 protocolos: axial, coronal, sagital e imagens parassagitais para visualização dos pólos (anterior, lateral, posterior, medial, superior). Posteriormente, as imagens foram comparadas com as lesões presentes na mandíbula seca (Padrão Ouro) avaliando o grau de especificidade e sensibilidade da TC. Estatística de Kappa, teste de validade e teste do Qui-Quadrado foram utilizados como métodos estatísticos. Como resultados observaram a vantagem da associação dos cortes axial, coronal e sagital com cortes parassagitais para detecção de lesões na região de cabeça de mandíbula. Para determinada localização de lesões nos pólos, os tipos de protocolos não apresentaram diferenças significativas em relação as porcentagens de concordância. Os protocolos para visualização da região de cabeça da mandíbula foram estabelecidos no intuito de melhorar a visualização da presença de alterações de cada pólo da cabeça da mandíbula. No que se refere aos pólos avaliados pelos cortes parassagitais houve melhor visualização no pólo anterior e posterior no sentido látero medial. Nos pólos superior, medial e lateral foram mais bem visualizados no sentido ântero-posterior.
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