Alagoas além do açúcar: diversidade econômica e formação do terrítório no século XVIII

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Menezes, Catarina Agudo
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
Texto Completo: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/16/16133/tde-23062017-111552/
Resumo: A historiografia local, ao longo de vários anos, tem creditado à produção de açúcar e a aos engenhos, e posteriormente às usinas, o papel preponderante na formação da sociedade alagoana de uma forma geral, inclusive de sua materialidade. Entretanto, fontes documentais do século XVIII demonstram que, ao menos nesse período, outros agentes contribuíram intensamente, com igual, ou talvez maior, importância no processo de urbanização de Alagoas. Em um único manuscrito, localizado na Biblioteca Nacional, por exemplo, a quantidade de fazendas de gado é mais do que o dobro do número de engenhos. Outro aspecto que este mesmo documento demonstra é a coexistência de diversas atividades em uma mesma região, contradizendo a espacialização produtiva afirmada pela historiografia. Neste sentido, a presente tese consiste em um esforço de investigação, com base no cruzamento de uma historiografia local com as fontes documentais do século XVIII,sobre o processo de formação urbana de Alagoas, buscando um olhar mais ampliado sobre outros aspectos importantes nesse processo.Considerando o território uma composição de múltiplas camadas de significados,amalgamadas ao longo do tempo, mas que estão em uma constante transformação,ocasionando assim o acúmulo de processos, formas e expressões de tempo, o principal objetivo deste trabalho é contribuir para a compreensão do processo de urbanização de Alagoas durante o período colonial, com enfoque nos movimentos ocorridos durante o século XVIII, a partir da análise da atuação de diferentes agentes determinantes, bem como da relação entre eles.
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