Efeito da aplicação de diferentes materiais resinosos sobre o esmalte erodido, submetido à erosão e/ou abrasão in vitro e in situ
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP |
Texto Completo: | http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/25/25145/tde-21112017-220921/ |
Resumo: | O presente trabalho teve como objetivo avaliar em esmalte, a aplicação de materiais resinosos com e sem excesso, quando submetido à erosão de curta duração in vitro (subprojeto 1) e avaliar a resistência desses materiais quando submetidos à erosão e/ou abrasão em estudo prolongado in vitro (subprojeto 2) e in situ (subprojeto 3). O estudo foi desenvolvido com espécimes/blocos preparados a partir de esmalte bovino previamente erodidos (imersão em HCl 0,01 M, pH 2,3 por 30 s), os quais foram aleatorizados entre os grupos e tratados de acordo com as recomendações do fabricante. No subprojeto 1 foram avaliados dois fatores: o tipo de tratamento (controle, selante de fossas e fissuras, sistema adesivo convencional de 3 passos, sistema adesivo autocondicionante e infiltrante) e a condição do material (com/sem remoção de material na superfície de esmalte). Em metade dos espécimes, após a aplicação dos materiais houve a remoção de seu excesso na superfície de esmalte, anteriormente à fotoativação. Após os tratamentos os espécimes foram submetidos à ciclagem erosiva por 5 dias (HCl 0,01 M, pH 2,3, por 2 min e saliva artificial por 2 h, 4 vezes/dia) e os resultados delinearam os demais sobreprojetos. No subprojeto 2 foram avaliados dois fatores: o tipo de tratamento (controle, selante de fossas e fissuras, sistema adesivo convencional de 3 passos e infiltrante) e o tipo de desgaste (erosão, abrasão, erosão/abrasão). Após os tratamentos, os espécimes sem remoção do excesso foram submetidos à ciclagem erosiva (HCl 0,01 M, pH 2,3, por 2 min e saliva artificial por 2 h, 4 vezes/dia), abrasiva (30 movimentos recíprocos, com força de 1,5 N e solução de slurry 1:3, dentifrício fluoretado) e associação de ambas (erosão 4 vezes/dia + 2 vezes/dia de abrasão) durante 30 dias. No subprojeto 3 foram avaliados três fatores: tipo de tratamento (controle, selante de fossas e fissuras, sistema adesivo convencional de 3 passos e infiltrante), o tipo de desgaste (erosão, erosão/abrasão) e o tempo de desafio (5 e 28 dias). Em uma única fase, 21 voluntários usaram um dispositivo palatino contendo os blocos de esmalte tratados sem remoção do excesso (uma fileira correspondia à erosão e a outra a erosão/abrasão, e cada uma continha 2 espécimes por tratamento). Durante 28 dias úteis de desafio, os blocos foram submetidos ex vivo à erosão (HCl 0,01 M, pH 2,3, por 2 min, e saliva humana por 2 h, 4 vezes/dia), e erosão/abrasão (erosão, 4 vezes/dia + 2 vezes/dia de abrasão, com movimentos oscilatórios por 15 s e solução de slurry 1:3, com dentifrício fluoretado), sendo que após os desafios e durante os finais de semana, os aparelhos permaneceram imersos em saliva artificial, totalizando 28 dias de ciclagem. Os resultados foram avaliados por perfilometria e os dados foram submetidos à ANOVA, seguido do teste Tukey (p <0,05). No subprojeto 1, observou-se que todos os materiais sem remoção do excesso formaram uma camada protetora sobre o esmalte, e após o desafio erosivo, permaneceram sobre a superfície inibindo a sua perda. Nos grupos onde o excesso de material foi removido, houve perda de esmalte no selante, adesivo convencional e infiltrante já após o tratamento, e todos os materiais nos quais o excesso foi removido houve perda de esmalte estatisticamente semelhante ao grupo controle, com exceção do selante, que promoveu menor perda de esmalte. No subprojeto 2, houve diferença na espessura de material após o tratamento, sendo que o adesivo foi o que apresentou maior espessura, seguido do selante e infiltrante. Após a fase in vitro, observou-se que a erosão/abrasão resultou em perda de esmalte significativamente maior que a erosão e esta, por sua vez, maior que a abrasão. Todos os materiais, independente do tipo de desgaste, se mantiveram após os 30 dias de desafio, porém, o adesivo foi o que sofreu maior perda em espessura, diferindo estatisticamente do selante e infiltrante. No subprojeto 3, houve diferença na espessura de material após o tratamento, sendo que o infiltrante foi o grupo que apresentou maior espessura, seguido do selante e depois do adesivo. Após a fase in situ, não houve diferença entre erosão e erosão/abrasão, e ao comparar os materiais, com 5 e 28 dias de desafio, não foi observada mudança significativa na espessura de material. A perda de esmalte foi superior com 28 dias de desafio. Considerando os resultados, conclui-se que os materiais resinosos aplicados sobre o esmalte erodido foram efetivos na inibição da perda de esmalte, quando submetidos a desafios erosivos associados ou não a abrasão in vitro e in situ. |
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Efeito da aplicação de diferentes materiais resinosos sobre o esmalte erodido, submetido à erosão e/ou abrasão in vitro e in situEffect of resin-based materials application against erosion/abrasion - a in vitro and in situ studyIn situIn situIn vitroIn vitroAbrasão dentáriaDental enamelErosão dentáriaEsmalte dentárioTooth abrasionTooth erosionO presente trabalho teve como objetivo avaliar em esmalte, a aplicação de materiais resinosos com e sem excesso, quando submetido à erosão de curta duração in vitro (subprojeto 1) e avaliar a resistência desses materiais quando submetidos à erosão e/ou abrasão em estudo prolongado in vitro (subprojeto 2) e in situ (subprojeto 3). O estudo foi desenvolvido com espécimes/blocos preparados a partir de esmalte bovino previamente erodidos (imersão em HCl 0,01 M, pH 2,3 por 30 s), os quais foram aleatorizados entre os grupos e tratados de acordo com as recomendações do fabricante. No subprojeto 1 foram avaliados dois fatores: o tipo de tratamento (controle, selante de fossas e fissuras, sistema adesivo convencional de 3 passos, sistema adesivo autocondicionante e infiltrante) e a condição do material (com/sem remoção de material na superfície de esmalte). Em metade dos espécimes, após a aplicação dos materiais houve a remoção de seu excesso na superfície de esmalte, anteriormente à fotoativação. Após os tratamentos os espécimes foram submetidos à ciclagem erosiva por 5 dias (HCl 0,01 M, pH 2,3, por 2 min e saliva artificial por 2 h, 4 vezes/dia) e os resultados delinearam os demais sobreprojetos. No subprojeto 2 foram avaliados dois fatores: o tipo de tratamento (controle, selante de fossas e fissuras, sistema adesivo convencional de 3 passos e infiltrante) e o tipo de desgaste (erosão, abrasão, erosão/abrasão). Após os tratamentos, os espécimes sem remoção do excesso foram submetidos à ciclagem erosiva (HCl 0,01 M, pH 2,3, por 2 min e saliva artificial por 2 h, 4 vezes/dia), abrasiva (30 movimentos recíprocos, com força de 1,5 N e solução de slurry 1:3, dentifrício fluoretado) e associação de ambas (erosão 4 vezes/dia + 2 vezes/dia de abrasão) durante 30 dias. No subprojeto 3 foram avaliados três fatores: tipo de tratamento (controle, selante de fossas e fissuras, sistema adesivo convencional de 3 passos e infiltrante), o tipo de desgaste (erosão, erosão/abrasão) e o tempo de desafio (5 e 28 dias). Em uma única fase, 21 voluntários usaram um dispositivo palatino contendo os blocos de esmalte tratados sem remoção do excesso (uma fileira correspondia à erosão e a outra a erosão/abrasão, e cada uma continha 2 espécimes por tratamento). Durante 28 dias úteis de desafio, os blocos foram submetidos ex vivo à erosão (HCl 0,01 M, pH 2,3, por 2 min, e saliva humana por 2 h, 4 vezes/dia), e erosão/abrasão (erosão, 4 vezes/dia + 2 vezes/dia de abrasão, com movimentos oscilatórios por 15 s e solução de slurry 1:3, com dentifrício fluoretado), sendo que após os desafios e durante os finais de semana, os aparelhos permaneceram imersos em saliva artificial, totalizando 28 dias de ciclagem. Os resultados foram avaliados por perfilometria e os dados foram submetidos à ANOVA, seguido do teste Tukey (p <0,05). No subprojeto 1, observou-se que todos os materiais sem remoção do excesso formaram uma camada protetora sobre o esmalte, e após o desafio erosivo, permaneceram sobre a superfície inibindo a sua perda. Nos grupos onde o excesso de material foi removido, houve perda de esmalte no selante, adesivo convencional e infiltrante já após o tratamento, e todos os materiais nos quais o excesso foi removido houve perda de esmalte estatisticamente semelhante ao grupo controle, com exceção do selante, que promoveu menor perda de esmalte. No subprojeto 2, houve diferença na espessura de material após o tratamento, sendo que o adesivo foi o que apresentou maior espessura, seguido do selante e infiltrante. Após a fase in vitro, observou-se que a erosão/abrasão resultou em perda de esmalte significativamente maior que a erosão e esta, por sua vez, maior que a abrasão. Todos os materiais, independente do tipo de desgaste, se mantiveram após os 30 dias de desafio, porém, o adesivo foi o que sofreu maior perda em espessura, diferindo estatisticamente do selante e infiltrante. No subprojeto 3, houve diferença na espessura de material após o tratamento, sendo que o infiltrante foi o grupo que apresentou maior espessura, seguido do selante e depois do adesivo. Após a fase in situ, não houve diferença entre erosão e erosão/abrasão, e ao comparar os materiais, com 5 e 28 dias de desafio, não foi observada mudança significativa na espessura de material. A perda de esmalte foi superior com 28 dias de desafio. Considerando os resultados, conclui-se que os materiais resinosos aplicados sobre o esmalte erodido foram efetivos na inibição da perda de esmalte, quando submetidos a desafios erosivos associados ou não a abrasão in vitro e in situ.This study aimed to evaluate the application of resin-based materials on enamel with and without removal of the excess subjected to short erosion in vitro (subproject 1) and to evaluate the resistance of these materials when subjected to erosion and/or abrasion in a prolonged study in vitro (subproject 2) and in situ (subproject 3). Specimens/blocks of bovine enamel previously eroded (immersion in 0.01 M HCl, pH 2.3 for 30 s) were randomized among groups and treated following the manufacturer\'s instructions. On subproject 1 there were 2 factors under study, type of treatment (control, sealant, self-etching adhesive, 3-step adhesive and infiltrant) and materials condition (with/without material excess removal). After materials application, in half of the specimens, the excess was removed, prior to polymerization. The specimens were subjected to erosive cycling for 5 days (0.01 M HCl, pH 2.3 for 2 min and artificial saliva for 2 h, 4 times/day). On the subproject 2, there were 2 factors under study, type of treatment (control, sealant, adhesive and infiltrant) and type of wear (erosion, abrasion, erosion/abrasion). After the treatments, the specimens were subjected to erosive cycling (0.01 M HCl, pH 2.3 for 2 min and artificial saliva for 2 h, 4 times/day), abrasive (30 reciprocal movements, force 1.5 N and slurry with fluoride dentifrice) and combination of both (erosion, 4 times/day + abrasion 2 times/day) for 30 days. On subproject 3, there were 3 factors under study, types of treatment (control, sealant, adhesive and infiltrant), type of wear (erosion, erosion/abrasion) and challenge time (5 and 28 days). In a single phase, 21 volunteers used a palatal appliance (one row corresponded to erosion and the other to erosion/abrasion, 2 specimens per treatment in each row). During 20 days of challenge, the blocks were subjected to erosion (0.01 M HCl, pH 2.3 for 2 min, and human saliva for 2 h, 4 times/day), and erosion/abrasion (erosion 4 times/day + abrasion 2 times/day with oscillatory motions for 15 s and slurry with fluoridated dentifrice). After the challenges and during the weekends, the appliance was kept immersed in artificial saliva. The results were evaluated by profilometry and the data were analyzed by ANOVA, followed by the Tukeys test (p<0.05). On subproject 1, it was observed that all materials without excess removal formed a layer over enamel. After the erosive challenge this layer remained inhibiting enamel loss. Sealant, 3- steps adhesive and infiltrant with material excess removal showed enamel loss after treatment. All materials with excess removal, showed loss of enamel statistically similar to the control group, except for the sealant, that promoted minor enamel loss. On subproject 2, after the treatment, materials thickness showed significance differences. The adhesive had the highest thickness followed by the sealant and infiltrant. There was no significant difference between sealant and infiltrant. After the erosive challenge in vitro it was observed that erosion/abrasion resulted in significantly higher enamel loss than erosion, which was higher than abrasion. All materials, regardless wear conditions, were maintained after the 30 days of challenge, however, the adhesive showed greatest material thickness loss, statistically differing from the sealant and infiltrant. On subproject 3, the application of resin-based materials did not cause superficial enamel loss. After the erosive challenge, there was no difference between the conditions ERO and ERO + ABR (p=0.869). All materials promoted protection against erosion compared to control group (p=0.001). The infiltrant group showed a thicker layer of material above enamel compared to the other materials (p =0.001). Based on results, it is concluded that the resin-based materials applied onto enamel were effective in inhibiting enamel loss subjected to erosive challenges associated or not with abrasion in vitro and in situ.Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USPHonório, Daniela RiosOliveira, Gabriela Cristina de2017-06-09info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisapplication/pdfhttp://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/25/25145/tde-21112017-220921/reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USPinstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPLiberar o conteúdo para acesso público.info:eu-repo/semantics/openAccesspor2018-07-17T16:38:18Zoai:teses.usp.br:tde-21112017-220921Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.teses.usp.br/PUBhttp://www.teses.usp.br/cgi-bin/mtd2br.plvirginia@if.usp.br|| atendimento@aguia.usp.br||virginia@if.usp.bropendoar:27212018-07-17T16:38:18Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP - Universidade de São Paulo (USP)false |
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O presente trabalho teve como objetivo avaliar em esmalte, a aplicação de materiais resinosos com e sem excesso, quando submetido à erosão de curta duração in vitro (subprojeto 1) e avaliar a resistência desses materiais quando submetidos à erosão e/ou abrasão em estudo prolongado in vitro (subprojeto 2) e in situ (subprojeto 3). O estudo foi desenvolvido com espécimes/blocos preparados a partir de esmalte bovino previamente erodidos (imersão em HCl 0,01 M, pH 2,3 por 30 s), os quais foram aleatorizados entre os grupos e tratados de acordo com as recomendações do fabricante. No subprojeto 1 foram avaliados dois fatores: o tipo de tratamento (controle, selante de fossas e fissuras, sistema adesivo convencional de 3 passos, sistema adesivo autocondicionante e infiltrante) e a condição do material (com/sem remoção de material na superfície de esmalte). Em metade dos espécimes, após a aplicação dos materiais houve a remoção de seu excesso na superfície de esmalte, anteriormente à fotoativação. Após os tratamentos os espécimes foram submetidos à ciclagem erosiva por 5 dias (HCl 0,01 M, pH 2,3, por 2 min e saliva artificial por 2 h, 4 vezes/dia) e os resultados delinearam os demais sobreprojetos. No subprojeto 2 foram avaliados dois fatores: o tipo de tratamento (controle, selante de fossas e fissuras, sistema adesivo convencional de 3 passos e infiltrante) e o tipo de desgaste (erosão, abrasão, erosão/abrasão). Após os tratamentos, os espécimes sem remoção do excesso foram submetidos à ciclagem erosiva (HCl 0,01 M, pH 2,3, por 2 min e saliva artificial por 2 h, 4 vezes/dia), abrasiva (30 movimentos recíprocos, com força de 1,5 N e solução de slurry 1:3, dentifrício fluoretado) e associação de ambas (erosão 4 vezes/dia + 2 vezes/dia de abrasão) durante 30 dias. No subprojeto 3 foram avaliados três fatores: tipo de tratamento (controle, selante de fossas e fissuras, sistema adesivo convencional de 3 passos e infiltrante), o tipo de desgaste (erosão, erosão/abrasão) e o tempo de desafio (5 e 28 dias). Em uma única fase, 21 voluntários usaram um dispositivo palatino contendo os blocos de esmalte tratados sem remoção do excesso (uma fileira correspondia à erosão e a outra a erosão/abrasão, e cada uma continha 2 espécimes por tratamento). Durante 28 dias úteis de desafio, os blocos foram submetidos ex vivo à erosão (HCl 0,01 M, pH 2,3, por 2 min, e saliva humana por 2 h, 4 vezes/dia), e erosão/abrasão (erosão, 4 vezes/dia + 2 vezes/dia de abrasão, com movimentos oscilatórios por 15 s e solução de slurry 1:3, com dentifrício fluoretado), sendo que após os desafios e durante os finais de semana, os aparelhos permaneceram imersos em saliva artificial, totalizando 28 dias de ciclagem. Os resultados foram avaliados por perfilometria e os dados foram submetidos à ANOVA, seguido do teste Tukey (p <0,05). No subprojeto 1, observou-se que todos os materiais sem remoção do excesso formaram uma camada protetora sobre o esmalte, e após o desafio erosivo, permaneceram sobre a superfície inibindo a sua perda. Nos grupos onde o excesso de material foi removido, houve perda de esmalte no selante, adesivo convencional e infiltrante já após o tratamento, e todos os materiais nos quais o excesso foi removido houve perda de esmalte estatisticamente semelhante ao grupo controle, com exceção do selante, que promoveu menor perda de esmalte. No subprojeto 2, houve diferença na espessura de material após o tratamento, sendo que o adesivo foi o que apresentou maior espessura, seguido do selante e infiltrante. Após a fase in vitro, observou-se que a erosão/abrasão resultou em perda de esmalte significativamente maior que a erosão e esta, por sua vez, maior que a abrasão. Todos os materiais, independente do tipo de desgaste, se mantiveram após os 30 dias de desafio, porém, o adesivo foi o que sofreu maior perda em espessura, diferindo estatisticamente do selante e infiltrante. No subprojeto 3, houve diferença na espessura de material após o tratamento, sendo que o infiltrante foi o grupo que apresentou maior espessura, seguido do selante e depois do adesivo. Após a fase in situ, não houve diferença entre erosão e erosão/abrasão, e ao comparar os materiais, com 5 e 28 dias de desafio, não foi observada mudança significativa na espessura de material. A perda de esmalte foi superior com 28 dias de desafio. Considerando os resultados, conclui-se que os materiais resinosos aplicados sobre o esmalte erodido foram efetivos na inibição da perda de esmalte, quando submetidos a desafios erosivos associados ou não a abrasão in vitro e in situ. |
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