Selenoproteínas: Seril-tRNA Sintetase e as selenoproteínas do Trypanosoma brucei

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Evangelista, Jaqueline Pesciutti
Data de Publicação: 2014
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
Texto Completo: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/76/76132/tde-13112014-171709/
Resumo: O aminoácido selenocisteína (Sec) representa a principal forma biológica de selênio sendo requerida uma complexa maquinaria molecular para sua síntese e incorporação co-traducional em selenoproteínas. A Seril-tRNA sintetase (SerRS) inicia essa via, aminoacilando o Ser-tRNASec (SelC) com uma serina e também aminoacila os tRNAsSer. Sendo assim, um dos focos deste trabalho foi estudar a interação da SerRS de Trypanosoma brucei (T. brucei) com os tRNAsSer e o SelC utilizando a técnica de anisotropia de fluorescência para determinar suas constantes de dissociação. Em Kinetoplastidae, além da via de síntese de selenocisteína, há três selenoproteínas: SelT, SelK e SelTryp. No entanto, pouco se sabe a respeito das mesmas, sendo o estudo destas selenoproteínas o outro foco deste trabalho. Os fragmentos de DNA que codificam estas selenoproteínas foram subclonados em vetor de expressão pET 28a e 29a para posterior uso em células de Escherichia coli (E. coli). Para as proteínas SelK e SelTryp os ensaios de expressão apresentaram resultados insuficientes para dar continuidade aos experimentos planejados, pois o rendimento foi baixo e a purificação não foi possível. Já com a proteína SelT, devido à grande dificuldade encontrada para tornà-la solúvel, descobriu-se, no decorrer do trabalho, que tratava-se de uma proteína de membrana, ocasionando mudanças de alguns objetivos previamente propostos e consequentemente busca por novas estratégias. Conseguiu-se expressá-la na de forma solúvel e purificá-la por cromatografias. Ensaios realizados no SEC-MALLS mostraram uma estabilidade do complexo proteína-detergente. Com a TbSerRS é possível concluir que a organização de especificidade de ligação da enzima com seus ligantes se dá crescentemente: SelC>tRNASer7>tRNASer3a>tRNASer3b. E com as selenoproteínas do T. brucei faz-se necessários novas contruções para SelK e SelTryp e dar continuidade aos experimentos com a SelT tentando cristalizá-la, já que prototolo para a obtenção do complexo proteína-detergente está montado e estabilizado.
id USP_c40a76bd5bf619a3e5e15e43d23458cc
oai_identifier_str oai:teses.usp.br:tde-13112014-171709
network_acronym_str USP
network_name_str Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
repository_id_str 2721
spelling Selenoproteínas: Seril-tRNA Sintetase e as selenoproteínas do Trypanosoma bruceiSelenoproteins: Seryl-tRNA synthetase and the selenoproteins of Trypanosoma bruceiConstante de dissociaçãoDissociation constantKinetoplastidaeKinetoplastidaeSelenoproteínasSelenoproteinsO aminoácido selenocisteína (Sec) representa a principal forma biológica de selênio sendo requerida uma complexa maquinaria molecular para sua síntese e incorporação co-traducional em selenoproteínas. A Seril-tRNA sintetase (SerRS) inicia essa via, aminoacilando o Ser-tRNASec (SelC) com uma serina e também aminoacila os tRNAsSer. Sendo assim, um dos focos deste trabalho foi estudar a interação da SerRS de Trypanosoma brucei (T. brucei) com os tRNAsSer e o SelC utilizando a técnica de anisotropia de fluorescência para determinar suas constantes de dissociação. Em Kinetoplastidae, além da via de síntese de selenocisteína, há três selenoproteínas: SelT, SelK e SelTryp. No entanto, pouco se sabe a respeito das mesmas, sendo o estudo destas selenoproteínas o outro foco deste trabalho. Os fragmentos de DNA que codificam estas selenoproteínas foram subclonados em vetor de expressão pET 28a e 29a para posterior uso em células de Escherichia coli (E. coli). Para as proteínas SelK e SelTryp os ensaios de expressão apresentaram resultados insuficientes para dar continuidade aos experimentos planejados, pois o rendimento foi baixo e a purificação não foi possível. Já com a proteína SelT, devido à grande dificuldade encontrada para tornà-la solúvel, descobriu-se, no decorrer do trabalho, que tratava-se de uma proteína de membrana, ocasionando mudanças de alguns objetivos previamente propostos e consequentemente busca por novas estratégias. Conseguiu-se expressá-la na de forma solúvel e purificá-la por cromatografias. Ensaios realizados no SEC-MALLS mostraram uma estabilidade do complexo proteína-detergente. Com a TbSerRS é possível concluir que a organização de especificidade de ligação da enzima com seus ligantes se dá crescentemente: SelC>tRNASer7>tRNASer3a>tRNASer3b. E com as selenoproteínas do T. brucei faz-se necessários novas contruções para SelK e SelTryp e dar continuidade aos experimentos com a SelT tentando cristalizá-la, já que prototolo para a obtenção do complexo proteína-detergente está montado e estabilizado.Selenocysteine (Sec) amino acid is the major biological form of selenium and requires a complex molecular machinery for its synthesis and co-translational incorporation into selenoproteins. The Seryl-tRNA synthetase (SerRS) starts this biosynthesis and matches the tRNASec (SELC) with a serine and the tRNAsSer, therefore the focus of this study is on SerRS of Trypanosoma brucei (T. brucei) and tRNAsSer and SELC interactions, with fluorescence anisotropy techinic to determinat dissociation constants. Three selenoproteins, namely SelT, SelK and SelTryp, besides the route of selenocysteine synthesis there be in Kinetoplastidae. DNA fragments that coding for these selenoproteins were subcloned in 28a and 29a to use into Escherichia coli (E. coli) cells. For Selk and SelTryp proteins, the expression protocol did not show an unsatisfactory result to continue the experiments. Many difficulties were encountered in studies with Selt protein, mainly in attempts to make it soluble. Our analyses revealed SelT was a membrane protein, therefore it could cause changes in some objectives and search for new strategies. It could be expressed and purified in cromatographis. SEC-MALLS assays showed a stability of the protein detergent complex. With TbSerRS is possible to conclude that the organization of binding specificity of the enzyme with its ligands occurs increasingly: SelC>tRNASer7>tRNASer3a>tRNASer3b. And selenoproteins in T. brucei, it is necessary for new constructions to SelK and SelTryp to continue the experiments trying to crystallizes SelT, since prototolo for obtaining the protein-detergent complex is assembled and stabilized.Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USPThiemann, Otavio HenriqueEvangelista, Jaqueline Pesciutti2014-09-02info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisapplication/pdfhttp://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/76/76132/tde-13112014-171709/reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USPinstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPLiberar o conteúdo para acesso público.info:eu-repo/semantics/openAccesspor2016-07-28T16:11:55Zoai:teses.usp.br:tde-13112014-171709Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.teses.usp.br/PUBhttp://www.teses.usp.br/cgi-bin/mtd2br.plvirginia@if.usp.br|| atendimento@aguia.usp.br||virginia@if.usp.bropendoar:27212016-07-28T16:11:55Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP - Universidade de São Paulo (USP)false
dc.title.none.fl_str_mv Selenoproteínas: Seril-tRNA Sintetase e as selenoproteínas do Trypanosoma brucei
Selenoproteins: Seryl-tRNA synthetase and the selenoproteins of Trypanosoma brucei
title Selenoproteínas: Seril-tRNA Sintetase e as selenoproteínas do Trypanosoma brucei
spellingShingle Selenoproteínas: Seril-tRNA Sintetase e as selenoproteínas do Trypanosoma brucei
Evangelista, Jaqueline Pesciutti
Constante de dissociação
Dissociation constant
Kinetoplastidae
Kinetoplastidae
Selenoproteínas
Selenoproteins
title_short Selenoproteínas: Seril-tRNA Sintetase e as selenoproteínas do Trypanosoma brucei
title_full Selenoproteínas: Seril-tRNA Sintetase e as selenoproteínas do Trypanosoma brucei
title_fullStr Selenoproteínas: Seril-tRNA Sintetase e as selenoproteínas do Trypanosoma brucei
title_full_unstemmed Selenoproteínas: Seril-tRNA Sintetase e as selenoproteínas do Trypanosoma brucei
title_sort Selenoproteínas: Seril-tRNA Sintetase e as selenoproteínas do Trypanosoma brucei
author Evangelista, Jaqueline Pesciutti
author_facet Evangelista, Jaqueline Pesciutti
author_role author
dc.contributor.none.fl_str_mv Thiemann, Otavio Henrique
dc.contributor.author.fl_str_mv Evangelista, Jaqueline Pesciutti
dc.subject.por.fl_str_mv Constante de dissociação
Dissociation constant
Kinetoplastidae
Kinetoplastidae
Selenoproteínas
Selenoproteins
topic Constante de dissociação
Dissociation constant
Kinetoplastidae
Kinetoplastidae
Selenoproteínas
Selenoproteins
description O aminoácido selenocisteína (Sec) representa a principal forma biológica de selênio sendo requerida uma complexa maquinaria molecular para sua síntese e incorporação co-traducional em selenoproteínas. A Seril-tRNA sintetase (SerRS) inicia essa via, aminoacilando o Ser-tRNASec (SelC) com uma serina e também aminoacila os tRNAsSer. Sendo assim, um dos focos deste trabalho foi estudar a interação da SerRS de Trypanosoma brucei (T. brucei) com os tRNAsSer e o SelC utilizando a técnica de anisotropia de fluorescência para determinar suas constantes de dissociação. Em Kinetoplastidae, além da via de síntese de selenocisteína, há três selenoproteínas: SelT, SelK e SelTryp. No entanto, pouco se sabe a respeito das mesmas, sendo o estudo destas selenoproteínas o outro foco deste trabalho. Os fragmentos de DNA que codificam estas selenoproteínas foram subclonados em vetor de expressão pET 28a e 29a para posterior uso em células de Escherichia coli (E. coli). Para as proteínas SelK e SelTryp os ensaios de expressão apresentaram resultados insuficientes para dar continuidade aos experimentos planejados, pois o rendimento foi baixo e a purificação não foi possível. Já com a proteína SelT, devido à grande dificuldade encontrada para tornà-la solúvel, descobriu-se, no decorrer do trabalho, que tratava-se de uma proteína de membrana, ocasionando mudanças de alguns objetivos previamente propostos e consequentemente busca por novas estratégias. Conseguiu-se expressá-la na de forma solúvel e purificá-la por cromatografias. Ensaios realizados no SEC-MALLS mostraram uma estabilidade do complexo proteína-detergente. Com a TbSerRS é possível concluir que a organização de especificidade de ligação da enzima com seus ligantes se dá crescentemente: SelC>tRNASer7>tRNASer3a>tRNASer3b. E com as selenoproteínas do T. brucei faz-se necessários novas contruções para SelK e SelTryp e dar continuidade aos experimentos com a SelT tentando cristalizá-la, já que prototolo para a obtenção do complexo proteína-detergente está montado e estabilizado.
publishDate 2014
dc.date.none.fl_str_mv 2014-09-02
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
format doctoralThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/76/76132/tde-13112014-171709/
url http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/76/76132/tde-13112014-171709/
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv
dc.rights.driver.fl_str_mv Liberar o conteúdo para acesso público.
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Liberar o conteúdo para acesso público.
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.coverage.none.fl_str_mv
dc.publisher.none.fl_str_mv Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
publisher.none.fl_str_mv Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
dc.source.none.fl_str_mv
reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
instname:Universidade de São Paulo (USP)
instacron:USP
instname_str Universidade de São Paulo (USP)
instacron_str USP
institution USP
reponame_str Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
collection Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
repository.name.fl_str_mv Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP - Universidade de São Paulo (USP)
repository.mail.fl_str_mv virginia@if.usp.br|| atendimento@aguia.usp.br||virginia@if.usp.br
_version_ 1809090693472190464