Interação e internalização de curcumina em culturas bacterianas
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2019 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP |
Texto Completo: | https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/76/76132/tde-11052020-141714/ |
Resumo: | O presente estudo buscou o entendimento das propriedades de diferentes curcuminas, em solução aquosa desde o processo de interação e internalização dessas moléculas em culturas bacterianas de Escherichia coli, Staphylococcus aureus e Streptococcus mutans, nas formas planctônica e de biofilmes. Curcuminas de diferentes procedências foram utilizadas (Natural, Sigma e Sintetíca). Medidas de absorbância mostraram que a curcumina Natural apresentou excelente estabilidade temporal quanto à formação de agregados e particulados em solução aquosa. As outras curcuminas apresentaram três fases sucessivas que consumiram curcumina livre através da formação de agregados moleculares (<70 nm) e particulados grandes (~1μm.) Microscopia confocal demonstrou a viabilidade da internalização de curcumina sintética nas células em biofilmes e na forma planctônica. Medidas da recuperação após fotodegradação (FRAP) mostraram que o tempo de difusão da curcumina pela parede celular é da ordem de 12 segundos. Assim, identificou-se que a incorporação nas células dos biofilmes é quatro vezes maior que na forma planctônica e que a forma agregada da curcumina é importante por sua estabilidade à fotodegradação em relação à forma livre. Já a curcumina internalizada se encontra na forma livre de modo que as moléculas fotodegradadas são totalmente trocadas para tempos próximos de 10 segundos. Diferentes técnicas ópticas envolvendo medidas de absorbância foram aprimoradas para caracterizar a preparação e contagem de células na forma planctônica. Estes procedimentos levaram a um melhor entendimento dos processos de interação e internalização das diferentes formas de curcumina nas bactérias. As interações e internalizações das curcuminas se deram de forma diferente para a E. coli do que para a S. aureus e a S. mutans. Todas as amostras de curcumina apresentaram-se eficientes nas interações bacterianas, sendo as sintéticas com maior interação. |
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Interação e internalização de curcumina em culturas bacterianasInteraction and internalization of curcumin in bacterial culturesEscherichia coliEscherichia coliStaphylococcus aureusStaphylococcus aureusStreptococcus MutansStreptococcus mutansCurcuminCurcuminaInativação FotodinâmicaPhotodynamic InactivationO presente estudo buscou o entendimento das propriedades de diferentes curcuminas, em solução aquosa desde o processo de interação e internalização dessas moléculas em culturas bacterianas de Escherichia coli, Staphylococcus aureus e Streptococcus mutans, nas formas planctônica e de biofilmes. Curcuminas de diferentes procedências foram utilizadas (Natural, Sigma e Sintetíca). Medidas de absorbância mostraram que a curcumina Natural apresentou excelente estabilidade temporal quanto à formação de agregados e particulados em solução aquosa. As outras curcuminas apresentaram três fases sucessivas que consumiram curcumina livre através da formação de agregados moleculares (<70 nm) e particulados grandes (~1μm.) Microscopia confocal demonstrou a viabilidade da internalização de curcumina sintética nas células em biofilmes e na forma planctônica. Medidas da recuperação após fotodegradação (FRAP) mostraram que o tempo de difusão da curcumina pela parede celular é da ordem de 12 segundos. Assim, identificou-se que a incorporação nas células dos biofilmes é quatro vezes maior que na forma planctônica e que a forma agregada da curcumina é importante por sua estabilidade à fotodegradação em relação à forma livre. Já a curcumina internalizada se encontra na forma livre de modo que as moléculas fotodegradadas são totalmente trocadas para tempos próximos de 10 segundos. Diferentes técnicas ópticas envolvendo medidas de absorbância foram aprimoradas para caracterizar a preparação e contagem de células na forma planctônica. Estes procedimentos levaram a um melhor entendimento dos processos de interação e internalização das diferentes formas de curcumina nas bactérias. As interações e internalizações das curcuminas se deram de forma diferente para a E. coli do que para a S. aureus e a S. mutans. Todas as amostras de curcumina apresentaram-se eficientes nas interações bacterianas, sendo as sintéticas com maior interação.The present study sought to understand the properties of different curcumin in aqueous solution from the process of interaction and internalization of these molecules in bacterial cultures of Escherichia coli, Staphylococcus aureus and Streptococcus mutans, in planktonic and biofilm forms. Curcumin of different compositions was used (Natural, Sigma and Synthetic). Absorbance measurements showed that Natural curcumin showed excellent temporal stability regarding the formation of aggregates and particulates in aqueous solution. The other curcumin exhibits three successive phases that consume free curcumin through formation of molecular aggregates (<70 nm) and large particulates (~ 1μm.) Confocal microscopy demonstrated the viability of internalizing synthetic curcumin in biofilm and planktonic cells. . Measures of recovery after photodegradation (FRAP) showed that curcumin diffusion time through the cell wall is of the order of 12 seconds. Thus, it was found that the incorporation into the biofilm cells is four times greater than the planktonic form and that the aggregate form of curcumin is important because of its photodegradation stability in relation to the free form. Internalized curcumin is in the free form so that the photodegraded molecules are completely changed for times around 10 seconds. Different optical techniques involving absorbance measurements have been improved to characterize the preparation and counting of planktonic cells. These procedures led to a better understanding of the interaction and internalization processes of the different forms of curcumin in bacteria. Curcumin interactions and internalizations were different for E. coli than for S. aureus and S. mutans. All curcumin were efficient in bacterial interactions, and synthetic ones with greater interaction.Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USPGuimarães, Francisco Eduardo GontijoPinto Junior, Fabio Francisco2019-12-06info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttps://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/76/76132/tde-11052020-141714/reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USPinstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPLiberar o conteúdo para acesso público.info:eu-repo/semantics/openAccesspor2023-03-23T18:22:45Zoai:teses.usp.br:tde-11052020-141714Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.teses.usp.br/PUBhttp://www.teses.usp.br/cgi-bin/mtd2br.plvirginia@if.usp.br|| atendimento@aguia.usp.br||virginia@if.usp.bropendoar:27212023-03-23T18:22:45Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP - Universidade de São Paulo (USP)false |
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O presente estudo buscou o entendimento das propriedades de diferentes curcuminas, em solução aquosa desde o processo de interação e internalização dessas moléculas em culturas bacterianas de Escherichia coli, Staphylococcus aureus e Streptococcus mutans, nas formas planctônica e de biofilmes. Curcuminas de diferentes procedências foram utilizadas (Natural, Sigma e Sintetíca). Medidas de absorbância mostraram que a curcumina Natural apresentou excelente estabilidade temporal quanto à formação de agregados e particulados em solução aquosa. As outras curcuminas apresentaram três fases sucessivas que consumiram curcumina livre através da formação de agregados moleculares (<70 nm) e particulados grandes (~1μm.) Microscopia confocal demonstrou a viabilidade da internalização de curcumina sintética nas células em biofilmes e na forma planctônica. Medidas da recuperação após fotodegradação (FRAP) mostraram que o tempo de difusão da curcumina pela parede celular é da ordem de 12 segundos. Assim, identificou-se que a incorporação nas células dos biofilmes é quatro vezes maior que na forma planctônica e que a forma agregada da curcumina é importante por sua estabilidade à fotodegradação em relação à forma livre. Já a curcumina internalizada se encontra na forma livre de modo que as moléculas fotodegradadas são totalmente trocadas para tempos próximos de 10 segundos. Diferentes técnicas ópticas envolvendo medidas de absorbância foram aprimoradas para caracterizar a preparação e contagem de células na forma planctônica. Estes procedimentos levaram a um melhor entendimento dos processos de interação e internalização das diferentes formas de curcumina nas bactérias. As interações e internalizações das curcuminas se deram de forma diferente para a E. coli do que para a S. aureus e a S. mutans. Todas as amostras de curcumina apresentaram-se eficientes nas interações bacterianas, sendo as sintéticas com maior interação. |
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