Sistemas de explotação em seringueira (Hevea brasiliensis Muell. Arg. cv GT 1) na região de Piracicaba, São Paulo

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Martins, Adriana Novais
Data de Publicação: 1995
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
Texto Completo: https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11136/tde-20231122-100416/
Resumo: Foi realizado em seringal da Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiróz”, plantado em 1985, localizado na cidade de Piracicaba, Estado de São Paulo, um experimento com o objetivo de avaliar a performance de árvores de seringueira do cultivar GT 1, quando submetidas à diferentes sistemas de explotação. O experimento foi conduzido durante o período de julho de 1993 a maio de 1995, com descanso anual em julho e agosto. Os tratamentos analisados formaram um delineamento experimental fatorial completo, composto por três frequências de sangria (d/4 6d/7, d/8 6d/7 e d/12 6d/7), duas concentrações do estimulante Ethrel ( 3.3% e 5.0% do ingrediente ativo) e três intensidades de estimulação ( 8 /y, 10/y e 12/y), sendo que da combinação destes fatores resultaram 18 tratamentos, com 8 repetições cada um. As variáveis analisadas foram: produção em gramas de borracha seca por sangria, produção em quilogramas de borracha seca por hectare por ano, crescimento relativo do perímetro, crescimento relativo da espessura de casca, incidência de secamente de painel e teor de sólidos totais. Os resultados obtidos durante todo o decorrer do experimento permitiram chegar às seguintes conclusões: 1. quanto maior a frequência de sangria e intensidade de estimulação, maior a produção de borracha seca por hectare; 2. a produção de borracha seca por sangria foi maior em sistemas de menor frequência, até a ocorrência da geada e da seca. Estas adversidades climáticas alteraram o comportamento das plantas; 3. não houve influência da concentração do estimulante submetidas (3.3% e 5.0%) sobre a produção; 4. arvores submetidas à regimes sangria de menor frequência apresentaram melhor desenvolvimento em termos de perímetro; 5. sistemas de menor frequência de sangria apresentaram maior teor de sólidos totais no látex; 6. árvores submetidas à baixas frequências de sangria, apresentaram menor consumo de casca e menores danos fisiológicos, o que acarreta em maior vida útil da planta.
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