Evolução de O2, viabilidade e virulência de Metarhizium anisopliae (Metsch.) Sorokin, durante armazenamento

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Destéfano, Ricardo Henri Rodrigues
Data de Publicação: 1993
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
Texto Completo: http://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11138/tde-20181127-161222/
Resumo: No presente trabalho estudou-se a performance da linhagem E9 durante um processo de armazenamento, no qual conídios foram mantidos à -20°C com glicerol e sem glicerol. Esta linhagem foi alvo desse estudo por ser amplamente utilizada em nosso laboratório e por diversos laboratórios brasileiros, servindo como referência em estudos sobre entomopatógenos. Nestas condições os objetivos foram estimar as características do fungo quanto à evolução de O2, a variação na viabilidade determinada pela capacidade germinativa dos conídios, e a expressão de virulência, durante o processo. Na avaliação da evolução de O2, testes de respirometria foram realizados, utilizando-se a glicose como única fonte de carbono em um meio de cultivo simplificado. A virulência foi testada em bioensaios realizados com ninfas de 3 e 4 estágios do vetor da doença de Chagas Panstrongylus megistus; e a viabilidade foi obtida comparando-se conídios germinados e não germinados. Os resultados obtidos mostraram a necessidade de uma melhor compreensão, para que estes testes realizados se interajam mais efetivamente, pois foi observado que os dados relativos a viabilidade e o quociente de oxigênio (Q O2) do fungo isoladamente, não fornecem subsídios suficientes para se avaliar a capacidade entomopatogênica de uma dada linhagem. A ação do glicerol como crioprotetor, não foi eficiente no sentido de se representar diferenças significativas com relação à performance do entomopatógeno, uma vez que os valores de LT50 não foram muito divergentes.
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