Para além das osteoporose: experiências e modos de levar a vida de mulheres entre 50 e 59 anos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Mazza, Selene Regina
Data de Publicação: 2012
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
Texto Completo: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/6/6136/tde-23032012-163128/
Resumo: Este estudo apresenta uma análise compreensiva das experiências e modos de levar a vida de mulheres entre 50 e 59 anos, no intuito de refletir sobre a vivência do processo de envelhecer e adoecer diante da invisibilidade sintomática da osteoporose, apresentando como referência contextual um momento específico do curso de vida destas mulheres. A abordagem teórica e metodológica apóia-se na articulação entre a sociologia do cotidiano e das emoções para exploração e interpretação de trajetórias, marcadores sociais e modos de vida que se processam na dinâmica da vida cotidiana deste grupo sociocultural. Através de histórias pessoais, das socialidades nos contextos interativos e do significado do corpo como processo narrativo e simbólico, desvelam-se categorias subjetivas que ordenam a vida e as práticas sociais destas mulheres em seu processo de envelhecimento, apresentando-as como sujeitos além da sua doença (osteoporose). Utiliza-se a conceitualização sobre curso da vida a partir dos sistemas produtivo, social e político para orientar a compreensão das experiências e trajetórias de vida de mulheres nesta faixa etária. O corpo é apresentado como uma tradução de formas de comer, de cuidar e de outras atividades de vida diárias, mostrando valores simbólicos e de referência conceitual sobre formas de ser, estar e fazer, onde as emoções pautam-se em processos intersubjetivos e contextos sociais diversos. No campo investigativo e analítico, utilizou-se como instrumento empírico a sala de espera de um posto de saúde em Fortaleza e entrevistas individuais para coleta e análise de informações, no intuito de apresentar singularidades e similaridades que compõem suas experiências e modos de vida. As falas retrataram a experiência de um corpo doloroso não vinculado à osteoporose, mas a situações afetivas, sociais e financeiras precárias que circunscrevem o dia a dia
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