Benefícios e malefícios do trabalho sob a ótica de adolescentes trabalhadores

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Silveira, Cristiane Aparecida
Data de Publicação: 2008
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
Texto Completo: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/83/83131/tde-12012009-154116/
Resumo: Este estudo objetivou identificar as repercussões do trabalho na vida de adolescentes de uma cidade do interior de Minas Gerais, segundo a ótica dos próprios trabalhadores. Trata-se de uma investigação quanti-qualitativa, com o uso de estatística descritiva e análise de conteúdo para o tratamento dos dados. Participaram da pesquisa 66 adolescentes e os resultados revelaram uma composição com uma média de cinco pessoas por família, renda de um a três salários-mínimos, sendo que 27 (40,91%) realizavam o trabalho nas ruas e 39 (59,09%) em setores administrativos de diversas instituições. Quanto ao tempo de trabalho, 24 (36,36%) trabalhavam de sete a 12 meses; nove (13,64%) adolescentes referiram ter sofrido Acidente de Trabalho e quatro (6,06%) já adoeceram por causa do trabalho. As categorias abstraídas dos depoimentos para a identificação do significado do trabalho para os adolescentes foram: independência financeira; ajuda familiar; valoração pessoal e valoração profissional. As repercussões positivas apontam o desenvolvimento de habilidades de relacionamento interpessoal e de comunicação; desenvolvimento pessoal, intelectual e físico; independência e liberdade; ocupação do tempo e a melhoria na condição de vida. As repercussões negativas incluíram: cansaço e preocupação; falta de tempo para lazer, estudos, convívio familiar e com amigos e riscos do trabalho. Quanto à opinião da família acerca da condição ocupacional do adolescente emergiram três categorias temáticas: apoio, aspecto financeiro e oportunidade. Concluiu-se que o adolescente tem uma visão positiva do trabalho e reconhece os malefícios e benefícios do trabalho em sua vida
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