Efeito do intemperismo sobre propriedades da madeira

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Almeida, Tiago Hendrigo de
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
Texto Completo: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/18/18158/tde-02102019-142233/
Resumo: A utilização da madeira em ambiente externo faz com que peças estruturais estejam expostas aos intemperismos, que causam degradação de materiais. Esta investigação objetivou avaliar os efeitos dos intemperismos artificial e natural sobre as propriedades físicas, químicas e mecânicas de madeiras, abrangendo todas classes de resistência preconizadas pela ABNT NBR 7190/1997, bem como a comparação dos dois processos de envelhecimento com base no desempenho mecânico deste material. Amostras de oito classes de resistência foram expostas ao intemperismo natural durante 360 dias em três níveis de tratamento, comparando seus efeitos com amostras das mesmas madeiras expostas ao intemperismo artificial durante 384 horas em três níveis de tratamento. As propriedades avaliadas foram: Módulo de elasticidade na flexão estática, Valor convencional de resistência na flexão estática, Resistência à compressão paralela às fibras, Dureza Janka perpendicular às fibras, Limite elástico em flexão estática, Densidade aparente e cor. A miscroestrutura do material foi avaliada utilizando técnicas de Difração de Raio-X e Espalhamento de Raio-X em baixo ângulo. As porções mais envelhecidas das amostras foram analisadas quimicamente. A sistemática de amostragem utilizada possibilitou o estudo do desempenho de amostras de controle, realizando assim uma abordagem relativa e generalizada de resultados. De acordo com os resultados, constatou-se queda de desempenho mecânico das madeiras em torno de 15%, com aumento do Limite elástico em 18%, para 360 dias envelhecimento natural. Um ciclo de envelhecimento artificial (nas condições adotadas nesta investigação), conforme correlação realizada, corresponde a aproximadamente 6 dias de exposição ao intemperismo natural. As técnicas para avaliação da microestrutura e análises químicas da madeira foram eficazes, produzindo resultados importantes para a compreensão dos fenômenos retratados neste trabalho.
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