Recuperação funcional e atividade eletromiográfica durante o período de dois meses após o tratamento cirúrgico de fraturas de ângulo mandibular ou côndilo mandibular

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Pepato, André Oliveira
Data de Publicação: 2012
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
Texto Completo: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/58/58136/tde-12072012-102727/
Resumo: Este estudo teve o propósito de avaliar a recuperação funcional ao longo do tempo em indivíduos submetidos à cirurgia para tratamento de fraturas que acometeram o ângulo mandibular associados ou não à fraturas de parassínfise, ou que acometeram o côndilo mandibular unilateralmente, por meio da força de mordida e mobilidade mandibular associados à análise eletromiográfica (EMG) em diversas condições clínicas. A força de mordida foi registrada por meio de gnatodinamômetro na região dos molares do lado fraturado e contralateral à fratura e entre os incisivos centrais. A captação eletromiográfica foi obtida a partir dos músculos masseteres e temporais. A mensuração da mobilidade mandibular foi realizada com paquímetro digital, na condição clínica de abertura bucal, lateralidade direita e esquerda, e na protrusão mandibular, máximas. Os indivíduos que constituíram a amostra deste estudo foram alocados em três grupos: Grupo 1 - 7 indivíduos que sofreram fratura de ângulo mandibular (FAM); Grupo 2 - 5 indivíduos que sofreram fratura do côndilo mandibular (FCM); Grupo 3 - Grupo controle (sem fratura avaliação única) com 12 indivíduos. As fraturas foram tratadas cirurgicamente em ambiente hospitalar utilizando-se acesso intra-bucal para o Grupo 1 e extra-bucal para o Grupo 2, e por meio de fixação interna em todos os casos, com a utilização de técnicas já discutidas na literatura. O tempo de acompanhamento total foi de 2 meses para os Grupos 1 e 2. Nas avaliações realizadas, os Grupos 1 e 2 apresentaram redução da força de mordida na 1ª semana com aumentos nas avaliações subsequentes até o 2º mês de pós-operatório. Houve uma elevação da atividade eletromiográfica nos períodos pós-operatórios iniciais para ambos os grupos, sendo que o Grupo 1 apresentou uma redução regular na atividade eletromiográfica nas avaliações subsequentes. No entanto, o Grupo 2 apresentou um padrão irregular nos dados eletromiográficos apresentando grande variabilidade ao longo do período avaliado. Quanto à mobilidade mandibular no Grupo 1, ao 2o mês de pós-operatório, a amplitude de todos os movimentos mandibulares avaliados atingiu ao menos 90% dos valores obtidos pelo Grupo 3 - controle. Para o Grupo 2, os valores atingiram patamares próximos a 80%, sendo que, apenas a condição clínica de protrusão mostrou-se reduzida porém em valor atingindo ao menos 74% dos valores obtidos pelo Grupo 3 - controle.
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A força de mordida foi registrada por meio de gnatodinamômetro na região dos molares do lado fraturado e contralateral à fratura e entre os incisivos centrais. A captação eletromiográfica foi obtida a partir dos músculos masseteres e temporais. A mensuração da mobilidade mandibular foi realizada com paquímetro digital, na condição clínica de abertura bucal, lateralidade direita e esquerda, e na protrusão mandibular, máximas. Os indivíduos que constituíram a amostra deste estudo foram alocados em três grupos: Grupo 1 - 7 indivíduos que sofreram fratura de ângulo mandibular (FAM); Grupo 2 - 5 indivíduos que sofreram fratura do côndilo mandibular (FCM); Grupo 3 - Grupo controle (sem fratura avaliação única) com 12 indivíduos. As fraturas foram tratadas cirurgicamente em ambiente hospitalar utilizando-se acesso intra-bucal para o Grupo 1 e extra-bucal para o Grupo 2, e por meio de fixação interna em todos os casos, com a utilização de técnicas já discutidas na literatura. O tempo de acompanhamento total foi de 2 meses para os Grupos 1 e 2. Nas avaliações realizadas, os Grupos 1 e 2 apresentaram redução da força de mordida na 1ª semana com aumentos nas avaliações subsequentes até o 2º mês de pós-operatório. Houve uma elevação da atividade eletromiográfica nos períodos pós-operatórios iniciais para ambos os grupos, sendo que o Grupo 1 apresentou uma redução regular na atividade eletromiográfica nas avaliações subsequentes. No entanto, o Grupo 2 apresentou um padrão irregular nos dados eletromiográficos apresentando grande variabilidade ao longo do período avaliado. Quanto à mobilidade mandibular no Grupo 1, ao 2o mês de pós-operatório, a amplitude de todos os movimentos mandibulares avaliados atingiu ao menos 90% dos valores obtidos pelo Grupo 3 - controle. Para o Grupo 2, os valores atingiram patamares próximos a 80%, sendo que, apenas a condição clínica de protrusão mostrou-se reduzida porém em valor atingindo ao menos 74% dos valores obtidos pelo Grupo 3 - controle.This study had the purpose of evaluating the functional recovery over a time period by assessing mandibular motion range, maximum bite force, combined with electromyographic activity (EMG) in patients surgically treated for mandibular angle fractures associated or not with parassymphysis fractures, and for unilateral condylar process fractures. The bite force was recorded by gnathodynamometer in the region of the molars on ipsilateral and contralateral sides of the fracture and between the central incisors. The electromyographic signals were obtained from masseter and temporal muscles. Mandibular mobility was assessed based on the measurements performed with a digital pachymeter, considering the maximum standards for mouth opening, right and left lateral movement, and protrusion. The subjects that composed the study sample were separated in three groups: Group 1 - composed by 7 subjects who sustained mandibular angle fractures, Group 2 - composed by 5 subjects who sustained unilateral condylar process fractures and the Group 3 - control group composed by 12 subjects. The subjects were surgically treated under general anesthesia using intraoral approach for group 1 and extraoral approach for group 2. The surgical techniques were already discussed in the literature. The follow up was 2 months for Groups 1 and 2. In the assessments, Groups 1 and 2 revealed a reduction of bite force with an increase during the subsequent evaluations, until the 2nd month postoperative. Regarding the EMG activity, in Group 1 the values were higher in the former evaluation declining throughout subsequent evaluations. Conversely, in Group 2 the values followed a different and irregular pattern with great variability during the evaluation period. The mandibular motion range was almost fully recovered by Group 1 and, Group 2 achieved more than 80% in every assessment except for protrusion. In this clinical condition, the values were reduced nevertheless they were acceptable, representing at least 74% of the value obtained by the control group.Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USPTrivellato, Alexandre EliasPepato, André Oliveira2012-07-06info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/58/58136/tde-12072012-102727/reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USPinstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPLiberar o conteúdo para acesso público.info:eu-repo/semantics/openAccesspor2016-07-28T16:10:32Zoai:teses.usp.br:tde-12072012-102727Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.teses.usp.br/PUBhttp://www.teses.usp.br/cgi-bin/mtd2br.plvirginia@if.usp.br|| atendimento@aguia.usp.br||virginia@if.usp.bropendoar:27212016-07-28T16:10:32Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP - Universidade de São Paulo (USP)false
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description Este estudo teve o propósito de avaliar a recuperação funcional ao longo do tempo em indivíduos submetidos à cirurgia para tratamento de fraturas que acometeram o ângulo mandibular associados ou não à fraturas de parassínfise, ou que acometeram o côndilo mandibular unilateralmente, por meio da força de mordida e mobilidade mandibular associados à análise eletromiográfica (EMG) em diversas condições clínicas. A força de mordida foi registrada por meio de gnatodinamômetro na região dos molares do lado fraturado e contralateral à fratura e entre os incisivos centrais. A captação eletromiográfica foi obtida a partir dos músculos masseteres e temporais. A mensuração da mobilidade mandibular foi realizada com paquímetro digital, na condição clínica de abertura bucal, lateralidade direita e esquerda, e na protrusão mandibular, máximas. Os indivíduos que constituíram a amostra deste estudo foram alocados em três grupos: Grupo 1 - 7 indivíduos que sofreram fratura de ângulo mandibular (FAM); Grupo 2 - 5 indivíduos que sofreram fratura do côndilo mandibular (FCM); Grupo 3 - Grupo controle (sem fratura avaliação única) com 12 indivíduos. As fraturas foram tratadas cirurgicamente em ambiente hospitalar utilizando-se acesso intra-bucal para o Grupo 1 e extra-bucal para o Grupo 2, e por meio de fixação interna em todos os casos, com a utilização de técnicas já discutidas na literatura. O tempo de acompanhamento total foi de 2 meses para os Grupos 1 e 2. Nas avaliações realizadas, os Grupos 1 e 2 apresentaram redução da força de mordida na 1ª semana com aumentos nas avaliações subsequentes até o 2º mês de pós-operatório. Houve uma elevação da atividade eletromiográfica nos períodos pós-operatórios iniciais para ambos os grupos, sendo que o Grupo 1 apresentou uma redução regular na atividade eletromiográfica nas avaliações subsequentes. No entanto, o Grupo 2 apresentou um padrão irregular nos dados eletromiográficos apresentando grande variabilidade ao longo do período avaliado. Quanto à mobilidade mandibular no Grupo 1, ao 2o mês de pós-operatório, a amplitude de todos os movimentos mandibulares avaliados atingiu ao menos 90% dos valores obtidos pelo Grupo 3 - controle. Para o Grupo 2, os valores atingiram patamares próximos a 80%, sendo que, apenas a condição clínica de protrusão mostrou-se reduzida porém em valor atingindo ao menos 74% dos valores obtidos pelo Grupo 3 - controle.
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