Análise florística em floresta estacional semidecidual na encosta leste da Serra do Cipó, MG
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2009 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP |
Texto Completo: | http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/41/41132/tde-27112009-153558/ |
Resumo: | Estudos integrando dados de levantamentos florísticos tem trazido grande contribuição ao conhecimento de padrões fitogeográficos brasileiros. Porém, há uma lacuna destes estudos em áreas de Mata Atlântica na Serra do Espinhaço, já que poucos levantamentos florísticos e fitossociológicos tem sido feitos em suas florestas. Entre estas áreas estão os remanescentes florestais do leste da Serra do Cipó (porção Meridional do Espinhaço), região bastante conhecida floristicamente, mas cujos trabalhos focaram áreas localizadas no oeste da Serra. Este trabalho objetivou realizar o levantamento florístico e fitossociológico de uma área florestal na encosta leste da Serra do Cipó, analisar suas relações fitogeográficas com outras áreas de Mata Atlântica e possíveis causas destas relações, analisar os padrões da vegetação arbórea na Serra do Cipó e da Serra do Espinhaço como um todo, além de fornecer dados para o plano de manejo do Parque Nacional da Serra do Cipó. A área de estudo (Itambé do Mato Dentro - MG) está localizada na Serra da Cabeça de Boi, que ocupa parte da porção leste da Serra do Cipó. Na Serra do Cipó, nas porções elevadas sobre rochas quartzíticas, predominam os Campos Rupestres, com florestas ocorrendo apenas em matas ripárias e capões, enquanto em áreas onde afloram outras litologias, caso da área de estudo, ocorre vegetação florestal extensa. Para atingir os objetivos deste trabalho, a vegetação foi levantada a partir de coletas assistemáticas e pelo método de ponto-quadrante. Para os estudos fitogeográficos, foram utilizadas análises de UPGMA e DCA, comparando levantamentos florísticos em áreas de Mata Atlântica, junto com áreas florestais na Serra do Espinhaço. Além disso, foram utilizados, nas análises, o Índice de Similaridade de Jaccard e a distribuição geográfica de diversos táxons, baseada em dados da literatura. Para a análise fitossociológica, foi escolhido o fragmento mais íntegro da região, onde a vegetação arbórea, amostrada por meio do método de quadrantes, teve calculados os parâmetros densidade, freqüência e dominância relativas, além do IVI. Os dados obtidos, parte deles inclusos no plano de manejo do Parque Nacional da Serra do Cipó, mostraram que: 1) a grande riqueza de espécies arbóreas, entre elas cinco espécies ainda desconhecidas pela ciência, destaca a importância de manter-se ativos estudos exploratórios sobre regiões da Mata Atlântica, assim como para a Serra do Cipó; 2) há grande similaridade florística entre áreas de floresta estacional das bacias do Rio Doce e Rio Paraíba do Sul, incluindo táxons de distribuição partilhada exclusivamente entre estas áreas de florestas estacionais e áreas de florestas ombrófilas. Tal fato pode decorrer do tipo de relevo, que proporciona maior umidade ao longo do ano do que em outras áreas de florestas estacionais, como aquelas localizadas na bacia do Alto Rio Grande; 3) o grande número de novas ocorrências para a Serra do Cipó demonstra a heterogeneidade florística das florestas desta região, que é correlacionada com sua heterogeneidade ambiental, principalmente as litologias encontradas; 4) há afinidade florística e fisionômica nas florestas localizadas nos Campos Rupestres ao longo da Serra do Espinhaço, determinadas predominantemente pela altitude e pelo tipo de solo; 5) os dados preliminares sobre a diversidade e a estrutura mostram que o fragmento analisado ainda está em estágio intermediário de regeneração. Tais dados podem servir de base para a instalação de projetos de manejo e conservação dos remanescentes florestais da região, cuja proteção deve incluir, primeiro, o cessar dos impactos antrópicos na área, especialmente nas áreas de APP. |
id |
USP_cec0f159fbecdf75aa190fff89f1880a |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:teses.usp.br:tde-27112009-153558 |
network_acronym_str |
USP |
network_name_str |
Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP |
repository_id_str |
2721 |
spelling |
Análise florística em floresta estacional semidecidual na encosta leste da Serra do Cipó, MGFloristic analysis in semi-deciduous forest on the eastern slope of the Serra do Cipo, MGAtlantic forestFloristicFlorísticaMata AtlânticaSerra do CipoSerra do CipóEstudos integrando dados de levantamentos florísticos tem trazido grande contribuição ao conhecimento de padrões fitogeográficos brasileiros. Porém, há uma lacuna destes estudos em áreas de Mata Atlântica na Serra do Espinhaço, já que poucos levantamentos florísticos e fitossociológicos tem sido feitos em suas florestas. Entre estas áreas estão os remanescentes florestais do leste da Serra do Cipó (porção Meridional do Espinhaço), região bastante conhecida floristicamente, mas cujos trabalhos focaram áreas localizadas no oeste da Serra. Este trabalho objetivou realizar o levantamento florístico e fitossociológico de uma área florestal na encosta leste da Serra do Cipó, analisar suas relações fitogeográficas com outras áreas de Mata Atlântica e possíveis causas destas relações, analisar os padrões da vegetação arbórea na Serra do Cipó e da Serra do Espinhaço como um todo, além de fornecer dados para o plano de manejo do Parque Nacional da Serra do Cipó. A área de estudo (Itambé do Mato Dentro - MG) está localizada na Serra da Cabeça de Boi, que ocupa parte da porção leste da Serra do Cipó. Na Serra do Cipó, nas porções elevadas sobre rochas quartzíticas, predominam os Campos Rupestres, com florestas ocorrendo apenas em matas ripárias e capões, enquanto em áreas onde afloram outras litologias, caso da área de estudo, ocorre vegetação florestal extensa. Para atingir os objetivos deste trabalho, a vegetação foi levantada a partir de coletas assistemáticas e pelo método de ponto-quadrante. Para os estudos fitogeográficos, foram utilizadas análises de UPGMA e DCA, comparando levantamentos florísticos em áreas de Mata Atlântica, junto com áreas florestais na Serra do Espinhaço. Além disso, foram utilizados, nas análises, o Índice de Similaridade de Jaccard e a distribuição geográfica de diversos táxons, baseada em dados da literatura. Para a análise fitossociológica, foi escolhido o fragmento mais íntegro da região, onde a vegetação arbórea, amostrada por meio do método de quadrantes, teve calculados os parâmetros densidade, freqüência e dominância relativas, além do IVI. Os dados obtidos, parte deles inclusos no plano de manejo do Parque Nacional da Serra do Cipó, mostraram que: 1) a grande riqueza de espécies arbóreas, entre elas cinco espécies ainda desconhecidas pela ciência, destaca a importância de manter-se ativos estudos exploratórios sobre regiões da Mata Atlântica, assim como para a Serra do Cipó; 2) há grande similaridade florística entre áreas de floresta estacional das bacias do Rio Doce e Rio Paraíba do Sul, incluindo táxons de distribuição partilhada exclusivamente entre estas áreas de florestas estacionais e áreas de florestas ombrófilas. Tal fato pode decorrer do tipo de relevo, que proporciona maior umidade ao longo do ano do que em outras áreas de florestas estacionais, como aquelas localizadas na bacia do Alto Rio Grande; 3) o grande número de novas ocorrências para a Serra do Cipó demonstra a heterogeneidade florística das florestas desta região, que é correlacionada com sua heterogeneidade ambiental, principalmente as litologias encontradas; 4) há afinidade florística e fisionômica nas florestas localizadas nos Campos Rupestres ao longo da Serra do Espinhaço, determinadas predominantemente pela altitude e pelo tipo de solo; 5) os dados preliminares sobre a diversidade e a estrutura mostram que o fragmento analisado ainda está em estágio intermediário de regeneração. Tais dados podem servir de base para a instalação de projetos de manejo e conservação dos remanescentes florestais da região, cuja proteção deve incluir, primeiro, o cessar dos impactos antrópicos na área, especialmente nas áreas de APP.Studies using floristic data have rather contributed to the knowledge of the Brazilian phytogeographic patterns. However, these studies are still scarce in the Atlantic forest areas in the Espinhaço Range, where few floristic and phytosociological surveys have been carried out. The forest fragments of eastern slope of the Serra do Cipó (Meriodinal Espinhaço Range) is one of these areas: a region where the floristic studies where focused on the western side. This study was undertaken: a) to survey the flora and the phytosociological aspects of a forest area on the eastern slope of the Serra do Cipó; b) to analyze the phytogeographic relationship among this area and other Atlantic forest areas; c) to see patterns of the trees of the Serra do Cipo and of the Espinhaço Range as a whole; d) to provide data to the management plan of the National Park of the Serra do Cipó. The study area is located in the Serra da Cabeça de Boi (Itambé do Mato Dentro - MG), which is east of the Serra do Cipó. Our results are based upon extensive collections and point-centered method. For the phytogeographical discussion, we used UPGMA and DCA analysis, comparing floristic surveys in areas of Atlantic forest, including also forest areas along the Espinhaço Range. We used the Jaccard index and the geographic distribution of many taxa was based on data from literature. For the phytosociological analysis, we chose the most intact fragment of the region. The woody flora was sampled by the quarter method and we obtained parameters of density, frequency and dominance relatives, and IVI. Part of our results were included in the management plan for the National Park of the Serra do Cipo; they showed that: 1) the high richness of tree species, including five new ones, emphasizes the importance of exploratory studies in the regions of the Atlantic forest, as well as in the Serra do Cipó; 2) there is a high floristic similarity between semi-deciduous forests of the Rio Doce and Paraíba do Sul basins, and it includes shared taxa among these semi-deciduous forests and rain forests. This may be due to the type of relief, which enables some additional humidity throughout the year, here more than in other areas of semi-deciduous forests, such as those of the the Alto Rio Grande; 3) the high number of new occurrences in the Serra do Cipó demonstrates the floristic heterogeneity of its forests, which is correlated with environmental heterogeneity, especially lithology; 4) there are physiognomic and floristic affinity among the forests along the Espinhaço Range. It is predominantly determined by the altitude and the soil type; 5) preliminary diversity and structure data show that the studied fragment is in an intermediate stage of regeneration. These data may be used as a basis for management and conservation projects for forest fragments in the region. Nevertheless, its protection should first include the interruption of the human impacts in these areas.Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USPSano, Paulo TakeoSantos, Matheus Fortes2009-10-22info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/41/41132/tde-27112009-153558/reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USPinstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPLiberar o conteúdo para acesso público.info:eu-repo/semantics/openAccesspor2016-07-28T16:10:00Zoai:teses.usp.br:tde-27112009-153558Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.teses.usp.br/PUBhttp://www.teses.usp.br/cgi-bin/mtd2br.plvirginia@if.usp.br|| atendimento@aguia.usp.br||virginia@if.usp.bropendoar:27212016-07-28T16:10Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP - Universidade de São Paulo (USP)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Análise florística em floresta estacional semidecidual na encosta leste da Serra do Cipó, MG Floristic analysis in semi-deciduous forest on the eastern slope of the Serra do Cipo, MG |
title |
Análise florística em floresta estacional semidecidual na encosta leste da Serra do Cipó, MG |
spellingShingle |
Análise florística em floresta estacional semidecidual na encosta leste da Serra do Cipó, MG Santos, Matheus Fortes Atlantic forest Floristic Florística Mata Atlântica Serra do Cipo Serra do Cipó |
title_short |
Análise florística em floresta estacional semidecidual na encosta leste da Serra do Cipó, MG |
title_full |
Análise florística em floresta estacional semidecidual na encosta leste da Serra do Cipó, MG |
title_fullStr |
Análise florística em floresta estacional semidecidual na encosta leste da Serra do Cipó, MG |
title_full_unstemmed |
Análise florística em floresta estacional semidecidual na encosta leste da Serra do Cipó, MG |
title_sort |
Análise florística em floresta estacional semidecidual na encosta leste da Serra do Cipó, MG |
author |
Santos, Matheus Fortes |
author_facet |
Santos, Matheus Fortes |
author_role |
author |
dc.contributor.none.fl_str_mv |
Sano, Paulo Takeo |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Santos, Matheus Fortes |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Atlantic forest Floristic Florística Mata Atlântica Serra do Cipo Serra do Cipó |
topic |
Atlantic forest Floristic Florística Mata Atlântica Serra do Cipo Serra do Cipó |
description |
Estudos integrando dados de levantamentos florísticos tem trazido grande contribuição ao conhecimento de padrões fitogeográficos brasileiros. Porém, há uma lacuna destes estudos em áreas de Mata Atlântica na Serra do Espinhaço, já que poucos levantamentos florísticos e fitossociológicos tem sido feitos em suas florestas. Entre estas áreas estão os remanescentes florestais do leste da Serra do Cipó (porção Meridional do Espinhaço), região bastante conhecida floristicamente, mas cujos trabalhos focaram áreas localizadas no oeste da Serra. Este trabalho objetivou realizar o levantamento florístico e fitossociológico de uma área florestal na encosta leste da Serra do Cipó, analisar suas relações fitogeográficas com outras áreas de Mata Atlântica e possíveis causas destas relações, analisar os padrões da vegetação arbórea na Serra do Cipó e da Serra do Espinhaço como um todo, além de fornecer dados para o plano de manejo do Parque Nacional da Serra do Cipó. A área de estudo (Itambé do Mato Dentro - MG) está localizada na Serra da Cabeça de Boi, que ocupa parte da porção leste da Serra do Cipó. Na Serra do Cipó, nas porções elevadas sobre rochas quartzíticas, predominam os Campos Rupestres, com florestas ocorrendo apenas em matas ripárias e capões, enquanto em áreas onde afloram outras litologias, caso da área de estudo, ocorre vegetação florestal extensa. Para atingir os objetivos deste trabalho, a vegetação foi levantada a partir de coletas assistemáticas e pelo método de ponto-quadrante. Para os estudos fitogeográficos, foram utilizadas análises de UPGMA e DCA, comparando levantamentos florísticos em áreas de Mata Atlântica, junto com áreas florestais na Serra do Espinhaço. Além disso, foram utilizados, nas análises, o Índice de Similaridade de Jaccard e a distribuição geográfica de diversos táxons, baseada em dados da literatura. Para a análise fitossociológica, foi escolhido o fragmento mais íntegro da região, onde a vegetação arbórea, amostrada por meio do método de quadrantes, teve calculados os parâmetros densidade, freqüência e dominância relativas, além do IVI. Os dados obtidos, parte deles inclusos no plano de manejo do Parque Nacional da Serra do Cipó, mostraram que: 1) a grande riqueza de espécies arbóreas, entre elas cinco espécies ainda desconhecidas pela ciência, destaca a importância de manter-se ativos estudos exploratórios sobre regiões da Mata Atlântica, assim como para a Serra do Cipó; 2) há grande similaridade florística entre áreas de floresta estacional das bacias do Rio Doce e Rio Paraíba do Sul, incluindo táxons de distribuição partilhada exclusivamente entre estas áreas de florestas estacionais e áreas de florestas ombrófilas. Tal fato pode decorrer do tipo de relevo, que proporciona maior umidade ao longo do ano do que em outras áreas de florestas estacionais, como aquelas localizadas na bacia do Alto Rio Grande; 3) o grande número de novas ocorrências para a Serra do Cipó demonstra a heterogeneidade florística das florestas desta região, que é correlacionada com sua heterogeneidade ambiental, principalmente as litologias encontradas; 4) há afinidade florística e fisionômica nas florestas localizadas nos Campos Rupestres ao longo da Serra do Espinhaço, determinadas predominantemente pela altitude e pelo tipo de solo; 5) os dados preliminares sobre a diversidade e a estrutura mostram que o fragmento analisado ainda está em estágio intermediário de regeneração. Tais dados podem servir de base para a instalação de projetos de manejo e conservação dos remanescentes florestais da região, cuja proteção deve incluir, primeiro, o cessar dos impactos antrópicos na área, especialmente nas áreas de APP. |
publishDate |
2009 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2009-10-22 |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/masterThesis |
format |
masterThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/41/41132/tde-27112009-153558/ |
url |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/41/41132/tde-27112009-153558/ |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
|
dc.rights.driver.fl_str_mv |
Liberar o conteúdo para acesso público. info:eu-repo/semantics/openAccess |
rights_invalid_str_mv |
Liberar o conteúdo para acesso público. |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.coverage.none.fl_str_mv |
|
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP |
publisher.none.fl_str_mv |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP instname:Universidade de São Paulo (USP) instacron:USP |
instname_str |
Universidade de São Paulo (USP) |
instacron_str |
USP |
institution |
USP |
reponame_str |
Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP |
collection |
Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP |
repository.name.fl_str_mv |
Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP - Universidade de São Paulo (USP) |
repository.mail.fl_str_mv |
virginia@if.usp.br|| atendimento@aguia.usp.br||virginia@if.usp.br |
_version_ |
1809091136327778304 |