"Prevalência de úlcera de pressão em pacientes críticos internados em um hospital escola"

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Cardoso, Marilda Carvalho de Sene
Data de Publicação: 2004
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
Texto Completo: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/22/22132/tde-26052004-115155/
Resumo: Pacientes críticos hospitalizados têm risco elevado para desenvolver úlcera de pressão (UP), a qual muitas vezes é considerada como uma iatrogenia. Assim, estudos de prevalência são necessários para identificar a situação inicial do hospital para estabelecer um plano de ação. Para alcançar esta meta, este estudo foi realizado de forma retrospectiva em um hospital universitário de Minas Gerais. Os prontuários de 234 pacientes críticos foram revisados após a aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa da instituição. Foram considerados pacientes críticos aqueles que estiveram internados no Centro de Terapia Intensiva (CTI). Os dados coletados foram referentes a todo o período de hospitalização, incluindo o tempo anterior e posterior à CTI. A maior parte dos pacientes era do sexo masculino (61,5%), brancos (65,4%), e as doenças mais freqüentes foram referentes ao sistema circulatório (37,6%). Grande parte tinha idade entre 21 e 49 anos (36,8%), e 32,5% tinham mais que 65 anos. O coeficiente de prevalência de UP foi de 25,6%. Dos 60 pacientes com UP, 30,0% apresentaram a UP antes da admissão no CTI, 55,0% durante a internação no CTI e 10% após sair do CTI. O tempo médio de hospitalização foi de 21,2 dias (DP 19,7). O tempo médio de hospitalização no CTI foi de 8,6 dias (DP 14,8). Cento e cinco pacientes (44,9%) foram a óbito durante a hospitalização, demonstrando a gravidade das condições de saúde desta população. O teste do Qui-Quadrado identificou presença de associação (α=0,05) entre a UP e idade maior ou igual a 65 anos, maior tempo de hospitalização e saída do hospital por óbito. São feitas recomendações para que se utilize a Escala de Braden para auxiliar o profissional enfermeiro na identificação dos pacientes que apresentam risco para desenvolver UP para seleção das medidas preventivas.
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