Imunogenicidade da vacina contra o vírus da influenza sazonal em crianças e adolescentes infectados e não infectados pelo vírus da imunodeficiência humana

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Machado, Alessandra Aparecida
Data de Publicação: 2011
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
Texto Completo: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5134/tde-24052011-164704/
Resumo: INTRODUÇÃO: Indivíduos infectados pelo HIV apresentam maior risco de quadros graves de infecção por influenza sazonal e, portanto, devem receber doses anuais da vacina contra gripe. No entanto, a capacidade dos indivíduos responderem às vacinas com títulos apropriados de anticorpos depende de variáveis como tipo de antígeno vacinal, idade e grau de comprometimento imunológico no momento da imunização. OBJETIVOS: 1) Avaliar a imunogenicidade da vacina contra influenza sazonal em 37 pacientes infectados pelo HIV, em comparação com 29 indivíduos não infectados pelo HIV 2) Realizar a vigilância dos episódios de infecções respiratórias durante o período de acompanhamento após a vacinação. MÉTODOS: Ambos os grupos receberam a vacina contra o vírus da influenza sazonal recomendada para o hemisfério sul em 2008. A resposta de anticorpos contra os antígenos H1N1, H3N2 e B foi medida em amostras de sangue extraídas 1-2h antes da vacinação (T0), após 1 mês (T1) e após 6 meses (T6; apenas no Grupo HIV). A vigilância dos sintomas respiratórios foi realizada através de telefonemas semanais, durante 6 meses após a vacinação. Em indivíduos sintomáticos para infecções respiratórios foram coletadas amostras de lavado nasofaríngeo para pesquisa de vírus respiratórios por Imunofluorescência e PCR: influenza A e B, parainfluenza 1, 2 e 3, adenovírus, metapneumovírus, vírus sincicial respiratório, rinovírus e coronavírus. RESULTADOS: A idade mediana da população de estudo foi de 12 (10-18) anos. No momento T1, ambos os grupos mostraram aumento significativo nos TMGs para todos os antígenos. Contudo, o grupo controle apresentou valores mais elevados para os antígenos A/H1N1 e A/H3N2 (p = 0,002 e 0,001, respectivamente). Houve maior aumento na porcentagem de indivíduos não infectados pelo HIV com títulos protetores A/H1N1 (96,6%) em comparação aos infectados pelo HIV (67,6%). No T1 (p=0,004). A porcentagem de indivíduos do grupo controle com aumento de quatro vezes ou mais nos títulos de anticorpos para A/H1N1 e A/H3N2 foram mais elevadas que no grupo HIV (p = 0,03 e 0,01, respectivamente). Agentes virais foram detectados em 39/60 (65%) dos episódios de infecção respiratória no grupo HIV e em 17/32 (53,1%) no grupo controle. Os vírus diagnosticados no grupo HIV e grupo controle foram respectivamente: adenovirus (8,6%), metapneumovirus (1,2%), rinovirus (16,8%), coronavirus (14,0 %) e influenza B (0,1%).CONCLUSÕES: A vacina sazonal contra os vírus da influenza foram imunogenicas em ambos os grupos. Ocorreram diferença nas taxas de soroproteção entre os grupos somente para o antígeno H1, que foi mais elevadas no grupo controle. O grupo controle também mostrou valores mais altos nos TMGs para os antígenos H1 e H3 depois da imunização. Os rinovirus (27,7%) e coronavirus (22,5%) foram os agentes mais prevalentes identificados no grupo infectado pelo HIV. No grupo controle, os vírus mais freqüentes foram os rinovirus (24,2%) e adenovirus (21,2%)
id USP_d0c8647772ab5a77a07666b53165ee99
oai_identifier_str oai:teses.usp.br:tde-24052011-164704
network_acronym_str USP
network_name_str Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
repository_id_str 2721
spelling Imunogenicidade da vacina contra o vírus da influenza sazonal em crianças e adolescentes infectados e não infectados pelo vírus da imunodeficiência humanaImmunogenicity of the vaccine against seasonal influenza in hiv-infected and non-infected children and adolescentsHIVHIVImmunogenicityImunogenicidadeInfecções respiratórias/virologiaInfluenza vaccinesRespiratory tract Infections/virologyVacinas contra influenzaINTRODUÇÃO: Indivíduos infectados pelo HIV apresentam maior risco de quadros graves de infecção por influenza sazonal e, portanto, devem receber doses anuais da vacina contra gripe. No entanto, a capacidade dos indivíduos responderem às vacinas com títulos apropriados de anticorpos depende de variáveis como tipo de antígeno vacinal, idade e grau de comprometimento imunológico no momento da imunização. OBJETIVOS: 1) Avaliar a imunogenicidade da vacina contra influenza sazonal em 37 pacientes infectados pelo HIV, em comparação com 29 indivíduos não infectados pelo HIV 2) Realizar a vigilância dos episódios de infecções respiratórias durante o período de acompanhamento após a vacinação. MÉTODOS: Ambos os grupos receberam a vacina contra o vírus da influenza sazonal recomendada para o hemisfério sul em 2008. A resposta de anticorpos contra os antígenos H1N1, H3N2 e B foi medida em amostras de sangue extraídas 1-2h antes da vacinação (T0), após 1 mês (T1) e após 6 meses (T6; apenas no Grupo HIV). A vigilância dos sintomas respiratórios foi realizada através de telefonemas semanais, durante 6 meses após a vacinação. Em indivíduos sintomáticos para infecções respiratórios foram coletadas amostras de lavado nasofaríngeo para pesquisa de vírus respiratórios por Imunofluorescência e PCR: influenza A e B, parainfluenza 1, 2 e 3, adenovírus, metapneumovírus, vírus sincicial respiratório, rinovírus e coronavírus. RESULTADOS: A idade mediana da população de estudo foi de 12 (10-18) anos. No momento T1, ambos os grupos mostraram aumento significativo nos TMGs para todos os antígenos. Contudo, o grupo controle apresentou valores mais elevados para os antígenos A/H1N1 e A/H3N2 (p = 0,002 e 0,001, respectivamente). Houve maior aumento na porcentagem de indivíduos não infectados pelo HIV com títulos protetores A/H1N1 (96,6%) em comparação aos infectados pelo HIV (67,6%). No T1 (p=0,004). A porcentagem de indivíduos do grupo controle com aumento de quatro vezes ou mais nos títulos de anticorpos para A/H1N1 e A/H3N2 foram mais elevadas que no grupo HIV (p = 0,03 e 0,01, respectivamente). Agentes virais foram detectados em 39/60 (65%) dos episódios de infecção respiratória no grupo HIV e em 17/32 (53,1%) no grupo controle. Os vírus diagnosticados no grupo HIV e grupo controle foram respectivamente: adenovirus (8,6%), metapneumovirus (1,2%), rinovirus (16,8%), coronavirus (14,0 %) e influenza B (0,1%).CONCLUSÕES: A vacina sazonal contra os vírus da influenza foram imunogenicas em ambos os grupos. Ocorreram diferença nas taxas de soroproteção entre os grupos somente para o antígeno H1, que foi mais elevadas no grupo controle. O grupo controle também mostrou valores mais altos nos TMGs para os antígenos H1 e H3 depois da imunização. Os rinovirus (27,7%) e coronavirus (22,5%) foram os agentes mais prevalentes identificados no grupo infectado pelo HIV. No grupo controle, os vírus mais freqüentes foram os rinovirus (24,2%) e adenovirus (21,2%)INTRODUCTION: Individuals infected with HIV are at higher risk for severe cases of seasonal influenza infection and therefore should receive annual doses of influenza vaccine. However, the ability to respond to vaccines respond appropriate antibodies titres depends on variables such as vaccine antigen, age and degree of immune impairment at immunization. OBJECTIVES: 1)To evaluate the immunogenicity of a seasonal influenza vaccine in 37 HIV-infected patients (HIV Group), compared to 29 uninfected individuals (Control Group) 2) To carry out a clinical and virological surveillance of influenza in this population during a follow-up period of six months. METHODS: Both groups received the vaccine against seasonal influenza virus recommended for the southern hemisphere in 2008. The antibody response against the antigens H1N1, H3N2 and B were measured in blood samples drawn at vaccination (T0), after 30 days (T1) and after 6 months (T6; only for HIV Group). Antibody titres >1:40 were considered protective against influenza infection A surveillance of respiratory symptoms was performed weekly by telephone calls for a post-vaccination follow-up period of 6 months. Samples were collected (nasal wash) if respiratory symptoms. DFA and real time PCR was used to diagnose influenza A virus (FLU A) and B (FLU B), respiratory syncytial virus (RSV), parainfluenza virus types 1, 2 and 3 ( Paraflu 1, 2 or 3), adenovirus, coronavirus, rhinovirus, metapneumovirus and bocavirus. RESULTS: The median age of the study population was 12 (10-18) years. At T0, there were no significant differences in the antibody geometric mean titres (GMTs) against all vaccine antigens between groups. One month after vaccination (T1), both groups showed significant increases in the antibody GMTs for all antigens. However, healthy controls showed higher values for antigens A/H1N1 and A/H3N2 (p = 0.002 and 0.001, respectively). There was a higher increase in the percentage of HIVuninfected subjects with protective A/H1N1 antibodies (96.6%) comparing to HIVinfected vaccinees (67.6%) at T1 (p = 0.004). The percentage in subjects control group with a fourfold or greater increase of A/H1N1 and A/H3N2 antibody titres was higher than that found in HIV group (p = 0.03 and p = 0.01, respectively. Viral agents were identified in 39/60 (65%) episodes of respiratory infections in HIV-infected group and in 17/32 episodes (53.1%) from the control group (P=0.273). The virus diagnosed in HIV group and control group were, respectively: Adenovirus (8;6), Metapneumovirus(1;2) Rinovirus(16;8), Coronavirus(14 ;0); Influenza B(0;1). CONCLUSIONS: The seasonal influenza vaccine was immunogenic in both groups. There were differences in seroprotection rates between groups only for AgH1, which was higher in the control group. The control group also showed a greater increase in GMTs for H1 and H3 antigens after immunization. Viral agents were identified in respiratory symptoms during the follow-up: Rhinoviruses (27.7%) and coronavirus (22.5%) were the most prevalent agents identified in HIV-infected individuals. In the control group, the viruses most frequently found were rhinoviruses (24.2%) and adenovirus (21.2%)Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USPMachado, Daisy MariaMachado, Alessandra Aparecida2011-02-22info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5134/tde-24052011-164704/reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USPinstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPLiberar o conteúdo para acesso público.info:eu-repo/semantics/openAccesspor2016-07-28T16:10:29Zoai:teses.usp.br:tde-24052011-164704Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.teses.usp.br/PUBhttp://www.teses.usp.br/cgi-bin/mtd2br.plvirginia@if.usp.br|| atendimento@aguia.usp.br||virginia@if.usp.bropendoar:27212016-07-28T16:10:29Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP - Universidade de São Paulo (USP)false
dc.title.none.fl_str_mv Imunogenicidade da vacina contra o vírus da influenza sazonal em crianças e adolescentes infectados e não infectados pelo vírus da imunodeficiência humana
Immunogenicity of the vaccine against seasonal influenza in hiv-infected and non-infected children and adolescents
title Imunogenicidade da vacina contra o vírus da influenza sazonal em crianças e adolescentes infectados e não infectados pelo vírus da imunodeficiência humana
spellingShingle Imunogenicidade da vacina contra o vírus da influenza sazonal em crianças e adolescentes infectados e não infectados pelo vírus da imunodeficiência humana
Machado, Alessandra Aparecida
HIV
HIV
Immunogenicity
Imunogenicidade
Infecções respiratórias/virologia
Influenza vaccines
Respiratory tract Infections/virology
Vacinas contra influenza
title_short Imunogenicidade da vacina contra o vírus da influenza sazonal em crianças e adolescentes infectados e não infectados pelo vírus da imunodeficiência humana
title_full Imunogenicidade da vacina contra o vírus da influenza sazonal em crianças e adolescentes infectados e não infectados pelo vírus da imunodeficiência humana
title_fullStr Imunogenicidade da vacina contra o vírus da influenza sazonal em crianças e adolescentes infectados e não infectados pelo vírus da imunodeficiência humana
title_full_unstemmed Imunogenicidade da vacina contra o vírus da influenza sazonal em crianças e adolescentes infectados e não infectados pelo vírus da imunodeficiência humana
title_sort Imunogenicidade da vacina contra o vírus da influenza sazonal em crianças e adolescentes infectados e não infectados pelo vírus da imunodeficiência humana
author Machado, Alessandra Aparecida
author_facet Machado, Alessandra Aparecida
author_role author
dc.contributor.none.fl_str_mv Machado, Daisy Maria
dc.contributor.author.fl_str_mv Machado, Alessandra Aparecida
dc.subject.por.fl_str_mv HIV
HIV
Immunogenicity
Imunogenicidade
Infecções respiratórias/virologia
Influenza vaccines
Respiratory tract Infections/virology
Vacinas contra influenza
topic HIV
HIV
Immunogenicity
Imunogenicidade
Infecções respiratórias/virologia
Influenza vaccines
Respiratory tract Infections/virology
Vacinas contra influenza
description INTRODUÇÃO: Indivíduos infectados pelo HIV apresentam maior risco de quadros graves de infecção por influenza sazonal e, portanto, devem receber doses anuais da vacina contra gripe. No entanto, a capacidade dos indivíduos responderem às vacinas com títulos apropriados de anticorpos depende de variáveis como tipo de antígeno vacinal, idade e grau de comprometimento imunológico no momento da imunização. OBJETIVOS: 1) Avaliar a imunogenicidade da vacina contra influenza sazonal em 37 pacientes infectados pelo HIV, em comparação com 29 indivíduos não infectados pelo HIV 2) Realizar a vigilância dos episódios de infecções respiratórias durante o período de acompanhamento após a vacinação. MÉTODOS: Ambos os grupos receberam a vacina contra o vírus da influenza sazonal recomendada para o hemisfério sul em 2008. A resposta de anticorpos contra os antígenos H1N1, H3N2 e B foi medida em amostras de sangue extraídas 1-2h antes da vacinação (T0), após 1 mês (T1) e após 6 meses (T6; apenas no Grupo HIV). A vigilância dos sintomas respiratórios foi realizada através de telefonemas semanais, durante 6 meses após a vacinação. Em indivíduos sintomáticos para infecções respiratórios foram coletadas amostras de lavado nasofaríngeo para pesquisa de vírus respiratórios por Imunofluorescência e PCR: influenza A e B, parainfluenza 1, 2 e 3, adenovírus, metapneumovírus, vírus sincicial respiratório, rinovírus e coronavírus. RESULTADOS: A idade mediana da população de estudo foi de 12 (10-18) anos. No momento T1, ambos os grupos mostraram aumento significativo nos TMGs para todos os antígenos. Contudo, o grupo controle apresentou valores mais elevados para os antígenos A/H1N1 e A/H3N2 (p = 0,002 e 0,001, respectivamente). Houve maior aumento na porcentagem de indivíduos não infectados pelo HIV com títulos protetores A/H1N1 (96,6%) em comparação aos infectados pelo HIV (67,6%). No T1 (p=0,004). A porcentagem de indivíduos do grupo controle com aumento de quatro vezes ou mais nos títulos de anticorpos para A/H1N1 e A/H3N2 foram mais elevadas que no grupo HIV (p = 0,03 e 0,01, respectivamente). Agentes virais foram detectados em 39/60 (65%) dos episódios de infecção respiratória no grupo HIV e em 17/32 (53,1%) no grupo controle. Os vírus diagnosticados no grupo HIV e grupo controle foram respectivamente: adenovirus (8,6%), metapneumovirus (1,2%), rinovirus (16,8%), coronavirus (14,0 %) e influenza B (0,1%).CONCLUSÕES: A vacina sazonal contra os vírus da influenza foram imunogenicas em ambos os grupos. Ocorreram diferença nas taxas de soroproteção entre os grupos somente para o antígeno H1, que foi mais elevadas no grupo controle. O grupo controle também mostrou valores mais altos nos TMGs para os antígenos H1 e H3 depois da imunização. Os rinovirus (27,7%) e coronavirus (22,5%) foram os agentes mais prevalentes identificados no grupo infectado pelo HIV. No grupo controle, os vírus mais freqüentes foram os rinovirus (24,2%) e adenovirus (21,2%)
publishDate 2011
dc.date.none.fl_str_mv 2011-02-22
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5134/tde-24052011-164704/
url http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5134/tde-24052011-164704/
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv
dc.rights.driver.fl_str_mv Liberar o conteúdo para acesso público.
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Liberar o conteúdo para acesso público.
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.coverage.none.fl_str_mv
dc.publisher.none.fl_str_mv Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
publisher.none.fl_str_mv Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
dc.source.none.fl_str_mv
reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
instname:Universidade de São Paulo (USP)
instacron:USP
instname_str Universidade de São Paulo (USP)
instacron_str USP
institution USP
reponame_str Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
collection Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
repository.name.fl_str_mv Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP - Universidade de São Paulo (USP)
repository.mail.fl_str_mv virginia@if.usp.br|| atendimento@aguia.usp.br||virginia@if.usp.br
_version_ 1815257303596662784