Reformar não é construir. A reabilitação de edifícios verticais: novas formas de morar em São Paulo no século XXl

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Alejandra Maria Devecchi
Data de Publicação: 2010
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
Texto Completo: https://doi.org/10.11606/T.16.2010.tde-15062010-132024
Resumo: Percorrendo a área central da cidade de São Paulo surpreende a existência de numerosos edifícios verticais totalmente vazios. São construções com mais de cinco pavimentos, geralmente empreendidos na primeira metade do século vinte com a vanguarda tecnológica da época, que por diversas razões seus proprietários preferiram fechar. Também, surpreende que a forma urbana vertical tão disseminada na cidade não esteja associada ao aumento de densidades demográficas. Neste contexto, a formulação de uma política urbana embasada na compactação da cidade e na utilização do patrimônio construído subutilizado parece uma idéia sensata. O presente trabalho, através do inventário das edificações construídas até 1945 nos distritos da Sé e República e da pesquisa sobre intervenções de reforma no mundo, tem como objetivo central a indicação de tecnologias de reforma para a reabilitação de edifícios verticais. Desmistificando a idéia corrente no meio empresarial brasileiro de que a produção habitacional através da reforma de edifícios verticais obsoletos é um processo economicamente inviável, sem mercado e com barreiras legais intransponíveis, este trabalho demonstra que a formulação de uma política de reforma de edifícios altos constitui uma oportunidade única de mobilização de recursos materiais subutilizados, de reestruturação produtiva da indústria da construção civil assim como de compactação da cidade através da intensificação do uso do solo em áreas centrais.
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