Terapia cecular em camundongos utilizando células CHO secretoras de endostatina transplantadas em dispositivos de imunoisolamento

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Vallejo, Natália Malavasi
Data de Publicação: 2008
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
Texto Completo: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/85/85131/tde-09092009-185059/
Resumo: Endostatina, um fragmento do colágeno XVIII de 20 kDa, é um potente inibidor de angiogênese e crescimento tumoral. Foi previamente demonstrado que a administração contínua de endostatina em modelos animais melhorou a eficácia e potência da terapia antitumoral, comparada com a administração subcutânea diária por injeções de endostatina. A liberação contínua da proteína antiangiogênica endostatina para a circulação sistêmica poderia ser um tratamento antiangiogênico ideal. O sistema Theracyte é um sistema de membranas de politetrafluoretileno semi-permeáveis para macro-encapsulamento e implante de células geneticamente modificadas para liberação de proteínas terapêuticas in vivo e que não requer a imunossupressão do hospedeiro. Com a finalidade de demonstrar a utilidade deste sistema, células CHO expressando (his)6-met-endostatina foram injetadas em dispositivos de imunoisolamento Theracyte, que foram imediatamente implantados em camundongos imunodeficientes (SCID). Em outro modelo de implante de dispositivos de imunoisolamento, os dispositivos Theracyte foram implantados em animais e depois do tempo de cicatrização (17 dias), as células expressando endostatina foram injetadas dentro dos dispositivos. Níveis altos e constantes de endostatina de até 3,7 g/ml foram detectados no plasma durante os dois meses de duração do estudo em ambos os modelos de implante dos dispositivos de imunoisolamento. Níveis mais altos de endostatina (até 6,7 g/ml) foram detectados no plasma de animais implantados com o mesmo número de células livres. Análise histológica de cortes corados por hematoxilina/eosina dos dispositivos retirados dos animais mostraram que haviam células aparentemente viáveis dentro dos dispositivos. A análise imuno-histoquímica utilizando anticorpo anti-endostatina mostrou a existência de reação nas células dentro do dispositivo e também do lado de fora, demonstrando que a endostatina, secretada pelas células recombinantes confinadas, extravasou da membrana, atingindo os tecidos ao redor.
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spelling Terapia cecular em camundongos utilizando células CHO secretoras de endostatina transplantadas em dispositivos de imunoisolamentoOBTAINING HIGH SERUM LEVELS OF MURINE ENDOSTATIN IN MICE USING RECOMBINANT CHINESE HAMSTER OVARY CELLS SECRETING ENDOSTATIN TRANSPLANTED IN IMUNOISOLATION DEVICESAltos níveisAltos níveisAngiogêneseAngiogêneseEndostatinaEndostatinaTheracyteTheracyteEndostatina, um fragmento do colágeno XVIII de 20 kDa, é um potente inibidor de angiogênese e crescimento tumoral. Foi previamente demonstrado que a administração contínua de endostatina em modelos animais melhorou a eficácia e potência da terapia antitumoral, comparada com a administração subcutânea diária por injeções de endostatina. A liberação contínua da proteína antiangiogênica endostatina para a circulação sistêmica poderia ser um tratamento antiangiogênico ideal. O sistema Theracyte é um sistema de membranas de politetrafluoretileno semi-permeáveis para macro-encapsulamento e implante de células geneticamente modificadas para liberação de proteínas terapêuticas in vivo e que não requer a imunossupressão do hospedeiro. Com a finalidade de demonstrar a utilidade deste sistema, células CHO expressando (his)6-met-endostatina foram injetadas em dispositivos de imunoisolamento Theracyte, que foram imediatamente implantados em camundongos imunodeficientes (SCID). Em outro modelo de implante de dispositivos de imunoisolamento, os dispositivos Theracyte foram implantados em animais e depois do tempo de cicatrização (17 dias), as células expressando endostatina foram injetadas dentro dos dispositivos. Níveis altos e constantes de endostatina de até 3,7 g/ml foram detectados no plasma durante os dois meses de duração do estudo em ambos os modelos de implante dos dispositivos de imunoisolamento. Níveis mais altos de endostatina (até 6,7 g/ml) foram detectados no plasma de animais implantados com o mesmo número de células livres. Análise histológica de cortes corados por hematoxilina/eosina dos dispositivos retirados dos animais mostraram que haviam células aparentemente viáveis dentro dos dispositivos. A análise imuno-histoquímica utilizando anticorpo anti-endostatina mostrou a existência de reação nas células dentro do dispositivo e também do lado de fora, demonstrando que a endostatina, secretada pelas células recombinantes confinadas, extravasou da membrana, atingindo os tecidos ao redor.Endostatin, a 20 kDa C-terminal fragment of collagen XVIII, is a potent inhibitor of angiogenesis and tumor growth. It has been shown that endostatin continuous administration in animal models improves the efficacy and potency of the antitumoral therapy, compared to bolus subcutaneous daily administration. Continuous delivery of the antiangiogenic protein endostatin to the systemic circulation would be an optimal treatment for tumor. The Theracyte system is a semi-permeable membrane macro-encapsulation system for implantation of genetically engineered cells for therapeutic proteins delivery in vivo and which do not require host immunosuppression. To demonstrate the utility of this system, CHO cells expressing (his)6- met-endostatin where loaded into Theracyte immunoisolation devices which were immediately implanted into SCID mice. In another model for the immunoisolation devices implant, Theracyte devices were implanted into animals and after healing (17 days later), the cells expressing endostatin were injected within the devices. High and constant levels of endostatin of up to 3,7 g/ml were detected in plasma throughout the two months duration of the study in both models of immunoisolation device implant. Higher plasma levels of endostatin (up to 6,7 g/mL) were observed in animals implanted with the same amount of free cells. Histological analysis of hematoxilin/eosin stained devices withdrawn from the animals showed that there were apparently viable cells within the devices. Immunohistochemistry using anti-endostatin antibody showed that there are reaction in the cells within the devices and outside them, demonstrating that endostatin, secreted by the confined recombinant cells, permeated trough the membrane, reaching the surrounding tissues.Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USPDias, Ligia Ely Morganti FerreiraVallejo, Natália Malavasi2008-05-26info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/85/85131/tde-09092009-185059/reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USPinstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPLiberar o conteúdo para acesso público.info:eu-repo/semantics/openAccesspor2016-07-28T16:10:00Zoai:teses.usp.br:tde-09092009-185059Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.teses.usp.br/PUBhttp://www.teses.usp.br/cgi-bin/mtd2br.plvirginia@if.usp.br|| atendimento@aguia.usp.br||virginia@if.usp.bropendoar:27212016-07-28T16:10Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP - Universidade de São Paulo (USP)false
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