Estudo comparativo da reabsorção radicular apical, decorrente do tratamento ortodôntico, em pacientes tratados com a técnica do arco de canto simplificada, do arco reto e com a terapia bioeficiente.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Canto, Graziela de Luca
Data de Publicação: 1997
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
Texto Completo: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/25/25134/tde-11032005-142524/
Resumo: A reabsorção radicular apical constitui um efeito indesejável, porém freqüente, do tratamento ortodôntico e por este motivo, várias técnicas e materiais têm sido desenvolvidos visando diminuir esse efeito deletério. Uma das mais recentes técnicas desenvolvidas é a Terapia Bioeficiente, que utiliza materiais ortodônticos contemporâneos. O objetivo principal deste estudo foi comparar a quantidade de reabsorção radicular pós-tratamento, em pacientes tratados com a técnica do Arco de Canto Simplificada (grupo 1), do Arco Reto (grupo 2) e com a Terapia Bioeficiente (grupo 3). Buscou ainda, comparar o tempo de tratamento entre as técnicas, avaliar a quantidade de reabsorção radicular apical decorrente do tratamento ortodôntico e a prevalência da reabsorção nos incisivos superiores e inferiores. Deste modo, foram obtidas radiografias periapicais, pela técnica do paralelismo, dos incisivos superiores e inferiores de 90 pacientes, divididos em 3 grupos, os quais apresentavam uma média de idade ao início do tratamento de 13,92, 14,18 e 14,29 anos nos grupos 1, 2 e 3 , respectivamente. A reabsorção foi classificada por escores, por 2 examinadores, de acordo com o método proposto por LEVANDER; MALMGREN76. A calibração intra e interexaminadores foi considerada excelente pelo coeficiente de concordância de Kendall. Os resultados do teste de Kruskal-Wallis demonstraram que o grupo 3 (Terapia Bioeficiente) apresentou menos reabsorção que os demais. O teste de Scheffé revelou que o tempo de tratamento foi maior para o grupo 1 (Arco de Canto Simplificada) do que para os demais. Considerando toda a amostra, não se encontrou reabsorção radicular em 2,25% dos dentes analisados. Foi observada reabsorção leve em 42,56% dos dentes, reabsorção moderada em 53,37%, reabsorção acentuada em 1,40% e em somente 0,42% dos dentes, a reabsorção foi classificada como extrema. A prevalência de reabsorção para cada incisivo indicou maior reabsorção para os incisivos centrais superiores, seguidos dos incisivos laterais superiores, incisivos centrais inferiores e, por último, os incisivos laterais inferiores.
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Buscou ainda, comparar o tempo de tratamento entre as técnicas, avaliar a quantidade de reabsorção radicular apical decorrente do tratamento ortodôntico e a prevalência da reabsorção nos incisivos superiores e inferiores. Deste modo, foram obtidas radiografias periapicais, pela técnica do paralelismo, dos incisivos superiores e inferiores de 90 pacientes, divididos em 3 grupos, os quais apresentavam uma média de idade ao início do tratamento de 13,92, 14,18 e 14,29 anos nos grupos 1, 2 e 3 , respectivamente. A reabsorção foi classificada por escores, por 2 examinadores, de acordo com o método proposto por LEVANDER; MALMGREN76. A calibração intra e interexaminadores foi considerada excelente pelo coeficiente de concordância de Kendall. Os resultados do teste de Kruskal-Wallis demonstraram que o grupo 3 (Terapia Bioeficiente) apresentou menos reabsorção que os demais. O teste de Scheffé revelou que o tempo de tratamento foi maior para o grupo 1 (Arco de Canto Simplificada) do que para os demais. Considerando toda a amostra, não se encontrou reabsorção radicular em 2,25% dos dentes analisados. Foi observada reabsorção leve em 42,56% dos dentes, reabsorção moderada em 53,37%, reabsorção acentuada em 1,40% e em somente 0,42% dos dentes, a reabsorção foi classificada como extrema. A prevalência de reabsorção para cada incisivo indicou maior reabsorção para os incisivos centrais superiores, seguidos dos incisivos laterais superiores, incisivos centrais inferiores e, por último, os incisivos laterais inferiores.Apical root resorption is an undesirable, but frequent side effect of orthodontic treatment, and therefore improvements in orthodontic materials and techniques are in constant development to decrease it. One of the most recently developed orthodontic techniques is the Bioefficient Therapy, that utilizes the most contemporary orthodontic materials. Therefore, the primary objective of this study was to compare the amount of root resorption after orthodontic treatment between the simplified standard edgewise technique (group 1), the edgewise straight wire system (group 2) and the Bioefficient Therapy (group 3). It was also the purpose of this investigation to compare the treatment time between these techniques, as well as the amount of root resorption in the whole sample studied, and the prevalence of root resorption in the upper and lower incisors. Thus, periapical radiographs using the long cone paralleling technique were obtained for the upper and lower incisors from 30 patients for each group. The mean ages of the patients at the beginning of treatment were 13.92, 14.18 and 14.29 for groups 1, 2, and 3, respectively. Root resorption was ranked by scores, according to the method of LEVANDER; MALMGREN76, by 2 examiners, that presented an excellent intra and interexaminer calibration by Kendall concordance coefficient. Results of the Kruskal-Wallis test demonstrated that group 3 (Bioefficient Therapy) presented less root resorption than the others. The Scheffé test demonstrated that treatment time was longer for group 1 (simplified standard edgewise technique) as compared to the others. Considering the whole sample, there was no root resorption in 2.25% of the analyzed teeth. There was only a slight resorption in 42.56%, a moderate resorption in 53.37%, an accentuated resorption in 1.40% and an extreme root resorption in only 0.42% of the teeth. The prevalence of resorption for each incisor indicated, in decreasing order, a larger resorption for the upper centrals, followed by the upper laterals, lower centrals and lastly, the lower lateral incisors.Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USPJanson, Guilherme dos Reis PereiraCanto, Graziela de Luca1997-12-05info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/25/25134/tde-11032005-142524/reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USPinstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPLiberar o conteúdo para acesso público.info:eu-repo/semantics/openAccesspor2019-07-08T21:34:55Zoai:teses.usp.br:tde-11032005-142524Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.teses.usp.br/PUBhttp://www.teses.usp.br/cgi-bin/mtd2br.plvirginia@if.usp.br|| atendimento@aguia.usp.br||virginia@if.usp.bropendoar:27212019-07-08T21:34:55Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP - Universidade de São Paulo (USP)false
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